Linha reta ... 17

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Quando chegar a hora de morrer não quero perder nem um segundo: morre-se apenas uma vez.

A. Amurri

       

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      .     Trovões ecoavam por todo o céu ,estremecendo a terra embaixo dos meus pés . Os relâmpagos clareavam o horizonte ,deixando riscos luminosos entre as nuvens negras .

 Os relâmpagos clareavam o horizonte ,deixando riscos luminosos entre as nuvens negras

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Era dia, apesar de estar escuro como se fosse dezenove horas. Meus pés descalços esmagavam a lama macia e as folhas secas ,estava de pé ,no alto de uma colina , o vento parecia arrancar as árvores ,mas eu não conseguia sentir . Não conseguia sentir a lama fria entre meus dedos ,nem os pingos da chuva sobre meu cabelo...Eu só poderia estar sonhando !
      O tempo passou ,e a mulher de preto não apareceu . Não conseguia entender o significado daquele sonho , realmente não tinha significado . Senti uma imensa vontade de ir para casa , e deitar na minha cama quentinha ,adormecer ouvindo o som da chuva . E quando abri os olhos ,estava parada no meio do meu quarto ,a cama estava arrumada , eu nunca dobrava a coberta , era meio que um costume . Minha desculpa era ,daqui a pouco vou deitar de novo ,pra que dobrar ?
Mas estava dobrada,as folhas amassadas  sobre a mesa ,foram recolhidas . Estava tudo arrumado ,como se eu não entrasse ali a dias . Abri a porta e segui pelo corredor vazio , não havia ninguém em casa ,nem na rua .

 Abri a porta e segui pelo corredor vazio , não havia ninguém em casa ,nem na rua

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ALMAS PERDIDAS (Livro III)Onde histórias criam vida. Descubra agora