C a p í t u l o • 23

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New York City U.S.A.
12 / September • Monday


— Ei onde fica o quarto do Nicholas Allen? — Pergunto para um menino da minha idade que estava passando perto da entrada do dormitório masculino.

— Fica no 334. Fica no quarto andar. — Ele responde .

— Obrigada. — Agradeço ele sorrindo.

— Onde pensa que vai? — O cara que fica responsável pelos corredores pergunta.

— Vou chutar a bunda de um preguiçoso. — Respondo simplesmente.

— Não posso permitir que passe desse ponto. — Ele fala isso impedindo de passar com sua prancheta.

— Não vou fazer nada que cause problemas. — Pergunto com a sobrancelha erguida. — Não vou causar confusão, só vou acordar meu amigo que não vejo a alguns anos e fiquei sabendo que está causando problemas. Digamos que vou colocar o sujeito nos trilhos.

— Promete que não vai causar confusão? — Tão ingênuo.

— Claro eu prometo. — Ele libera o caminho, atravesso os corredores cheio de garotos. E subir o lance de escada.

Bato na porta 334 e espero alguém abrir.

— Uma menina? O quê você está fazendo aqui? — O moreno perguntou assustado.

— Nicholas Allen está aí? — Pergunto ignorando suas perguntas.

— Você não é uma daquelas loucas que levou um pé na bunda e que quer se vingar? — Wow Nicholas no quê você se tornou?

— Ah não, tive nenhum envolvimento amoroso com ele, estou aqui apenas para colocar um pouco de juízo na cabeça desse irresponsável. Vai deixar eu entrar ou não? — Encaro ele. Ele abre a porta.

— Ele está ali. — O moreno não fecha a porta. O garoto loiro só de calça aponta para a cama, as outras cinco camas estão desocupadas e arrumadas, só aquela cama no meio que ainda tem uma pessoa deitada.

Fico entre as camas e levanto a perna, chuto com força o sujeito que vai para o chão com força, os outros garotos começam a rir da situação.

— Mas que porra é essa? — Nicholas levanta a cabeça e me olha com raiva. — Ficou doida caralho, eu estava dormindo. Quem diabos é você? — Sim ele está puto. Ergo a sobrancelha.

— Quem diabos sou eu? Como que você não reconhece sua melhor amiga hein? — Ele arregala os olhos. Se levanta do chão em um pulo.

— Meu Deus Antonella é você? — Ele vem abraçado.

— Pode ficar aí mesmo, que história é essa que você virou um galinha, e se envolveu com drogas? — Questiono com raiva.

— Galinha eu ainda sou, mas não sou mais um viciado. — Ele fala de mãos erguidas. Inclino minha cabeça pro lado, os garotos do quarto continuam se arrumando e olhando a situação.

— Quero você naquele refeitório, se atrasar venho te buscar e vou te levar arrastado. — Passo pelos garotos.

— Caralho você está cheio de tatuagem. — Ele fala me olhando dos pés a cabeça.

Antonella • Livro 1 | RETA FINALWhere stories live. Discover now