Victória MarieNão acredito que ele veio aqui trazer minhas chaves, ainda mais pela rapidez, é como se basicamente ele tivesse vindo logo depois de sairmos.
-Henrique.. -o chamei quando ele virava para ir. -Você não quer entrar e beber algo? Bom forma de agradecer por trazer minhas chaves. -falei erguendo os ombros sem graça..
-É bom, ok. -ele disse com sua postura firme e duvidosa ao mesmo tempo.
Abri a porta e o convidei pra entrar, fechando a porta atrás de nós.
-Sente_se, pode ficar a vontade vou pegar algo pra bebermos. -falei e joguei as botas que havia tirado no canto da porta. Andei por trás do sofá no qual ele se sentou e fui pro corredor rumo ao pequeno bar que havia ali.
-Bom temos vinho branco, champagne e tequila.. O que me faz lembrar que tenho que organizar essa parte da casa. -falei bufando num suspiro profundo e ele riu de canto.
-Tequila...
-Boa escolha, como uma descendente mexicana é minha bebida favorita.. -falei e peguei a garrafa e dois copos..
Sentei ao seu lado e lhe estendi a mão dando um copo e servindo.
-Então você tem descendência mexicana? -perguntou ele me olhando
-Sim, sim.. -o respondi e ergui o copo para fazermos um brinde.
-Perdão por fazer você vir até aqui e deixar sua amiga lá sozinha. -falei puxando assunto de algo que no fundo me interessa mais que o necessário.-Ela é filha do Rideel, amiga da Valery a conheci por acaso, não é minha amiga. E sinceramente sua chave me salvou ela é tão louca quanto a própria Valery. -ele disse e tomou a bebida em seguida, sua pose ríspida e singular é intimidadora e extremamente excitante, não consigo tirar os olhos de seu corpo.
-Victoria...-alertei do transe pela passeio em seu corpo com os olhos quando ouvi sua voz me chamar.-Ah sim eu, eu... -respondi olhando pra seu rosto e balançando a cabeça para sair dos pensamentos aos quais minha mente se compelia.
-Você tava olhando pro meu corpo e mordeu a boca. -ele falou rindo e eu fiquei vermelha na mesma hora.
Tomamos outra dose de tequila e nos olhamos intensamente, nossos olhos se cruzavam e pareciam se comunicar sem diferir uma única palavras. A tensão que ja era algo evidente entre nós parecia crescer ainda mais.
-É então eu ja vou indo, obrigado pela bebida. -ele falou passando a mão nos joelhos e me olhando.
-A sim, e muito obrigada e espero não ter atrapalhado sua noite e seus planos. -falei o acompanhando assim que ele levantou.
-Eu não tinha planos e mesmo que tivesse com certeza nenhum deles estava mais naquela boate.. -ele falou e eu fui a maçaneta pra abrir a porta e no mesmo momento nossas mãos se tocaram.
Aquilo foi como um toque de eletricidade nos conectando, eletricidade essa que sempre se espalhava por menor que fosse nosso contato.
-Que se foda o controle.. -ele falou e no mesmo momento me puxou pela cintura e guiando sua boca a minha me beijo.
Sua língua passeava junto a minha se entrelaçando e sintonizando a sintonia dos movimentos. Seu gosto era de tequila e o da minha boca também o que fez unir ainda mais a nosso prazer durante o beijo.
Entre leves mordidas nos lábios inferiores nosso beijo foi se intensificando, ele pôs as duas mãos em minha cintura e eu me impulsionei pra cima e enlaçei as pernas em sua cintura, corri minha mão por seu cabelo puxando os fios entre meus dedos, Henrique em resposta apertou minha bunda em suas mãos.
ESTÁ A LER
Dominada pelo Ceo Mafioso- Livro II Da Série: Os Ceos Da Maffia
RomanceCapa feita por @falaserionati Victória Marie Bessa, uma jovem médica que ama sua liberdade, vive intensamente cada momento e não pensa em se apaixonar. Melhor amiga de Alessandra Berruti, ela vive no meio de seus amigos, mas não sabe exatamente o qu...