O Verdadeiro Significado do Natal [Conto Cristão]

6.Museu Americano de História Natural

Celi acordou mais do que animada! Amanhã! Amanhã seria o Natal!

Levantando-se rápido demais da cama, ela faz uma oração de gratidão a Deus e logo faz sua higiene pessoal, descendo as escadas apressada, grita o nome de Mirela, que não é atendido.
- Ah é, ela viajou, que burrice a minha - Celi fala dando um tapa em sua testa.

Se dirigindo a cozinha resolve comer apenas um cereal com leite, já que a mesma era péssima fazendo comida, não que ela não soubesse, ela sabia fazer, mais nunca conseguira fritar um ovo sem ao menos queimar boa parte do alimento.

E agora que Mirela ia passar um tempo fora, ela ia ter que se virar, era bom que treinava para quando se cassase, se não o sortudo teria que comer enlatados junto com ela.

Logo depois de terminar seu café, se arrumou para sair, já que em casa estava entediante.

Abrindo a porta de casa um vento gelado beijou o seu rosto, fazendo um calafrio percorrer por todo o seu corpo, e como efeito ela estremesse.

Saindo, Celi observava tudo ao seu redor, a cidade estava bem mais movimentada do que o normal, afinal estavam em véspera de Natal.

Celi sorriu ao ver a neve cair lentamente, em dezembro não nevava muito, então o chão estava coberto por uma fina camada de neve.

Depois de meia hora andando por Nova Iorque, ela enfim decide o que irá fazer.
Comprar os presentes ora! Andando de loja em loja, ela compra algumas coisas para sua família.

Para seu pai, comprara alguns materiais de pesca já que o mesmo era praticamente viciado naquilo.

Para sua mãe um conjunto de panelas da qual ela estava doida havia anos.

E para seu irmão, comprou um brinquelo lego já que o garoto adorava.

E agora... O que Charles gostava?

Ainda andando sem rumo Celi para de súbito quando vê um globo terrestre em uma vitrine, ele era perfeito!

Entrando na loja, uma sino toca anunciando sua chegada, olhando para os lados na esperança de encontrar um vendedor,  vê unicamente um gato preto e branco dormindo sob o caixa.

Aproximando-se devagar Celi faz carinho na cabeça do animal que apenas direciona um olhar sonolento para a garota, mais logo volta a dormir quando vê que não há nenhum perigo.

- Pois não? - Uma voz masculina ressoa em seus ouvidos fazendo-a se virar, encontrando um senhor de idade com uma touca na cabeça.

- Olá! Gostaria de ver aquele globo que está na vitrine - Celi responde simpática.

Sem mais uma palavra o senhor pega o objeto de porte médio e lhe entrega, que o analisa.

- Irei levar,  será que por acaso você teria alguns cartões natalinos?