" Briga,decepção "

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" Disparo contra o sol Sou forte, sou por acaso Minha metralhadora cheia de mágoas Eu sou um cara"

O Tempo não para - Cazuza

Levantei fiz minha higiene matinal e fui tomar café sozinho. Minha mãe ja tinha saído com meu pai.

Tomei cafe e fui para o colégio . Chegando lá meus amigos estava conversando e passei por eles e fiquei no meu lugar sem dizer uma palavra.

Eles ficaram olhando para mim sem entender nada. A aula começou e eu comecei a reparar o Carlos e o Gustavo . Estavam com a mão na coxa de um e outro com o braço envolta da cadeira. Pequenos detalhes que eu não tinha reparado.

Chegou intervalo não levantei fiquei na sala . Os três olharam para mim e Melaine aproximou de mim antes de sai.
- Você está diferente hoje . Posso te ajudar?- diz ela, me analisando.

Franzo o cenho.

Não responde,ela percebeu que não falei nada . Então, não insistiu mais e saiu com Gustavo e o Carlos Augusto.
Fiquei pensando que ainda era cedo demais para julgar. Que tenho que ficar calmo .

Eu supõe que ela imaginar que aconteceu alguma coisa comigo.

Àquela altura, os três já sabem sobre de não aproximar de mim quando estou quieto.

Eu sei que estou sendo infantil e me sentindo traído. As vezes até preconceituoso pois é fácil dizer que não tem preconceito quando não acontece na sua família ou amigos . Estou confuso e chateado.

Eles retornam e resolvi ligar o foda deitei a cabeça na mesa e dormir. Ao terminar a aula fui ultima a sair e encontrei os três do lado de fora e fui logo falando.

- nem vêm não estou a fim de conversar com nem um dos três. Carlos instiu e perguntou:

- Cara, o que fizemos para voce? Eu podia ignorar ,mas veio a imagem dos dois se beijando no estacionamento. Me subiu um raiva que nem sei explicar.

- comigo vocês não fizeram nada . Porque não sou viado como voce
. - Ah, dane-se , - resmungo, mal-humorado.

Olho para seu rosto. Não sinto vergonha,mas vejo surpresa e decepção pela duras palavras.

não paro para pensar que eu me ferro todas as vezes que abro minha boca. Pois sentir nesse momento uma dor no meu rosto. era o Gustavo que me deferiu um soco que desequilibrei e cai no chão do estacionamento.

Ele estava ao lado da Melanie chegou tão rapido como um furacão o desgraçado.

Nessa hora já não tinha muitos alunos so duas meninas que levaram um susto e gritaram.

Mudei meu semblante de surpresa para pessoa rancorosa e me fechei em um olhar de ira.

levantei para revidar so que Carlos entrou na frente e levou soco no lugar do Gustavo.
Melanie olhou para mim e me deu um tapa estalado no rosto e cuspiu em mim.

Seu rosto demonstrava isso muita raiva . E falou com a voz embargada pelo choro .

- Gabriel você e um babaca por isso que nunca te contamos nada . Eu achei que voce ficaria chateado por te escondido de você. Agora vejo que voce e escroto e preconceituoso.

Eu gritei em plenos os pulmões.

- voces não prestam me enganaram e você não tem o direito de falar nada . Quando deu para aquele idiota ,eu estiver do seu lado e você não confiou em mim para dizer que esses dois são comedor de rosca.

Ela veio para cima de mim e afastei.

- voce e um porco, estar sentindo enganado? Traído? Voce ja parou para pensar nos seus amigos,? Nos sentimos deles? E você nao tem o direito de jogar minha cara essas coisas. O segredo eram deles e não meu .

Gustavo veio afastou ela de mim. Vimos o supervisor e alguns professores que algum motivo estava ainda no colégio e perguntou o que estava acontecendo .

Melaine não respondeu e saiu levando o Carlos que olhou para mim assustado e quando Gustavo estava saindo o supervisor gritou se dirigindo a ele.

- estou falando com vc e quero uma explicação Ou vou ligar para os pais de vocês.

Gustavo olhou para ele e falou antes de sair.
- senhor faz o que quiser.

Eu nem responde e fiquei olhando para os três saindo ,como pude deixar meu preconceito, sentimento de traição fazer isso com eles .

Nem responde os professores ou supervisor no estacionamento. Peguei meu carro e fui embora.

Chego xingando em casa. Maldito colégio, maldito amigos ,maldita vida!
encontro minha mãe na sala .

- O que aconteceu? - Seu supervisor ligou e falou que você brigou no estacionamento com seus amigos. Tentei falar com você. Liguei ate cai na caixa postal. Meu filho me conta o que aconteceu?
questiona minha mãe .

- Nada, estou bem. - Subo as escadas para meu quarto antes que ela possa me perguntar quaisquer outras coisas as quais eu não estou a fim de responder.

- mae me deixar em paz . Não quero conversar. Sai daqui Eu gritei com ela e parece que se assutou.

entro no meu quarto bufando e jogo minha mochila contra a parede mais próxima, lançando, logo em seguida, meu corpo com tudo sobre a porta sem me importar com nada, a não ser com minha mãe me chamando tranquei a porta para não entrar.

Abaixei e comecei a chorar estava arrependido do que tinha feito a expressão do rosto do Carlos nao sai da minha cabeça.

instinto de querer machucar o próximo. Por que diabos eu fui fazer aquilo, mano?por que?

Eu fiquei ali chorando e não ouvir mais ninguém bate a porta do meu quarto .
Penso na besteira de hoje à tarde e quase arranco meus cabelos, o rosto inexorável e frustrado.

Estou cavando minha própria sepultura .

NÃO FOI POR ACASO Where stories live. Discover now