Pense sempre em 6 coisas impossivies antes do café da manhã!

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DARYL

  Estava indo levar meu irmão até a rodoviária, enquanto ele reclamava de como eu dirigia mal, no banco de trás, e meu pai virando uma garrafa de cerveja do meu lado, as 8:30 da manhã...

  Eu estava tão puto com os dois, que se eu abrisse a boca pra falar qualquer merda, eu provavelmente acabaria matando os dois.

  Puto pelo jeito que trataram a Arizona, puto pela sacanagem que o Merle fez com o Mac, porra, Mackenzie sempre foi um cara gente boa que sempre livrava a barra deles, um amigo mesmo...Mas Merle ao invés de reconhecer o grande parceiro, só deu prejuízo ao mesmo, e com certeza puto, por ter dado praticamente todo o dinheiro que tinha ganhado no mês, pra cobrir o prejuízo que causou o Merle causou...

  Detestava como ambos ficavam quando estavam um com um outro, ficam parecendo dois adolescentes na puberdade...
  Merle vinha pra cidade duas vezes no mês, e achava que sabia de tudo, que mandava em tudo, se achava o maioral...porra a minha vontade é de socar ele.

— E Daryl, e aquela menina?A garçonete, vocês se conhecem, não?
  Tom pergunta.

— Sim, nos conhecemos.
  Digo rapidamente.

  Limito a me dizer isso pois não queria prolongar o assunto, pois tenho certeza que 90% das coisas que eles diriam sobre esse assunto, seria desrespeitando a Arizona.

— Conhece da onde?

— Ela é minha vizinha.

— Caralho...Eu queria ter uma vizinha gostosa daquelas...As minhas vizinhas todas tem mais que 80 anos...
  Merle ri do banco de trás.

— Já comeu ela?
  Merle pergunta inclinado o corpo entre os dois bancos da frente.

— Vamos irmãozinho, responde.

— Não, eu e a Arizona conversamos poucas vezes, não é como se fôssemos próximos, que saco!

— Porra se ela tivesse a mesma intimidade que tem com você, comigo...Eu eu teria agarrado aquele rabo de cavalo dela, a enfiado debaixo daquele balcão e teria fodido ela com força, até ela não conseguir andar depois...
Merle diz rindo horrores como se tivesse contado a piada do século.

Já me incomodava eles se refirirem a qualquer mulher desse jeito, mas só não deixava a vontade.
Mas por algum outro motivo me deixou mil vezes mais irritado eles falando desse jeito da Arizona, ou lembrar deles tratando ela daquele modo.

Não sei se era que porque ela foi gentil 100% do tempo com eles, e eles só a trataram com grosseria de falta de respeito, mesmo estando nítida a raiva e o desconforto dela, ela seguiu sendo gentil...

— Ela é prostituta?Sei lá, "Arizona" que porra de nome é "Arizona" tem cara de ser nome de guerra.
Merle desdenha.

— E ela é muito gostosa pra ser garçonete...

— Nome dela é esse, ela é garçonete, e se for prostituta, é problema dela, nem eu, nem você temos nada a ver com isso!

  Finalmente tínhamos chegado na droga da rodoviária.E estacionei o carro ali perto.

— Tchau marica...Tchau meu velho!
  Merle diz saindo do carro.

E como seria se...Where stories live. Discover now