16º CAP.

278 16 0
                                    

O clima da festa está no ponto, mas não consigo sentir a brisa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



O clima da festa está no ponto, mas não consigo sentir a brisa. A festa é pra molecada pô, a cada lugar que olhava era criança correndo e outras chorando. O bagulho é até bonitinho, só que irrita.

Sem bebida pesada, só cerveja de tio, coquetel, suco e refrigerante. Nem comi direito, tem mais doces que salgados. Quando chegar em casa e descarregar tudo, certeza que a minha bosta vai sair branca de tanto açúcar parceiro, sem neurose.

Quero marolar um pouco, a presença da Myllena aqui só me deixou mais pensativo. Essa mina transmite uma coisa d'outro mundo, quero ela perto e no mesmo instante bem longe.

Ficava vidrando na mina igual adolescente na puberdade, e o pior é que ela revidava. A mina já tava bêbada até aos talos, até assim ela é atraente. Ficava rebolando ouvindo funk, mó tentação, e o pior era ver esses aí babando nela.

"Mina, essa bunda é uma bença' pique um episódio que não posso perder".

Tranquei os maxilares quando vi a Carolina se aproximando, namoral mermo, quem convidou essa mina?

— Tá sozinho porquê? — Falou pousando a garrafa de Skol na mesa, olhei pra ela de cima a baixo e continuei calado, essas minas não merecem muita abébia não, parceiro. — Deixa de marra, gatinho. Você sabe que pode contar comigo pra t...

— Cala a boca Carol, namoralzinha. — Falei serinho pra ela pô, mina abusada. — Sabe nem cuidar de si mesma e quer dar uma de babá, rala daqui porra. — Falei fazendo gestos pra ela se retirar.

— Caralho Sagaz... — Disse pegando na sua bebida e se retirando com pressa.

Levantei em seguida e me dirigi pra dentro da casa de Rebeca. Tava tudo escuro e por incrível que pareça, não tinha nenhuma criança aqui.
Fui até o banheiro e encostei a porta, me dirigi até a privada, abri o zíper e joguei o meu meninão pra fora que em seguida ficou quase duro de tanta urina que jorrou, depois de ter terminado botei ele pra dentro e dei descarga.

Lavei as mãos e sequei com uma toalha qualquer que estava lá. Botei a mão no bolso e tirei um cigarro de maconha junto com o isqueiro. Pai não é burro, esqueço desse kit nunca.

Encostei na parede e comecei a curtir a vibe. Me ajeitei quando ouvi passos e em seguida alguém entrando no banheiro.

Ela de novo? Puta que pariu.

— Opa... — Falou tapando a boca. — Não sabia que tinha pessoa aqui, peço desculpa. — Falou toda embolada, mas deu pra entender. Primeira vez que vi uma bêbada educada, sem caô.

— Relaxa pô, tava de saída já.— Falei e vi o olhar dela fixado na minha maconha.

— Pode continuar fumando, lá fora tá uma loucura. — Virou no lavatório e riu se olhando no espelho toda suada. — Eu reparei na forma que você olhava pra mim. — disse me olhando pelo espelho, parceiro quase perdi a minha postura.

O Destino - MORRO (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora