Capitulo 17 - Bruno

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Giovanna era filha da minha tia, ela falava que eu era o namorado dela. Gostava muito quando minha tia trazia ela aqui em casa, ficava o dia todo com ela. Pode ate não parecer mais eu amo criança.

Peguei as bebidas e voltei, dei de cara com uma cena linda. Alice esta dançando e dando risada com Gi, as duas parecia se conhecer a tempos, fiquei um tempo ali observando a cena. Ate que Alice me viu e sorriu, ela estava linda essa noite. O vestido realçava seus olhos castanhos, e sua pele clara.

Fui ate elas entreguei as bebidas, Alice ajudou Gi a beber sem derramar no vestido.

Depois de uma hora dançando e brincando com Gi sua mãe veio busca-la.

- Ate que fim eu achei você - disse minha tia tirando a mascara do rosto. - Giovanna eu procurei você em todos os lugares da casa.

Minha tia pegou ela no colo.

- Oi meu querido - disse ela, dando um beijo na minha testa.

-Oi tia - disse - Tia essa daqui é a Alice minha...

- Cala a boca - disse minha tia - Você é a Alice?

- Sou - respondeu Alice sem jeito.

- Menina, tira essa mascara - disse minha tia, puxando Alice para conversar - Eu quero ver esse rosto.

Alice olhou para trás pedindo ajuda, dei de ombros e comecei a rir. Senti alguém beijando o meu pescoço, me virei com tudo. Dei de cara com uma menina de olhos azuis e cabelos loiros, estava usando um vestido roxo escuro, com um decote enorme, sua mascara era preta.

Fiquei encarando ela, sem reconhecer.

- Não esta me reconhecendo Bruno? - pera! Eu conheço essa voz - Deixa eu te lembrar.

Ela tirou a mascara, abri a boca surpreso. Não podia ser! O que ela tava fazendo aqui?

- Alexandra o que você ta fazendo aqui? - perguntei lentamente.

Alexandra foi minha única namorada. Começamos a namorar com quatorze anos, no começo do ano passado, descobri que ela estava me traindo com meu melhor amigo, quer dizer meu ex melhor amigo. Eu gostava muito de Alexandra, quando vi a cena fiquei muito bravo, terminei com ela, e ela simplesmente sumiu. Um anos ia fazer que eu não a via.

- Surpresa - disse ela.

Peguei no braço dela e a puxei, levei-a ate o meu quarto, chegando lá a joguei na cama.

- Não faz assim não gatinho - disse ela - Assim eu não resisto.

- Não me chama assim - disse fechando a porta - O que você ta fazendo aqui? Quem te convidou? Por que voltou?

- Calma, gatinho - disse ela - Vou responder todas as sua perguntas. Primeira, eu vim te ver e de dar uma noticia. Segunda, ninguém me convidou, fiquei sabendo por uma amiga e como era festa de mascaras ninguém me reconheceria. Terceira, estava com saudades gatinho.

- Não vem com essa de que estava com saudades - disse nervoso - E merda de noticia você tem pra me dar?

- Tenho uma filha, de quase um ano - disse ela.

- E daí? - perguntei.

- E daí que ela é sua filha - disse ela.

Não disse nada, fiquei a encarando.

Não, não podia ser. Isso era mentira, ela tava mentindo. Tudo bem que eu perdi minha virgindade com ela, mas não podia ser. Alexandra se levantou e me abraçou, começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.

A porta abriu, me tirando dos meus pensamento, me virei para a porta e vi Alice.

- Não é o que voc... - tentei falar, vi ela engolir em seco.

- Eu não queria atrapalhar - sua voz falhou - Eu vou indo.

- Merda! - exclamei.

Sai correndo atrás dela. Ela desceu a escada correndo, segurando esse vestido.

- Alice espera - gritei, mas foi em vão. Ela se misturou com a multidão.

Diários de uma garota nada normal Where stories live. Discover now