24. Zitti e buoni

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Vi conviene stare zitti e buoni
Qui la gente è strana tipo spacciatori
Troppe notti stavo chiuso fuori
Mo li prendo a calci 'sti portoni

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Apesar do local ser restrito a pessoas com convites especiais, parecia bem forrado de gente mesquinha e bem vestida, onde, aparentemente, eu me enquadrava hoje

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Apesar do local ser restrito a pessoas com convites especiais, parecia bem forrado de gente mesquinha e bem vestida, onde, aparentemente, eu me enquadrava hoje. O vestido farfalhava pelo chão polido do museu, claramente recém limpo para a ocasião. Não conhecia ninguém, mas acenava a cabeça conforme alguém me encarava demais.

Quando cheguei próximo ao auditório, ouvi a voz de Perrie murmurar que tinha entrado, e então a voz de Zayn avisando que começava a mexer nas câmeras. Iria acontecer.

Os organizadores indicavam os lugares, estrategicamente posicionados dentro do auditório para que começasse os leilões. E entregavam plaquinhas com nomes estampados para cada um que passava pela porta do auditório, todo mundo devidamente identificado, facilmente pego se tentasse qualquer movimento ali dentro, todavia eles pareciam esquecer do lado de fora.

Eu puder ver Perrie entrando, conversando com alguém que eu não reconhecia e sentando bem à frente, tamanha a certeza que ninguém conhecia tal empresária. Já eu, bem, me distanciei, procurando esconderijo nas cabeças que agora olhavam para o palanque que havia na frente.

Conseguia ver, pelo menos, dez seguranças, diria que bem mais se contasse os que esperavam na parte de trás de sala, e fora dela até a entrada muito, muito mais. Entretanto, eu sabia, o resto do museu seguia inalterado, seguranças claro, mas nenhum esperando qualquer ação devido tamanha segurança no museu. Respirei fundo.

"Senhores e senhoras, bem-vindos a mais um leilão de peças raras." Um homem com um terno preto se postou na frente do microfone e começou a falar. "Muito contente que possamos fazer isso de novo. E que o Louvre possa ser nosso expositor mais bonito e de excelência esplêndida para cada peça que será mostrada aqui." O homem ajeitou o microfone. "Os valores das peças são individuais e para cada uma terá um valor de início, mencionado, caso interesse, erguer a sua plaquinha."

Perrie havia me contado como as coisas funcionavam ali, como um desfile de moda, a primeira e a última peça eram as mais esperadas e, portanto, as mais disputadas. Ninguém sabia qual seriam, mas com certeza de um valor inestimável e, por isso, esperando uma movimentação de qualquer pessoa naquela sala, qualquer um de nós. Os seguranças atentos a todos os lados, provavelmente relaxariam após a primeira venda e se ela acontecesse sem intercorrências.

"Vamos iniciar então." O homem no palanque indicou para uma porta lateral, que abriu e apareceram mais dois seguranças, carregando uma enorme maleta. "Uma peça de 1870, criada para que abrigasse o maior diamante encontrado na época." O homem colocou luvas brancas, segurou o microfone e seguiu até a caixa, digitou a senha e abriu a tampa da maleta, relevando o mais bonito colar que eu havia visto. "Conhecidíssimo por viver pendurado no pescoço de pessoas famosas como Marilyn Monroe." O homem segurou a pedra de diamante na mão, cobria boa parte da palma, circundado por outros pequenos diamantes. "O lance começa em 60 milhões de euros."

PRISONER | H.S.Where stories live. Discover now