Capítulo 1: Cards In The Sleeve

4.8K 568 636
                                    

- Bem vindos a SINNER. A minha nova fanfic, e espero que gostem. Se quiser me mandar uma crítica construtivas pode me chamar no privado! -

- Por favor, comentem e curtem os episódios. Isso dá muito trabalho. Principalmente pra pessoas que estão evoluindo em ideias e escrita, como eu. Então seu apoio sempre vai ser Importante. -

- Obrigada do fundo do meu coração por dar uma chance para minha fanfic. Amo vocês. -
____________________________________________

CLAIRE MACKAY

O que eu poderia dizer? Mesmo que eu pense demais, ainda não posso dizer nada. Honestamente, não consigo. Posso escrever sobre qualquer coisa. Posso escrever sobre minha família, meus amigos, as pessoas ao meu redor. Ou posso escrever também da árvore velha que fica frente a janela do meu quarto. Mas, isso não é nada sobre o que realmente sinto. Não é nada do que eu quero expressar.
Então eu puxo a folha do meu caderno e a amasso e jogo ela no lixo na lateral da minha cama onde havia algumas bolinhas de papéis pelo chão.

Acabo por soltar uma suspiro profundo das minhas narinas. Suavemente com as minhas mãos, deslizo elas em minhas mechas do cabelo na frente e a coloco para trás. Meus olhos se deslizaram para a janela na lateral, um pouco perto da minha cama. Gosto de deixar a cortina comprida aberta. Consigo ver um pouco do mundo lá fora quando são duas da manhã. Alguns prédios tem as luzes de quartos, ou salas ligados. As luzes coloridas da televisão refletem na janela. A cortina branca do meu quarto se balança assim que um vento bate nela. A chuva vem átona em forma de garoa.

Talvez seja meu momento de dormir agora, e parar de querer entrar em uma reflexão de mim mesma sem fim. Ainda não descobri quem eu sou, não é nesse momento que vai fazer diferença.

Era estranho ter vinte e um anos e mesmo assim se sentir vaga desde a morte do seu pai. Se sentir perdida. Não ter a maturidade para estar completamente estável. Já fazem um ano e sinto que tenho um pouco de medo do que o mundo pode causar. Mesmo já passado por muitas coisas onde eu trabalho.

(...)

- A quantos dias sem dormir? - Susan riu fraco, assim que eu entrei no elevador ajeitando meu sobretudo preto.

- Tudo o que eu não tenho feito foi dormir literalmente. - Bufei, e ajeitei meu crachá pendurado no pescoço. Escutei ela soltar uma risada nasal, enquanto mexia em seu cabelo ruivo.

Cá estamos. Em uma pequena empresa de móveis de Seattle, de novo e de novo. Toda semana ter que sentar frente a uma mesa e um telefone, e atender ligações para escutar os clientes reclamarem de algum problema em relação a loja e os móveis que compraram. Já estava cansada disso. Eu estava guardando dinheiro pra uma faculdade futura, não estava nem perto de juntar todo o dinheiro, o que sempre me desesperava quando pensava sobre isso. Depois da morte do meu pai, vi que ele não deixou nenhuma herança. Na verdade, ele não deixou pra ninguém. Nem pra mim, nem para meu irmão que está na Flórida atualmente.

- Claire! - Connor meu gerente bateu na mesa, me acordando depois que eu acabei caindo com a cara na mesa e dormindo. Isso que dá ficar até às duas da manhã pensando em coisas irrelevantes, e questionando sua existência ridícula. - Já é a segunda vez na semana que você dorme em cima do teclado! Ou você começa a fazer seu trabalho, ou você estará no olho da rua!

Murmurou perto do meu ouvido com sua voz grossa, e ríspida. Eu assenti embora estivesse ainda muito sonolenta, prestes a dormir de novo.

- Connor... - Segurei em sua camiseta social branca, antes que ele se afastasse. Eu ia mandar ele se foder, jogar uma caneca de café em sua blusa, e sair daqui fingindo que no fundo estaria tocando uma música empoderada da Rihanna, igual nos filmes. Mas sai dessa realidade na minha cabeça em segundos. - Desculpas...

𝐓𝐡𝐞 𝐒𝐢𝐧𝐧𝐞𝐫 - 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Where stories live. Discover now