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Haviam se passado dois meses

Decidi apanhar um pouco de ar o Maicon foi trabalhar e eu não vou a faculdade tem muita coisa a acontecer e eu não comsigo me concentrar em nada além de olhar para a parede cinza do quarto do Maicon e chorar

- um café por favor. Sorri para a atendente e meu telefone tocou eram as meninas

Eu comecei a ignorar as chamadas delas o que elas diriam para mim: bem te avisei. A julieca estava certa o amor é uma grande merda

- alô. Atendi

- você está bem. Perguntaram e eu comcordei.- nós sabemos o que aconteceu

- foi tão rápido assim. Questionei

- A Angélica postou em todas as suas redes sociais nós sentimos muito

- eu tambem sinto muito, eu fui uma idiota mesmo. Sussurei e me entregaram o café.- obrigada

- onde você está. Autora perguntou.- tentamos ligar para você todos os dias, vamos para sua casa e você não quer visitas Évora ficar sozinha não vai te fazer bem

- apanhar um pouco de ar não se preocupem eu estou bem preciso desligar. Dei um longo suspiro assim que a chamada terminou, eu não estava aos pés de estar bem

Me sentei na janela e olhei para os carros até ver um caro parecido com o do Wellington e aquilo fez meu coração acelerar mas depois ignorei até ver ele se sentar na minha frente

- oi. Falou tímido e eu revirei os olhos

- olha...eu quero que você saia da minha mesa você e a sua namorada já deixaram bem claro o vosso plano, quer que eu aranje uma próxima vítima. Ele ficou calado.- você e a sua namoradinha são podres. Limpei minhas lágrimas

- Évora...

- cala a sua boca. Ele sorriu, um sorriso de dar medo

- esteve praticando esse tempo todo. Bateu palmas.- devo dizer que estou impressionado. Riu sarcástico

- vocês mentiram para mim. Chorei ainda mais.- eu sinto dor toda vez que escuto o seu nome e da Angélica vocês são os seres mais despresiveis que eu conheço eu te odeio

- por favor. Riu.- vamos recomeçar quem sabe dessa vez eu sinta algo por você. Tentou me tocar e eu bati nele uma boa bofetada

- nunca, jamais encoste em mim de novo. Me virei e todos olhavam para mim assuatdos eu recompus a minha postura e saí do estabelecimento

Foi só eu sair que desabei mas fui para casa, a minha verdadeira casa abri a porta e os meus pais olharam para mim

- boa tarde. Sussurei e eles vieram me abraçar

- sentimos tanto a sua falta. Eu não me afastei deles eu precisava daquilo a minha única amiga tem sido o choro

- o que aconteceu. Meu pai olhou para mim e eu neguei.

- eu preciso ir para o meu quarto

Ver ele outra vez depois de um bom tempo me assustou eu não estava preparada para aquilo e olhar para ele me mostrou me fez acreditar que era mesmo um palno

E como ele disse eu não passava de uma simples diversão e eu me sinto suja. Eu não como, eu não faco Praticanente nada além de beber água ou vomitar porque nada me faz bem

Eu sei eu tinha um bebê dentro de mim, e eu fui ao hospital e disseram que o bebê havia morrido dentro de mim eu chorei ainda mais pois mesmo depois de tudo eu amava aquela criança e eu não tinha mais motivos para continuar a viver

Sempre que algo bom acontecia algo tinha que dar errado parecia que o karma andava atrás de mim eu não sei o que o "eu" da vida passada fez mas eu não desejava que aquilo acontecesse com ninguém

E ao olhar para ele hoje me fez lembrar do bebê e que se ele não tivesse aceite a proposta nada disso teria acontecido eu estaria bem e quem sabe o bebê também

O Maicon tem tentado me fazer comer mas eu simplesmente não consigo a doutora Ananda disse que o meu caso é muito delicado e que o Maicon tinha que me vigiar sempre e aquilo era um pouco sufocante. Ser controlada o tempo todo

- olha só quem decidiu aparecer em casa. Eu olhei para a Angélica e não consegui dizer nada só a olhava

- eu pensei que os pais tinham expulsado você de casa. A olhei.- mas estou tão decepcionada com isso

- maninha maninha. Ela não era a minha irmã aquilo aqui a minha frente era um monstro um monstro em um corpo humano.- você é tão hilariante

- Sai do meu quarto. Ordenei e ela sorriu antes de se retirar.- merda. Disse assim que vi minhas mãos tremerem e o meu coração acelerar a batida

Eu pensei que aquilo tinha parado mas não, eu estava sozinha e os compidos de me acalmarem estavam na casa do Maicon

Eu respirei e inspirei fundo andando de um lado para o outro enquanto tentava contar até 100 como a psicóloga me recomendou

Me sentei no chão quando senti os batimentos voltarem ao normal e limpei minhas lágrimas

- eu quero parar de sentir essa dor. Vi meu telfone tocar e era o Maicon

- Évora onde você está. Perguntou precupado

- estou em casa, eu voltei

- você está bem

- eu estou bem não se preucupe. Falei.- eu te amo Maicon

- também te amo

- Évora tem visitas para você. Minha mãe entrou no quarto e eu concordei e vi as meninas entraren

- vem aqui. Bárbara disse abrindo os braços e eu a abracei forte e comecei a chorar

- não chora Évora. Aurora disse com lágrimas nos olhos.- eu vou chorar. Juleica limpou suas lágrimas e todas se sentaram na minha cama

- eu encontrei o Wellington hoje quando desliguei a chamada e ele sorriu para mim e disse que foi fácil me enganar e se eu não queria repetir aquilo e disse quem sabe ele fosse sentir alguma coisa por mim

- não chora por homem. Juleica falou segurando a minha mão.- os homens são estúpidos. Concordei e ela sorriu de lado

- vamos alegrar você. Aurora bateu palmas.- que tal uma série

- pode ser Barbie. Perguntei

- pode ser o que você quiser. Disseram elas

Quem sabe em outra vida Kde žijí příběhy. Začni objevovat