Capítulo 5: Garota rebelde

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Acordei a alguns minutos

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Acordei a alguns minutos. Não deve passar das 7 da manhã, mas passei o fim de semana inteiro me perguntando se eu realmente deveria ir, mesmo sabendo que a resposta seria sim.
Ele é tão bonito e completamente diferente dos outros garotos ricos e esnobes que conheci nos Estados Unidos. Apesar disso, consigo perceber que há algum mistério naquele garoto pois alguém normal não faria uma piada como aquela do cemitério. Será que ele precisa de ajuda? Eu deveria ligar para Nikki e Kat, mesmo que a ligação valesse milhões de kroner na próxima conta da vovó? mas eu não sei o que fazer nem mesmo oque vestir. Certamente elas me diriam para usar algum vestido com um belo decote e saltos altos, mas eu não tenho nada disso.

-Sigrid querida, são sete e meia.- Vovó bate na minha porta, posso sentir seu perfume de lavanda daqui.
-Estou indo, vou me arrumar.- Disse eu arrastando meu corpo até o banheiro.

Eu não gosto da faculdade, é quase torturante estar lá com todas aquelas pessoas e professores dando atenção especialmente a mim só por ser filha de "Joakim Holt, o melhor advogado dos Estados Unidos". Oh uau, como se eu ligasse para toda essa idiotice.
Eu estou mais preocupada com o encontro, o Dead ou Per, não sei como chamá-lo, não parece ser alguém que vai se vestir como numa festa de gala, então talvez eu possa ir simples.

Depois do relaxante banho, resolvi optar por uma blusa de mangas compridas branca, uma saia longa com uma fenda em tom rosé e all stars brancos. Bem, um dia eles estiveram brancos.
Eu disse que iria simples, mas é impossível ir simples se todas as minhas roupas foram escolhidas pela minha mãe que achava que eu deveria agir como uma mocinha...

-Vovó, já me arrumei, vou tomar café e...- Chego na sala de estar onde ela está sentada a mesa com seus empregados, mas olhei para o relógio que mostrava ser 9:00h.- Oh meu Deus, eu estou muito atrasada! Tchau vovó, Dušan e Alfred.
-Tchau minha...- Saio correndo sujando a testa de vovó com meu gloss de morango enquanto pego uma maçã e coloco em minha mochila.

Cada dia parece que eu me atraso mais, assim como o caminho até o ponto de ônibus fica mais longo, mesmo que eu esteja dando passos rápidos. Se eu correr e suar, vou chegar fedendo, talvez não tanto quanto o Per/Dead.

Quando cheguei ao ponto de ônibus, era por volta de nove e quinze. Eu não chegaria a tempo do encontro, talvez eu perdesse a chance de conhecer aquele garoto e tudo estivesse indo por água abaixo. Eu tenho tanto medo.

 Eu tenho tanto medo

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Amo-te morteOnde histórias criam vida. Descubra agora