Capitulo 6

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S/N POV

- "a cidade antes calma e tranquila de Nova Iorque visitada por vários turistas, passou a ser conhecida como a cidade do terror. O assassino chamado por "Assassino da caveira" ainda está à solta pelas ruas da cidade. Os assassinatos que antes ocorriam dia após dia parecem ter dado uma pausa, pois já faz uma semana sem novos casos." - desvio minha atenção do noticiário para o meu café da manhã.

- acha que ele parou de uma vez por todas? - pergunto a Maria que lavava louças. Ela vira um pouco a cabeça para me olhar e sorri.

- eu não sei, mas eu espero que sim, querida.

- Você se sente mais segura depois que os assassinatos cessaram? - tomo um pouco do meu suco.

- não totalmente. Mas tenho a esperança de que tudo isso acabou. - ela volta sua atenção para a louça.

- bem, eu acho que não. - ela ri um pouco.

- você se parece com o seu pai. Ele só acreditava em uma coisa até ver o culpado pagar por isso. - ela diz.

Eu olho para ela, mesmo ela não retribuindo o olhar e sorrio tristemente ao lembrar dos meus pais.

- acha que eles estariam fazendo o que agora se não estivessem mortos? - brinco com a borda do copo que eu bebia suco.

- acho que seu pai estaria lendo um daqueles vários jornais que ele sempre lia enquanto tomava uma xícara de café. E sua mãe - ela pensa por alguns segundos - acho que estaria me ajudando a preparar o almoço. Ela sempre gostou de fazer isso.

- É. - sorrio - também acho que eles estariam fazendo isso.

Maria percebe que o assunto havia me tocado e se vira para me olhar, enquanto seca suas mãos. Ela sorri, me fazendo sorri de volta.

- por que não sai um pouco? O dia está lindo lá fora. Chame Sadie. - arqueio uma sobrancelha com sua fala.

- primeiro: não era você que pedia para eu não sair por conta de todo esse caos? - ela ri negando com a cabeça - e segundo: chamar Sadie?

- sim, chame-a. Você me contou que ela te deu o contado de telefone dela, isso significa que ela espera que você mande mensagem ou ligue. Vamos, S/N, você precisa se distrair um pouco.

- eu lembro que você não confiava muito nela. - argumento.

- oras, esqueça isso! Naquele momento, ninguém era confiável para mim. Bem, ainda não. - ela volta a lavar louça.

- por que confia nela agora?

- não confio - ela afirma - mas creio que se quisesse te matar, já o teria feito. - concordo com um balançar de cabeça.

- acho que ela deve estar trabalhando agora.

- você está inventando desculpas, garota. - ela ri - quem trabalha em um domingo?

- ela pode ser uma daquelas pessoas viciadas em trabalho. - dou de ombros.

- vamos, mande uma mensagem para saber. Se ela estiver ocupada, então você sai sozinha.

Suspiro pegando meu celular no bolso da minha calça e entrando em meus contatos, procurando pelo contato que a ruiva havia salvo em meu celular a uma semana. Eu nunca mandei mensagem ou liguei, nem mesmo a encontrei depois que a deixei em sua casa.

Dane-se - pensei antes de pressionar o botão de chamada.

- alô? - uma voz doce fala do outro lado da linha depois de alguns "bips."

- você realmente não tem medo de morrer, não é? Como pode atender uma ligação desconhecida? - sorrio um pouco.

- s/n? - confirmo com a cabeça, até me dar conta de que ela não veria isso. Reviro os olhos.

O LADO QUE VOCÊ NÃO CONHECE (SADIE SINK)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang