| big bad wolf |

783 64 16
                                    

obs: um beijo no coração pra quem n se esqueceu de mim, p vcs que tao acostumadas com os capítulos fofinhos amorosos familiares JA AVISO QUE ESTE AQUI É SÓ BAIXARIA E SAFADEZA
obrigado pela atenção 🤍
—————————————
Hayley se debruçou no parapeito gélido de ferro, observando a iluminada cidade de Marselha após a meia noite. Ouviu passos aproximarem-se, o som de música e conversa estava abafado atrás de grandes portas de vidro do outro lado da sacada onde a híbrida tomava um ar fresco –e decidia qual seria o seu próximo passatempo.
E ele tinha acabado de chegar. Ela pousou os seus olhos no jovem francês que tinha tomado a iniciativa de aborda-la. Olhou-o de cima abaixo e ergueu uma sobrancelha quando ele perguntou se ela estava sozinha em um sotaque forte.
"Como sabe que não sou daqui?" ela quis saber.
"Sua beleza é algo que nunca vi antes" ele respondeu.
Hayley riu teatricamente e rodou em seus coturnos, se virando para o garoto. Apagou o seu cigarro — um hábito muito francês que tinha aderido — e o atirou sacada abaixo.
"Chega de papinho" ela o chamou com o dedo para o canto da sacada, onde ninguém podia os ver.
"Je veux vous embrasser" ele murmurou, procurando pelos lábios dela.
Em um movimento rápido, ela segurou-o pelo cabelo da nuca, expondo seu pescoço.
"Viande fraîche..." ela sussurrou, antes de enfiar suas presas no pescoço do rapaz, se alimentando diretamente da fonte pela primeira vez em meses.
(...)
A híbrida cambaleou de volta para dentro da festa, pronta para encerrar a noite. Limpou o canto dos lábios, checando que não havia nenhum vestígio de sangue. Sentia-se satisfeita.
Mas algo ainda faltava.
Num canto da festa, reconheceu os largos ombros de longe. Ombros que agora eram traçados por mãos femininas e ligeiras.
Klaus trocava flertes com Caroline a distância, sem se dar conta do olhar incessante de Hayley.
A loba torceu o nariz, debruçando sobre o bar lotado e fazendo um gesto para o barman. Virou uma dose atrás da outra, sentindo seu sangue ferver.
"Hayley!" alguém chamou.
Ela se virou, encarando Kol de mãos dadas com uma ruiva. Franziu o cenho.
"Bom saber que um de nós está se divertindo hoje a noite" ela deu de ombros, arrancando um riso do vampiro.
"Acho que é óbvio, mas vim te avisar que não vou precisar de uma carona de volta pra casa hoje" a ruiva o puxava pela camisa.
Hayley acenou com a cabeça, gargalhando enquanto assistia a garota arrasta-lo para fora da festa.
Virou mais um shot, sentindo-se cada vez mais relaxada.
(...)
Klaus mal conseguia caminhar entre a aglomeração da festa. As pessoas se esbarravam e ele começava a ficar lentamente incomodado.
Quando avistou Hayley no bar cercada de homens assistindo-a virar mais um shot, sentiu seu corpo enrijecer-se.
"Mas que diabos..?" Ele caminhou em passos largos até a cena, ouvindo a multidão em coro incentivando a morena a beber mais um copo.
Tocou o seu ombro, fazendo que ela se virasse para ele.
"O que aconteceu com o combinado de não atrair tanta atenção para nós?" ele disse entre os dentes, chegando perto para que ela o ouvisse.
"Pro inferno com o combinado" ela balbuciou, visivelmente alterada, gargalhando em seguida para o homem ao seu lado, que passava o braço ao redor da sua cintura "oi, garanhão" ela murmurou, e Klaus a puxou pelo braço para tentar afastá-la do desconhecido.
"Ei, cuide da sua vida" o homem esbravejou com Klaus.
Sem pensar duas vezes, o híbrido agora tinha o seu punho enfiado no maxilar do homem.
"Tire as suas mãos dela" Klaus chacoalhou o rapaz antes de deixá-lo esborrachar-se no chão.
A multidão arfou em surpresa e choque, enquanto ele voltava sua atenção pra Hayley, que tinha uma reação confusa em seu rosto.
"Vamos embora" ele arrastava-a para fora da festa com pressa.
"Eu não quero ir embora" ela cambaleava em seus saltos, sem condições de se desvencilhar de seus braços "eu sei me cuidar" ela resmungava com o rosto na curva do seu pescoço, sentindo seu corpo amolecer nos braços dele.
"Vamos logo, Hayley" ele apertava mais o braço ao redor de sua cintura, para que ela não caísse. Quando chegaram no carro, ele abriu a porta do carro com mais força que o necessário e trincou o maxilar, esperando ela entrar.
Ela cruzou os braços "Já disse que não vou" ela chacoalhou a cabeça, com a voz embargada.
"Por que você está agindo como uma garotinha mimada?!" ele esbravejou.
Hayley arqueou a sobrancelha, rindo sarcasticamente "olha quem fala, o cara que gosta de garotinhas mimadas" ela retrucou, ríspida.
Ele parou, por um segundo, assimilando o que ela disse. Rolou os olhos, entendendo a referência.
"Oh, é, a sua doce Caroline" ela fez graça, dando passos na direção dele, passando a mão na gola de sua camiseta "você nunca vai superar ela, né?" ela fez um biquinho, usando de todo o seu sarcasmo. Acariciou o rosto dele sentindo que seu maxilar agora estava trincado e seus olhos cerrados.
Klaus estava irritado, mas sabia que Hayley estava extremamente bêbada. Estava se esforçando para ignorar o que ela dizia.
"Imagine só quando você descobrir que ela só está dando em cima de você porque o Stefan está... indisponível" ela cantarolou, fazendo uma trilha com a unha pelo ombro dele.
Klaus segurou-a pelos pulsos, com força, fazendo ela arregalar os olhos. Ele chacoalhou a cabeça, respirando fundo.
"Hmmm, você é tão... forte..." Hayley murmurou encarando os braços dele, visivelmente intrigada e alcoolizada.
"Tudo bem" ele suspirou, juntando os lábios, tentando manter a calma.
Em um movimento rápido, pegou ela nos braços e colocou-a dentro do carro, fechando a porta.
Ela riu, perdendo o resto de sobriedade que tinha, observando ele entrar no carro.
"Você não é nem um pouco divertido" ela resmungou, esticando o corpo na sua direção.
"Hayley.." ele disse em tom de aviso.
"Você pode mandar nela, mas não em mim" ela retrucou, tirando os sapatos.
Ele deu partida, saindo com o carro em velocidade.
"Está muito quente aqui" ela resmungou, puxando a barra de sua blusa cinza. Fez uma careta enquanto brigava com o cinto de segurança.
Klaus desviou os olhos da pista, trincando o maxilar novamente quando observou ela remover a peça e atirar a mesma janela afora. Não pode evitar observar o seu sutiã preto, que segurava os seus seios fartos. Suspirou, subindo o vidro da janela, para evitar que ela se livrasse de mais alguma roupa.
Ela lançou um último sorriso desnorteado na sua direção, encostando o rosto no vidro da janela.
E apagou.
(...)
Agora que tinha acordado, Hayley estava mais desinibida que antes. Klaus tinha a carregado escadaria acima, levando-a para a porta do quarto. Ela fez uma careta quando ele deixou-a na porta do quarto e fez sinal para que ela entrasse. Ela rolou os olhos e abriu a porta de madeira, caminhando para dentro e jogando os saltos em algum canto. Sentou na cama e soltou um sorriso de canto com um pensamento que teve. Sentia sua cabeça muito zonza e pequenos calafrios percorrerem sua pele descoberta.
"Vai ficar aí de guarda?" ela perguntou, risonha, prendendo os olhos nele, que ainda estava na porta.
"Você não me dá outra escolha" ele retornou, achando graça. Mas quando ele colou os olhos nela, engoliu em seco.
Ela passou as mãos pelas coxas, subindo até o quadril, e começou a retirar a meia calça preta debaixo de sua saia. Não quebrou contato visual em momento nenhum. Conseguia sentir que estava deixando-o nervoso. Era quase palpável a tensão no cômodo, e ela gostava.
Terminou de tirar as meias e se levantou, caminhando até ele na meia-luz.
Ele franziu o cenho, sem saber o que ela estava fazendo.
"Relaxa" ela virou as costas para ele, olhando-o por cima do outro "só preciso de ajuda com o zíper" ela apontou para a saia.
Klaus não conteve um sorriso de canto. Aproveitou que ela não podia ver suas expressões e correu os olhos por sua silhueta. Sentiu vontade de toca-la de formas indecentes como havia feito muitos e muitos anos atrás.
Ele esticou as mãos e desceu o zíper com facilidade, e ela deixou que a saia escorregasse pelas suas pernas, chutando a mesma para longe. Agora estava apenas nas suas roupas íntimas, e conseguia sentir a respiração pesada de Klaus nas suas costas.
Virou-se de frente para o vampiro.
"Mais alguma coisa?" Ele pigarreou, mantendo a postura, torcendo para que ela fosse para a cama e parasse com aquele joguinho.
Ela umedeceu os lábios antes de espalmar as mãos no peitoral dele. Ele permaneceu imóvel.
"Posso ajudar você com a sua roupa, agora..." ela desceu as mãos para o seu cinto, desfazendo-o com velocidade.
Klaus segurou-a pelos punhos, mais uma vez.
"Hayley..." ele retornou, mais uma vez em tom de alerta "você está bêbada" encarou-a com os seus olhos verdes, cheio de autocontrole.
"Não banque o irmão nobre, Klaus" ela retornou, sentindo a sua cabeça rodar. Esticou-se na ponta dos pés para chegar mais perto de seu rosto "Elijah tentou e foi exatamente por isso que ele me perdeu" ela roçou seus lábios "eu não quero o nobre" ela levou as mãos para a nuca dele "eu quero o lobo mau" sussurrou contra sua boca.
Com a velocidade vampírica, Klaus atravessou o quarto enlaçado ao corpo dela, pressionando-a contra a parede oposta e procurando desesperadamente por mais um beijo.
Seus lábios se encontraram em um beijo necessário, desesperado. Ela sabia exatamente como apertar os botões dele.
Mas então, ela parou o beijo, se sentindo cada vez mais zonza. Maldito álcool.
"Klaus.." ela sussurrou, antes de apagar mais uma vez.
(...)
Ela acordou na manhã seguinte, coberta na sua cama.
Estava nas mesmas roupas íntimas da noite anterior e sentia a sua cabeça doer em um lado específico. Suspirou fundo, relembrando lentamente de flashes da noite passada.
Arregalou os olhos, se lembrando de Klaus.
Olhou para o outro lado da cama. Vazio. Não sabia se sentia alívio ou fracasso. Esforçou-se para sair da cama e arrastou-se até o banheiro. Ligou a torneira e deixou que a banheira enchesse enquanto se despia. Entrou na banheira e deixou que todos os seus músculos se relaxassem com a água quente. Checou o celular, procurando por mensagens relevantes. Nada. Fechou os olhos.
"Quer um drink?" a voz dele ecoou pelo banheiro.
Ela se remexeu na banheira, abrindo os olhos para olhá-lo.
Estava encostado no batente da porta, com um sorriso irritante no rosto. Ela se sentiu levemente envergonhada pela noite de ontem. Se lembrava do beijo, mas nada além disso. Sabia que ele estava ali para fazer o que fazia de melhor: gabar-se.
"Nem comece" ela avisou, rolando os olhos "o que você quer?"
"Vim te perguntar o mesmo.." ele deu passos para dentro do banheiro, erguendo os ombros "noite passada estava bem claro.." ele ergueu as sobrancelhas sugestivamente "mas agora eu não sei dizer ao certo"
"Klaus.. eu estava bêbada" ela prendeu a respiração por segundos, assistindo ele se aproximar cada vez mais da banheira "não sabia o que queria"
Ele franziu o cenho, com um meio sorriso. Ajoelhou-se ao lado da banheira, encarando-a.
"Mas você sabe o que quer agora..." ele tocou a perna dela que estava dobrada e descoberta pela água "não sabe?"
Seus pelos se eriçaram com o toque dele. Ela suspirou, encarando-o nos olhos.
"O que você esta fazendo?" ela mordeu os lábios quando sentiu a mão dele trilhar um caminho pela suas coxas até chegar na sua intimidade, repentinamente.
Arregalou os olhos levemente, sentindo a sua respiração acelerar. Segurou um gemido desesperado quando ele começou a fazer movimentos circulares lentos, mas ele usou a mão livre para puxa-la pela nuca para mais perto de seu rosto.
"Ei" grunhiu, com um sorriso no rosto "eu quero te ouvir" ela acenou, arfando com a boca entreaberta.
Ela soltou mais um gemido quando ele acelerou os movimentos, tombando a cabeça para traz em uma onda de prazer. Tinha milhões de pensamentos borrados em sua mente, mas não conseguia formular uma frase sequer enquanto ele usava seus dedos de formas tão hábeis.
Sentia as ondas de prazer ficarem mais frequentes por seu corpo. Fincou as suas unhas no braço dele, gemendo o nome dele.
Klaus deixou que ela o beijasse mais uma vez, enquanto ela sentia espasmos debaixo da água. Apreciava a vista da mulher semi coberta pela água, com a pele molhada e os seios agora expostos, gemendo pelo seu nome.
Ela arqueou-se na banheira, deixando um gemido mais longo e intenso escapar. Sentiu um formigamento pelo corpo inteiro por conta da liberação de prazer.
Ela abriu os olhos, observando Klaus pairar acima de seu rosto, com um sorriso malicioso nos lábios. Os olhos verdes cheios de luxúria. Se encararam em silêncio por um longo segundo.
"Klaus!?" a voz tão conhecida de Kol ecoou da porta da frente pela casa toda "onde você está?" cantarolou "preciso da sua ajuda!"
Hayley rolou os olhos, mordendo o lábio inferior. Klaus ergueu-se, sem descolar os olhos de Hayley.
"Estou indo!" ele gritou de volta, umedecendo os lábios.
Curvou-se até o rosto dela, pegando-a pelo queixo com firmeza "Não acabei por aqui" ele prometeu, antes de deixar o cômodo.
Hayley afundou-se na banheira novamente, encarando o teto em êxtase.
O lobo mau era sua definitivamente a sua versão favorita.

Klaus + Hayley - drabblesWhere stories live. Discover now