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Aviso do autor: desculpem pela demora, talvez eu vou ter trabalho em preparar o próximo capítulo, já que eu vou ter que estudar para uma prova, mas não se preocupem, não irei abandonar a fic! Tenham uma boa leitura. :)

Obs: o POV ainda é do Dream.




— Ligar para o seu vizinho e perguntar se ele tem um preservativo sobrando pra te emprestar.

Sapnap disse como se estivesse comentando sobre o que ele comprou na padaria devido a forma tão despreocupada que seu tom de voz soou.

Dream não estava nenhum pouco preparado para ouvir Sapnap falar aquilo. Se estivesse tomando água de novo, com certeza iria ter se engasgado outra vez.

—  lá se foi a nossa live "family friendly".

Desde quando a live era family friendly de qualquer forma? Ninguém disse isso pra começo de conversa.

Clay ouviu Quackity dizer em uma risada baixa, enquanto Karl e George ficaram em silêncio observando a webcam de Sapnap, já que não havia como ver o rosto de Dream. Eles estavam esperando por sua reação.

— E então, Dream?

— Urgh... — O loiro bufou como se tivesse desistido de lutar contra seus pensamentos que o diziam para não fazer isso. — Tá. — Sim, ele certamente estava com raiva de Sapnap por ter escolhido aquele desafio.

— Sério?

Ninguém conseguia acreditar que Dream estava aceitando fazer o desafio, e ainda por cima sem reclamar uma vez.

— Espera, agora? — Karl perguntou, como se já não fosse óbvio.

Um barulho de chamada encaminhada soou alto nos ouvidos dos garotos, significando que Dream já tinha o celular com o contato de seu vizinho e estava ligando para ele nesse exato momento. O garoto posicionou seu microfone perto do celular e ainda por cima ligou o vivo voz para que seus amigos conseguissem o escutar sem problemas.

— Cara, quem é que tem o contato do vizinho?

Quackity disse num sussurro, porém antes que Clay pudesse o mandar calar a boca, um "alô?" Saiu pelo som de seu celular. E então Dream simplesmente surtou, não sabendo como reagir. Ele olhou de um lado para o outro rapidamente, como se tivesse alguém que pudesse ajudá-lo, mas não havia ninguém ali. Não podia falar com seus amigos em voz alta, já que o vizinho escutaria, então ele basicamente estava em uma rua sem saída no momento.

U-uhm... Oi. — Disse, seco. Ele queria morrer quando ouviu a própria voz falhar, mas tentou recompor sua compostura de maneira rápida, pigarreando baixo.

— Oi, quem é?

Algumas risadas silenciosas vindas de seus amigos o distraiu por um curto momento, mas não o bastante para que Dream esquecesse completamente da existência do homem que ele conversava. O loiro engoliu em seco, novamente tomando coragem para falar.

— Aqui é... O clay, seu vizinho.
— Falou, de certa forma um pouco inseguro.

— Achei que o nome dele era Dream esse tempo todo.

— Quem nomearia o filho de Dream, Karl? — Sapnap riu, sabendo que o garoto estava só brincando.

— Nunca se sabe.

Dream novamente pigarreou com a garganta, dessa vez mais alto, simbolizando para os amigos se manteram quietos, mesmo que o moço não conseguisse ouvi-los.

— Ah, sim. Bom... Precisa de alguma coisa, Clay? — Ele respondeu.

— Na verdade... — George começou a rir baixo junto de Quackity. — Eu estava querendo te perguntar se você tem... Uh...

truth or dare | dnfWhere stories live. Discover now