Capítulo 10

5.1K 372 38
                                    


Victória Marie

Não acredito que ele veio aqui trazer minhas chaves, ainda mais pela rapidez, é como se basicamente ele tivesse vindo logo depois de sairmos.

-Henrique.. -o chamei quando ele virava para ir. -Você não quer entrar e beber algo? Bom forma de agradecer por trazer minhas chaves. -falei erguendo os ombros sem graça..

-É bom, ok. -ele disse com sua postura firme e duvidosa ao mesmo tempo.

Abri a porta e o convidei pra entrar, fechando a porta atrás de nós.

-Sente_se,  pode ficar a vontade vou pegar algo pra bebermos. -falei e joguei as botas que havia tirado no canto da porta. Andei por trás do sofá no qual ele se sentou e fui pro corredor rumo ao pequeno bar que havia ali.

-Bom temos vinho branco, champagne e tequila.. O que me faz lembrar que tenho que organizar essa parte da casa. -falei bufando num suspiro profundo e ele riu de canto.

-Tequila...

-Boa escolha, como uma descendente mexicana é minha bebida favorita.. -falei e peguei a garrafa e dois copos..

Sentei ao seu lado e lhe estendi a mão dando um copo e servindo.

-Então você tem descendência mexicana? -perguntou ele me olhando

-Sim, sim.. -o respondi e ergui o copo para fazermos um brinde.
-Perdão por fazer você vir até aqui e deixar sua amiga lá sozinha. -falei puxando assunto de algo que no fundo me interessa mais que o necessário.

-Ela é filha do Rideel, amiga da Valery a conheci por acaso, não é minha amiga. E sinceramente sua chave me salvou ela é tão louca quanto a própria Valery. -ele disse e tomou a bebida em seguida, sua pose ríspida e singular é intimidadora e extremamente excitante, não consigo tirar os olhos de seu corpo.
-Victoria...-alertei do transe pela passeio em seu corpo com os olhos quando ouvi sua voz me chamar.

-Ah sim eu, eu... -respondi olhando pra seu rosto e balançando a cabeça para sair dos pensamentos aos quais minha mente se compelia.

-Você tava olhando pro meu corpo e mordeu a boca. -ele falou rindo e eu fiquei vermelha na mesma hora.

Tomamos outra dose de tequila e nos olhamos intensamente, nossos olhos se cruzavam e pareciam se comunicar sem diferir uma única palavras. A tensão que ja era algo evidente entre nós parecia crescer ainda mais.

-É então eu ja vou indo, obrigado pela bebida. -ele falou passando a mão nos joelhos e me olhando.

-A sim, e muito obrigada e espero não ter atrapalhado sua noite e seus planos. -falei o acompanhando assim que ele levantou.

-Eu não tinha planos e mesmo que tivesse com certeza nenhum deles estava mais naquela boate.. -ele falou e eu fui a maçaneta pra abrir a porta e no mesmo momento nossas mãos se tocaram.

Aquilo foi como um toque de eletricidade nos conectando, eletricidade essa que sempre se espalhava por menor que fosse nosso contato.

-Que se foda o controle.. -ele falou e no mesmo momento me puxou pela cintura e guiando sua boca a minha me beijo.

Sua língua passeava junto a minha se entrelaçando e sintonizando a sintonia dos movimentos. Seu gosto era de tequila e o da minha boca também o que fez unir ainda mais a nosso prazer durante o beijo.

Entre leves mordidas nos lábios inferiores nosso beijo foi se intensificando, ele pôs as duas mãos em minha cintura e eu me impulsionei pra cima e enlaçei as pernas em sua cintura, corri minha mão por seu cabelo puxando os fios entre meus dedos, Henrique em resposta apertou minha bunda em suas mãos.

Dominada pelo Ceo Mafioso- Livro II Da Série: Os Ceos Da MaffiaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora