capítulo 14

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⚠️ TORTURA E MORTE ⚠️

NARRADOR POV

Horas haviam passado até que o homem recobrasse a consciência. Já era noite quando ele abre os olhos, sentindo uma tremenda dor de cabeça e enjôo. Ele rapidamente se vira para o lado, vomitando.

-- aí que nojo! -- ele ouve alguém dizer -- ele acordou!

-- estou vendo. Cala a boca! -- outra voz diz.

Após se recompor, o homem olha ao redor, mas se assusta ao ver os dois jovens para quem deu carona, parados em sua frente.

-- onde estou? -- pergunta, meio zonzo.

-- em um galpão no meio do nada. -- a garota deu de ombros.

Os primos não usavam máscaras, por mais que Finn insistisse. S/n havia dito que queria que seu rosto fosse a última coisa que ele visse antes de morrer.

-- o que estou fazendo aqui? -- ele tenta se soltar, mas percebe que estava amarrado a cadeira onde estava sentado.

-- vamos conversar um pouco. -- a garota diz, pegando uma cadeira e se sentando na frente do homem. Seu primo em pé ao seu lado. -- vamos fazer assim: se você colaborar comigo, então talvez eu te deixei viver. -- Finn abre um pequeno sorriso, pois sabe que a garota estava mentindo.

-- por que está fazendo isso? -- pergunta, ainda tentando se soltar.

-- ah, isso faz os meus olhos brilharem. -- responde -- só vai se machucar se continuar tentando se soltar.

-- me deixe ir! -- esbraveja.

-- já disse, vamos conversar! -- ela diz, paciente -- enfim, Ryan, podemos começar pela sua primeira vítima?

O homem arregala os olhos.

-- como sabe o meu nome? -- pergunta. Seu rosto fica sombrio.

-- eu sou um gênio. -- Finn se gaba.

-- ele é um gênio. -- ela concorda -- por que matou a secretária de seu CEO? Você sabe, da filial que você trabalhava.

-- EU NÃO MATEI NINGUÉM! -- grita.

-- você já tomou um tiro. Quer outro? -- ela saca a arma -- pode gritar o quanto quiser. Estamos no meio do nada e ninguém vai te ouvir.

-- o que vai fazer comigo? -- ele estava ofegante.

-- estava pensando em te abrir ao meio e te expor no centro da praça de eventos para te todos vissem seu corpo ao amanhecer. -- ela deu de ombros e o homem volta a arregalar os olhos  -- é só uma ideia. Você vai colaborar?

-- com o que? --

-- com as minhas perguntas, bobinho. -- ela diz, começando a perder a paciência -- diga-me: achou que as coisas que você fazia não iriam voltar para você? Eu estou disposta a ser o seu karma. Você acredita nisso, não é? Eu acredito, pois sou o seu!

-- você não vai me matar. -- ele sorriu, parecendo convicto disso.

-- por que está tão confiante se sou eu que estou segurando a arma e você está amarrado? --

-- não estou sozinho nessa. -- ele revela -- da mesma forma que você nunca esteve. -- ele apontou para Finn com o queixo.

-- para quem você trabalha? -- ela pergunta, já irritada.

-- por que eu te diria? -- ele continua sorrindo.

-- porque irei tirar esse sorriso do seu rosto rapidinho se não colaborar. -- diz, se levantando e indo até ele. Ela tira uma mexa de cabelo molhada de suor do rosto dele com a arma -- por que matou aquelas pessoas?

O LADO QUE VOCÊ NÃO CONHECE (SADIE SINK)Onde histórias criam vida. Descubra agora