Kim Jieun recebeu sua grande chance de entrar em uma das mais renomadas escola de Artes da Coreia para finalmente seguir o sonho de sua vida: A dança.
Nessa nova fase de sua vida, ela encontra em meio ao caos o apoio de amigos e de uma talvez, nova...
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O e-mail a minha frente, mesmo depois de lida e relida varias vezes, ainda não parecia real.
Quando decidi me arriscar a fazer a inscrição havia muita pouca esperança em mim. Tudo era apenas mais uma tentativa que poderia muito bem falhar, e foi nisso que apostei quando fiz a audição para a bolsa de estudos na mais renomada escola de artes da Coréia.
Desde pequena minha paixão foi a dança, nada mais importava mais que isso. Minha mãe apostou tudo em mim quando eu pedi a ela que me colocasse em uma escola de dança. Mas as finanças ficaram difíceis e eu tive que parar de frequentar as aulas mas isso não quer dizer que eu parei realmente porque continuei a praticar tudo em casa.
Aos 12 anos de idade, depois de 4 anos no Ballet, encontrei minha real área na dança, um tipo que eu sentia que conseguia realmente expressar o que sentia através dos movimentos. Dança contemporânea foi o meu amor e contínua sendo e quando a aprovação para a bolsa chegou, eu não pude ficar mais do que feliz.
Arrumei todos os documentos e minhas malas no mesmo dia em que a carta chegou. Pelo menos era verão e... ainda faltava alguns meses para começar quando já estava tudo pronto mas eu aguentei firme. Era sempre bom estar preparada.
Agora,eu estava prestes a sair do pequeno apartamento que era de minha falecida mãe. Foi difícil tomar essa decisão, pois quando me formei na escola, esse lugar foi o meu abrigo, era como se ela estivesse aqui todos os dias que eu chegava cansada do trabalho ou chorava com saudades.
Olhando ao redor as lágrimas tomaram meu olhar e não consegui enxugar a primeira lágrima antes que ela rolasse, deixando todas as outras tomarem espaço no meu rosto.
" - Não chore, minha pequena. Pode ser concertado.
- Mas ela abriu mamãe, como vou poder me apresentar agora? - Respondeu a pequena garota olhando a sapatilha rasgada nas mãos.
- Tudo pode ser concertado meu bem, desde sandálias até mesmo pessoas. Agora me dê e vá treinar, logo estarei de volta com uma sapatilha novinha."
E ela realmente tinha voltado com sapatilhas novinhas em folha, eu tinha ficado tão feliz que até mesmo chorei, eu era um bebê chorão, mas ela também era porque chorou comigo.
Com um bolo empacotado do lado e chorando até o hospital querendo ver sua filha, assim foi relatado a notícia de sua morte a seis anos atrás.
Como ainda era menor de idade, fiquei um tempo com minha avó até me formar e voltar a morar no centro novamente para trabalhar e estudar. E agora eu estava aqui, realizando não só meu sonho, mas o dá minha mãe também.
- Vou fazer você se orgulhar de mim - Olhei mais uma vez a foto da minha falecida mãe antes de guardar na mala e sair do pequeno apartamento.
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Enquanto saía carro e o motorista retirava minhas malas do carro, percebi um movimento estranho na entrada da faculdade.
