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Desceu do carro avisando que já iria entrar enquanto seu pai procurava uma vaga no estacionamento do hospital. Foi até a recepção e logo o recepcionista lhe informou onde era o quarto de sua mãe.
Um genuíno sorriso cresceu em seus lábios ao ver a mulher sentada no sofá que tinha abaixo da janela de seu quarto, esta tinha o soro ligado diretamente em sua veia e uma expressão cansada no rosto mas abriu um sorriso ao te ver.
𑁋 Você ficou linda nesse uniforme! 𑁋 A mulher afirmou ao vê-la vestida com o tradicional uniforme japonês, sendo esse uma saia azul marinha, um blazer da mesma cor, uma camisa social branca e uma gravata vermelha, com uma meia calça preta e sapatos marrons.
𑁋 Fiquei aliviada por não ser obrigatório aquelas meias até o joelho. 𑁋 Afirmou se aproximando da mais velha e se sentando à sua frente. 𑁋 Como você tá?
𑁋 "Você"? 𑁋 Perguntou ironicamente e você revirou os olhos divertidamente.
𑁋 Pensei que já tínhamos superado essa de "senhora", dona Beth.
𑁋 Pois saiba que está certa, senhorita. Estou bem, respondendo sua pergunta, bom, na medida do possível.
Você pegou sua bolsa não demorando para tirar de lá seus dois últimos desenhos animadamente a entregando o primeiro sendo esse o da paisagem verde.
𑁋 Fiz esse quando estávamos chegando aqui e esse aqui... 𑁋 a entregou o outro. 𑁋 Ontem à tarde, a casa que estamos agora é próxima a esse lago.
A mulher permaneceu em silêncio por alguns segundos analisando ambas as artes e voltando o olhar para você.
𑁋 Estão incríveis, como sempre, você evoluiu muito [Nome] mas sei que essa não é sua verdadeira paixão, não precisa trazer um toda vez.
𑁋 Você sabe muito bem o porquê, ok? Vamos ir em todos eles depois que melhorar. 𑁋 Sorriu minimamente para a mais velha que logo retribuiu.
Elizabeth tinha colado todos seus desenhos novamente nas paredes, em perfeita ordem cronológica, e logo se levantou para colocar os dois novos enquanto conversavam coisas rotineiras.
Sua mãe apresentava uma aparência um pouco melhor, mesmo ainda estando bem magra e já ter perdido praticamente todos os fios que foram uma longa cabeleira ruiva, ela mantinha o sorriso no rosto, irradiando sua contagiante presença por aquele quarto.
Seu pai não demorou muito para aparecer também, se juntando na conversa e faltando meia hora para irem embora você decidiu deixá-los a sós.
Comprou um café na cafeteria do hospital o lotando de açúcar e se sentou nas cadeiras do lado de fora do quarto, mexendo em uma rede social qualquer para matar o tempo.
Teve sua atenção roubada ao ouvir a porta se abrir, se levantando e indo se despedir de sua mãe que lhe desejou boa sorte como todas as vezes que a viu antes de começar em uma escola nova.
