- Évora. Olhei para o Maicon.- você está bem
- não. Chorei e ele me abraçou.- ele nunca me amou ele sempre amou ela
- eu nunca confiei nele e você sabe disso. Ele olhou para mim.- você nunca estará sozinha mundinho
- eu quero ficar sozinha
- você não vai ficar sozinha. Disse determinado.- você está muito delicada e frágil eu não quero que você tenha um ataque
- eu não vou ter. Prometi mas ele negou.- o que foi
- vamos ao hospital, não adianta negar vamos a uma consulta com a sua psicóloga
- não será preciso. Neguei e ele negou.- ela não me vê faz meses e para ela eu estou bem ok. Me caregou em su colo e eu murmurei
- então senhora psicóloga essa senhorita precisa de uma secção
- sente-se
- não...agora eu quero fazer soiznha. Maicon ficou quieto mas depois concordou se retirando. O Maicon escutava as minhas confissões de terapia e as vezes até opinava
- então Évora o que tem acontecido
- muita coisa. sussurrei.- eu comecei a ter um relacionamento as escondidas com o meu cundado a minha irmã me ameaçou com uma faca e quando ela me viu beijando ele em uma festa ela bateu em mim como se não houvesse o amanhã, ela praticamente me espancou. Ela mentiu para os meus pais que fui eu quem fiz aquilo tudo, eu tive vários ataques de pânico e as vezes eram difíceis de controlar
- mas você se sentia feliz ao lado do seu cunhado. Concordei.- ele faz você feliz
- sim e muito. Limpei minhas lágrimas
- se você podesse escolher um mundo sem ele e um mundo com ele qual você escolheria
- o mundo com ele. Sussurei de cabeça baixa.- ele me faz bem, bom me fazia bem né ele terminou comigo e disse o quão amava a minha irmã eu não passei de uma simples diversão
- você escolheu essa vida, você quem quis ficar no lugar da amante. Ela estava certa.- você já tentou parar e pensar só em você olha, se afasta dele por um tempo ele tem feito muito mal a você, não só a você como também o seu psicológico. Eu concordei com ela.- faz o que você achar o certo Évora. Concordei
- agora que ele terminou comigo eu não tenho como pensar só em mim. O que eu devo fazer Ananda me dê um conselho eu estou perdida
- eu sou a sua psicóloga e não seu cúpido você deveria me pagar a mais sabe disso não sabe. Ela estava certa mais uma vez eu nem sei porque estava tendo aquela secção de terapia
Nada me fazia sentir bem nada mesmo a unica coisa que vinha a minha cabeça era o Welli, ela estava certa eu deveria tirar um tirar um tempo para pensar
- como você se sente. Olhei para ela confisa.- mentalmente
- morta, usada, desgastada eu sinto vontade de morrer. Ela me olhou assustada.- é sério alguma vez já quebram o seu coração dessa maneira
- talvez mas não estamos aqui para falar de mim Évora. Revirou os olhos.- você tem tomado os compridos
- eu deitei todos eles. Dei de ombros
- você é burra ou o que. A mesma perguntou impaciente e eu ri.- você sabe que aquilo é importante para a sua saúde não só física como também mental
- eu preciso ir o Maicon deve estar a minha espera. Me levantei e ela me bateu de leve, e segurou meu braço.- por favor Ananda me deixa ir
- você vai comigo ao doutor Eduardo fazer alguns exames. Neguei.- vai sim
- Ananda o Eduardo vai me matar se souber o que eu fiz. Chorei e ela negou várias vezes rindo da minha própria desgraça
- nós vamos sim. Saímos do seu consultório e vi o Maicon esperar por mim sentado ele se levantou
- não é nada
- é sim, ela parou de tomar os comprimidos
- você parou de tomar os comprimidos. Gritou.- o que são aquelas coisas na frasco
- doces. Vi o Maicon ficar sem ar e me olhar com reprovação
- você está com depressão. Eduardo falou.- você parou de tomar os compidos que dei a você
- doces, ela substituiu por doces. Maicon negou olhando para mim zangado.- você não pode parar de tomar os comprimidos
- Évora o que você tem na cabeça, me diz o que você tem. Como podem ver eu tenho uma relação muito saudável com os meus médicos o que era engraçado.- por doces você superou qualquer um. Doutor Eduardo falou para mim
- eu não quero. Chorei.- eu estou morrendo aos poucos
- você não está e não vai. Suas mãos foraram parar nas minhas bochechas.- eu te amo e nunca mais diga isso
- a Évora foi diagnósticada com depressão. Meus pais olharam para mim
- pensasse nisso antes de roubar o namorado da sua irmã e isso aí...deve ser só um drama
- você é um idiota senhor lutz. Maicon falou e fomos para o meu quarto.- não pare de tomar os compridos ok, qualquer coisa é só ligar para mim que eu venho a correr. Não duvido
- eu sei. Sussurei.- vai para casa
- você vai ficar bem
- claro que sim, vai lá não é a minha primeira depressão. Brinquei e ele negou balançando a cabeça rapidamente
- fica bem
- eu vou ficar bem. Ele beijou a minha testa e foi embora
Caminhei em direção a de baixo da cama e abri um pequeno baú eu havia parado com aquilo porque que tinha que ser logo agora
Dizem que não controlamos a nossa dor mas para mim a unica solução era aquela
Peguei na lâmina e a olhei antes de passar elo meu pulso, ver ele sagrar foi como um alívio aquilo não era drama
- porquê. Me perguntei enquato cavava mais fundo mas parei e olhei para o meu braço fui a casa de banho e limpei a ferida com dor
- maninha...uau você é tão dramática. Olhou para o meu pulso.- você chegou a esse ponto. Fez beiço olhando para mim
- sai do meu quarto. Disse calma eu não queria discutir com ninguém naquele momento
- o que foi vai queixar par o seu amiguinho o Maicon
- Sai do meu quarto. Bati nela.- a sua presença me irrita. Bati nela outra vez e vi ela gritar.- eu cansei de você
- o que está a acontecer aqui. Meu pai entrou e viu a Angelica no chão
- ela bateu em mim pai ela bateu em mim. chorou no colo do meu pai e ele olhou para mim desapontado
- Évora porque você bate na sua irmã
- eu...
Não consegui me explicar ele se levantou e veio até mim.- você nem sequer me ouve o que eu fiz para você. Chorei.- você nunca quer saber o meu lado da história você bateu em mim- filha porque você fez isso. Olhei para a minha mãe e dei de ombros
- você não deveria ter batido na sua irmã. Meu pai me bateu outra vez
- e bater em mim não vai funcionar. Gritei.- defende a sua filha amada e não se importa mais comigo senhor lutz me bater não vai mudar nada, tem tanta vontade assim e você mãe...você não consegue nem defender sua própria filha. Ela abaixou a cabeça.- percebi que não passo de um peso morto aqui nessa casa, sabe eu devo dizer que seu namoradinho é um máximo ele beija bem além disso é bom de...você sabe. Sorri sarcástica
- Évora...
Minha mãe me olhou- vão embora daqui. Ordenei.- fiquem com a vossa querida e Santa Angelica. Abri a porta e esperei eles sairem do meu quato
- eu vou fazer da sua vidinha um inferno maninha. Fechei a porta na sua cara
- o que eu fiz para merecer tal coisa . Me encolhi atrás da porta
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Quem sabe em outra vida
Teen FictionMeu cunhado ? Aquilo não era certo, era errado além de ser errado era proibido. De alguma maneira o errado parecia o certo para mim, eu não podia estar apaixonada por ele, mas eu estava e não podia contar isso a minha irmã "mesmo com ela a me odiar...