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- para onde vamos esse ano. A nossa familia tem um costume de ir para uma casa na praia sempre no mês de dezembro

- ao mesmo sítio Évora eu nem sei porque perguntou. Meu pai falou impaciente

- só queria saber. Dei de ombros

- o Welington pode ir. Porque raios eu me assustei ao ouvir o seu nome, ele nem sequer me pertence e vice-versa

- claro afinal é seu namorado. Vai dar merda. E deu

- já que estamos aqui sozinhos poderíamos nos divertir

- ficou maluco

- não.

- ótimo. Agelica comemorou e pegou no seu telefone

- sem telefones na mesa Angelica

- desculpa pai. Voltou a guardar e pegou em seu garfo

- ela nunca aprende todo mundo sabe disso. Eu falei

- verdade. Meus pais concordaram

- o Maicon esse ano vai

- não, dessa vez ele nem tem como fugir os pais querem que ele para passe o fim do ano com a família

- bem feito aquilo de: alô mãe estou aqui do outro lado da cidade, a familia da Évora me obrigou a vir já não funciona. Rimos

- um idiota mesmo. Falei e voltamos a comer

O Maicon pegava nas suas coisas uma semana antes, na semana da nossa viagem ele dizia para a mãe que o obrigamos a vir

- gente eu vou embora os pratos a Angelica vai lavar ela não faz nada

- mas namoro

- o que namroar tem haver com os pratos. Perguntei.- Angelica os pratos e por favor lave as panelas não se faz de sonsa dizendo que não viu

- eu não iria fazer isso. Ela iria, iria sim. Ela sempre faz isso quando lava os pratos e a nossa mãe a defende

- nos emgana que gostamos. Meu pai falou e se retirou da mesa

Quais seriam os meus planos para 2022, tinha tanta coisa na minha mente mas do que eu tinha certeza é que eu não iria cumprir nem 50% das metas

A preguiça é um pecado mas é um pecado delicioso diga-se de passagem, mas uns 25% eu conseguiria

- o que a senhora tanto pensa. Meu cunhado me perguntou e a sua mão foi parar na minha cintura

Porquê que eu gostei disso, porquê que eu não fiz nada em relação ao seu toque.l, porque raios ele tinha aquele efeito sobre mim

Eu estava na merda, aquele maldito toque, eu o olhei sem saber o que dizer, estava confusa mas mesmo assim o olhei ele não decifrava nada em seu olhar

- pensar. Foi a única coisa que consegui dizer, afinal o que eu ando a fazer ultimamente é pensar nele

- em que

- nada. Sorri e segurei em sua mão e sorri uma outra vez, não Évora não, não

- fica comigo, a sua irmã não precisa saber. Foi essa a propostas

- o que. Perguntei assustada

- aceita eu sei que você quer. Ele estava a me propor uma coisa absurda

- vai aceitar ou não. A única coisa que eu sabia era o olhar incrédula.- eu quero você e você me quer porque não podemos

- um, é proibido. Dois, você é o namorado da minha irmã. E terceiro, que proposta idiota é essa

- nós os dois sabemos que isso não é idiota. Seu nariz tocou no meu

- por favor vamos mater distância. Me afastei dele.- não só esse tipo de distância você tem de ficar tipo...bem longe de mim vinte passos se for possível

Eu não posso me tornar ou sequer me comportar como uma maldita adolescente apaixonada, é demasiado idiota. Tipo muito mesmo

- eu não vou desistir. Se levantou e ajeitou seu casaco e eu fiquei com a cabeça baixa enquanto olhava para os meus dedos

- eu sou uma completa idiota. Falei comigo mesma.- com certeza. Me levantei e fui par casa. E se eu...Não Évora você não vai aceitar

Eu juro que eu tentei não aceitar a proposta mas o desejo por ter ele foi mas forte

- Eu aceito, mas com uma condição

- qualquer coisa eu aceito. Meu cunhado sorriu alegremente

É meu bem, e o prêmio de pior irmã do ano vai para...rufem os tambores...Évora Solano

- au. Disse assim que uma bola bateu na minha cara.- eu sei que estava destriada mas não precisava

- me desculpa. Concordei ainda de olhos fechados.- não vi você

- tudo bem. Mano, o que está a acontecer comigo? Eu não gritei, eu não mandei o moço ir para o inferno, eu preciso de terapia

- me desculpa mesmo. Falou um pouco assustado.- o que você quer em troca

Foi só agora que olhei para ele, ar de preocupado, suado e descamisado, repito, DESCAMISADO

- você. Sussurrei enquanto olhava para o seu abdómen

- hã. Perguntou sem entender

- um algodão doce. Sorri e vi ele ir comprar com um senhor, eu não estou bem ultimamente, nem de longe eu pensei que ele não iria comprar mesmo

- seu algodão Doce. Me entregou e eu sorri ainda mais.- e mais uma vez me desculpa

- olha se você me bater mais uma vez com a sua bola e se desculpar com um hambúrguer quem sabe eu perdoe você. Rimos

- entendi. Me levantei e terminei meu algodão doce.- nos vemos por aí...

- Jorge. Ele disse com um sotaque, não saiu Jorge da sua boca sabe aquele sotaque espanhol ao chamar o nome roger, não? Sai mais tipo rorge mas não dessa maneira soa mais como Rorhe, exacto é isso Rorhe

- e o seu Nome é...

- você vai esquer ele quando voltar a jogar. Ficou confuso.- Évora

- Évora...Não vou esquecer. E ele esqueceu

- você vai esquecer. Ri e me despedi dele com um toque

Quem sabe em outra vida Where stories live. Discover now