Capitulo 5.

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Uma musiquinha que eu super indico para ler esse capítulo.
Algumas cenas podem ser desconfortáveis nesse capítulo então se sinta a vontade para pular.

Algumas cenas podem ser desconfortáveis nesse capítulo então se sinta a vontade para pular

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— Park, tá meio estranho hoje. Aconteceu alguma coisa? — perguntou o gerente do café onde eu trabalhava atualmente.

Esse já era o terceiro emprego de meio período que arrumava. Jhonnatan era o gerente que me aceitou mesmo após eu ter saído em pouco tempo dos outros trabalhos.

O meu pai fez questão de comprar todos eles após eu ser contratado ou oferecer uma quantia grande o bastante para me mandarem embora.

Após a retirada de vários recursos de dinheiro eu tentava trabalhar para poder cobrir o que gastava. Tive que fazer uma conta em um novo banco pois o senhor Park havia bloqueado qualquer uso de meus outros cartões.

A vida estava ruim o suficiente e eu procurava passar o menor tempo possível  na mansão.

— Não! Apenas com alguns pensamentos bobos - preferi manter minhas preocupações para mim mesmo enquanto continuava a arrumar as mesas.

— Então tá bom. —respondeu desconfiado — Eu estou indo,não se esqueça de certificar que fechou e limpou tudo certinho — um aceno mínimo foi dado por mim e voltei a limpar quando ele saiu.

Os meus pensamentos não paravam e após a conversa no corredor com os meninos, eles se tornaram mais frequentes. Crescemos juntos, ajudando um ao outro em toda e qualquer dificuldade e não era tão físico se expressar quanto foi naquele dia.

Mas cada um de nós havia mudado. Não tínhamos mais os mesmos medos, não éramos os mesmos e cada um tinha seus próprios demônios pra lidar em casa ou na escola. Agora era cada um por si.

Eu não queria ser olhado com pena, não por eles, nem por ninguém. Então não tentei me aproximar mais de nenhum deles. Saí  do dormitório em que dividia com Taehyung e voltei para mansão. Mas ainda assim, Hoseok sempre vinha me visitar depois dos ensaios para bater papo.

E havia também Jieun, a caloura em dança contemporânea.

A pegava me observando de longe enquanto ensaiava, e em um belo dia ela resolveu se aproximar após o desastroso ao que dividimos a mesma aula. Ela me fez perguntas sobre a dança e começamos a ensaiar juntos nos tempo livre.

Eu sabia que os rumores tinham chegado em seus ouvidos e até tentei falar disso uma vez com ela, para afastá-la antes de ser pega no fogo cruzado.

" — Por que continua vindo? —perguntei cansado. Meu corpo tinha hematomas pela noite desastrosa em casa e eu tomei um remédio para a dor passar. — Você já deve saber de tudo o que rola nessa faculdade mas ainda sim continua vindo nos tempos livres.

Last Dance | JJK - ReescrevendoOnde histórias criam vida. Descubra agora