ATO 4: BEATRICE

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Todas as saídas do salão estavam fechadas, dentro dele, cerca de 100 pessoas, incluindo as crianças da Mansão, ela não queria que elas morressem, mas era o sacrifício necessário.

Ninguém poderia sair vivo dali.

Ela enganou a todos, sua aparência frágil e submissa era uma fachada para seus verdadeiros propósitos, e estava disposta a matar qualquer um que se colocasse no seu caminho.

Após trancar todas as saídas do salão, pôs o resto do plano em prática, subiu em direção ao porão da casa, que se encontrava bem em cima do salão, ela teria que ser rápida, já que teria apenas alguns segundos de oportunidade, as portas não seriam fortes o bastante para aguentar uma multidão desesperada.

"Ainda bem que ainda não perceberam", pensou consigo mesma.

Chegando no porão, começou a preparação, no meio do cômodo, havia uma madeira solta no chão, ela puxou essa madeira e embaixo havia a abertura de um cano que levava a alguns pontos do teto do salão.

Após retirar completamente a madeira e retirar o excesso de poeira do cano, se levantou novamente e andou em direção a um grande baú de madeira num dos cantos do cômodo, na tampa do baú, um rabisco feito com pincel, escrito: "Alice e Mia estiveram aqui".

- Como você era inocente - disse a moça, sorrindo de forma melancólica.

Ela abre o baú e observa atentamente o seu conteúdo: um grande galão de óleo que ela havia colocado lá a algumas semanas, o seu objetivo era claro: iria queimar os Monarcas, até o último deles.

Dentro do baú também havia uma grande mangueira, que ela conectou no baú e foi em direção ao cano para a encaixar lá.

Quando estava prestes a conectar a mangueira, um projétil acerta seu braço e ela cai no chão.

- AAAAAAH! MERDA! - ela grita de dor.

A figura que atirou surge das sombras, um homem alto, com a cabeça completamente ensanguentada, a moça pensou que ele estivesse morto.

- Sua putinha! É assim que agradece por tudo que fizemos por você?!?!

Ele se aproxima de seu corpo, ela estava se contorcendo de dor, com o seu ferimento espirrando sangue.

- Eu nunca gostei de você mesmo - ele diz, apontando a arma para ela - Pelo menos não verei mais a sua cara de vagabunda!

Vendo a arma apontada para seu corpo, ela reage, sacando a arma que estava em sua cintura.

"Espero que ainda tenha alguma bala", ela pensa, desesperada.

- Nem pense nisso! - ele grita, colocando o dedo no gatilho.

BANG!

- AAAAAAAAAH!!!!

O sangue se espalha pelo chão.

salute! (Eu Voltei!!!)Where stories live. Discover now