Capitulo 15 - Alice

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Eu simplesmente não acredito que eu estou namorando o Bruno, na hora falei sem pensar duas vezes, mas agora deitada na minha cama, me deu um pouco de medo, porque Bruno não tem uma fama tão boa, o pegador, o galinha, o cafajeste, o que não é só de uma, mas e si em não aceitasse e depois me arrependesse, vou tentar ué.

Acordei primeiro que Dan e Manu, levantei com cuidado para não acordar Manu que estava do meu lado e Dan que estava num colchão no chão. Fui ate a janela e fiquei observando o dia nascer. Um carro preto parou em frente da minha casa, um sorriso se formou em meu rosto. Bruno desceu do carro e veio em direção da porta.

Descia a escada correndo e antes mesmo dele tocar a campainha, abri a porta. Ele me olhou assustado e depois deu um sorriso de lado. Ele veio ate mim e me abraçou, quando me soltou selou nossos lábios.

- Bom dia, pequena - disse ele.

- Bom dia - disse.

- Acordei você? - perguntou.

- Não - respondi - Por que?

- Você esta de pijama - respondeu ele.

- Entra - disse, puxando-o para dentro. Fechei a porta, minha mãe estava descendo a escada, quando viu Bruno, parou.

- Bruno? Oi - disse.

- Oi - disse ele.

- O que você esta fazendo aqui? A essa hora? - perguntou.

- Desculpa por vir muito cedo - disse ele - É que eu não consegui ficar longe da minha namorada.

Nessa hora minhas bochechas queimaram. E deveria estava vermelha que nem pimentão.

- Namorada?Como assim? - minha mãe perguntou com um sorriso no rosto.

- Eu pedi sua filha em namoro - disse ele.

- Parabéns! - Gritou minha mãe

- Mãe menos - disse.

Depois de muita coversa minha mãe deixou finalmente eu e Bruno sozinhos, puxei Bruno ate o meu quarto, tranquei a porta.

- Finalmente a sós - disse, bruno riu.

Ele me puxou pela cintura, colando nossos corpos. O telefone de Bruno tocou.

- Alo?... Sim... Cara e agora? ...Ta bom... To indo - disse ele.

- O que foi? - perguntei.

- Matheus foi ontem a noite escondido com uma garota para a escola, para eles ficarem - explicou - Mas ontem o zelador trancou a sala que eles estavam.

- E eles estão ate agora lá? - perguntei.

- Estão - respondeu - Vamos.

Chegamos na escola, como o portão estava trancado, tivemos que pular. Entramos e saímos correndo em direção da sala, Bruno bateu na porta.

- Estou aqui - sussurrou Matheus - A chave esta na segunda gaveta da diretoria.

- Ok, já voltamos - disse Bruno, me puxando.

- Como ele sabe que esta lá? - perguntei.

- Já fizemos isso muitas vezes - disse ele.

- Legal saber isso - disse.

Ele olhou para mim e deu risada, escutamos um barulho. Bruno me empurrou para um pequeno armário de limpeza. Ele tampou a minha boca com a sua mão. Encarei-o, vimos uma sombra para na frente da porta, Bruno apertou seu corpo contra o meu, senti sua respiração em meu pescoço. A porta se abriu devagar, Bruno me apertou mais contra a parede, para a porta não encostar-se a ele, finalmente a porta se fechou e a sombra foi embora, Bruno deu alguns passos para trás e soltou o ar aliviado.

- Desculpa - disse ele, vendo que minhas bochechas estavam vermelhas.

- Não foi nada - disse, sem jeito.

Ele abriu a porta devagar e outro pros lados.

- Vem - disse ele, segurando a minha mãe e me puxando para fora.

Chegamos a sala da diretora, como a porta já estava aberta entramos e pegamos a chave, estávamos fechando a gaveta quando escutamos a voz da diretora.

Escondemos-nos de baixo da mesa dela. A diretora entrou na sala, ela estava falando no celular, se sentou na cadeira e cruzou as pernas. Bruno encarou a suas pernas de boca aberta, dava para ver um pouco da sua calcinha.

Belisquei Bruno, que fez uma cara de dor e se segurou para não falar nada, ele me olhou, fuzilei-o com o olhar, ele deu de ombros.

A diretora foi se levantar, mas ela esticou a perna batendo a ponta do seu salto na minha testa, tampei a boca para não falar nada, isso realmente dói. Ela se levantou.

- Ricardo, temos que trocar a mesa da diretoria - disse ela ao diretor e marido dela - Toda hora eu fico batendo a ponta do meu salto na mesa, odeio isso.

Então ela saiu, Bruno começou a rir da minha cara, olhei no espelho enorme que havia no quanto da sala e estava super vermelho. Olhei para ele.

- Conversamos na minha casa - disse.

Tomei a chave da mão dele e sai da sala. Finalmente tiramos Matheus e...

- Aline? - perguntei.

- Oi - disse ela sem jeito.

- Ok! - exclamei - Essa eu não esperava.

- Eu te explico na sua casa - disse.

Saímos da escola, Bruno deixou primeiro Matheus e casa, depois levou eu e Alice para a minha casa.

- Eu vou entrando - disse Alice - To te esperando no seu quarto.

- Ok.

Olhei para Bruno, ele encostou na porta do carro, passei o braço em seu pescoço e ele em minha cintura.

- Que linda em Bruno - disse - Ficou olhando as pernas da diretora.

Ele deu de ombros dei um tapa em seu ombro. Ele meu puxou mais para perto selando nossos lábios.

- Preciso ir - disse - Alice quer falar comigo.

- Nossa você vai me trocar por ela? - ele vez bico, dei um selinho nele.

- Vou - disse.

- Amanha a gente se vê, então? - pergunta.

- Não vai da - respondi - Prometi pra sua irmã que iria compra a roupa com ela, já que a festa é amanha.

- Verdade - disse ele - Ela deve estar louquinha. Já to ate vendo como estão as coisas lá em casa.

- E eu acho melhor você ajuda-la hoje - disse, dando outro beijo nele - Tchau.

- Tchau - disse ele.

Sai correndo para dentro de casa, Dan, Manu, minha Irma e minha mãe estavam na sala assistindo filme.

- Oi meus lindos - disse.

- Oi - disse todos.

- To subindo - disse.

Subi as escadas correndo, entrei no quarto e Alice estava jogada na cama, me joguei do lado dela.

- Me conta tudo- disse.

- Não tem o que contar - disse ela - Eu e o Matheus nos conhecemos a muito tempo, ai a gente estava ficando escondido. Então ele teve a brilhante ideia de irmos para a escola, mas deu no que deu.

- Sua safada - disse rindo.

- Eu não sou safada - disse ele se apoiando nos cotovelos.

- Hum... E eu sou a Madona - disse com ironia.

Diários de uma garota nada normal Where stories live. Discover now