A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada

Capítulo 13⚔️

Layla

Eu virei a rua, soltando um suspiro diante do frio.

Pelo o que pesquisei, há uma loja para pets aqui, não que eu esteja querendo comprar mais roupinhas trevosas para o Azriel, ele já tem um mini guarda-roupa cheio delas, mas, estou querendo agradar outro bichinho, ou, bichão.

Sorri satisfeita, vendo uma plaquinha da loja Pets Liss, eu adentro a loja, um som de sininho na porta ecoando, anunciando a minha entrada.

— Bom dia. -falei.

O calor da loja me recebendo.

— Bom dia! -uma feérica sorridente acenou, no caixa.

— Por algum acaso vocês tem remédios... Hum... Para dragões? -perguntei.

— Naquela seção. -ela apontou.

— Obrigada. -peguei uma cestinha, mas desisti, pegando no lugar um mini carrinho.

Eu encarei nas estantes, lustra escamas, pomada para cortes, peguei três caixas da pomada, as jogando no carrinho, deslizei até o sabonete gelatinoso com cheiro de lavanda, prometendo no rótulo deixar as escamas brilhantes e hidratadas.

Joguei três barras no carrinho e deslizei, procurando mais coisas, não sei exatamente o que aquela água pode ter causado em Safira, mas é melhor prevenir, até eu conseguir examiná-la direito.

Joguei algumas caixas de vitaminas e uma seringa tamanho GG.

Será que ela aceitaria um petisco se eu desse? Coloquei uma seringa menor no carrinho.

— Preparando o seu dragão? Garota.

Eu estremeci, ouvindo o ronronar daquela voz, lembro perfeitamente da noite em que eu a ouvi.

Eu me viro, e encaro o ser que está atrás de mim, os olhos verde musgo que sob a luz mostrou ser um belo esmeralda. Os fios platinados de seu cabelo bem arrumados.

Dexter está vestido elegantemente com um sobretudo e um cachecol arrumado, ambos na cor preta.

— E você de um cachorro? -questionei, visto que em sua mão há uma pequena cesta, com ração e alguns brinquedos.

— Suponho que sim.

— Então, suponho que sim, estou cuidando do meu dragão. -falei.

Ele ficou ao meu lado e eu fiquei tensa de imediato, o que ele quer?

— Sabia que passou de novo pelos limites? Está em meu território. -ele disse, despreocupado.

— Posso circundar por todos os territórios da cidade céu, desde que não haja confusão com ninguém das quatro casas. -falei.

— De fato. -ele assentiu.

Seus olhos me fitaram.

— E o que faz aqui sem o seu namorado? -questionou.

— Darlion não é o meu namorado. -falei.

— Oh, que coisa. -seus olhos cintilaram.

Eu encarei um sonífero para dragão na prateleira, então, o peguei.

— Querendo pôr ele para dormir?

— Ela é arisca. -soltei.

— Boa sorte, as fêmeas são as piores, tem um temperamento muito bipolar. -ele disse.

— Acho que você se iguala a elas. -o encarei.

— E por que?

— Em uma noite mandou os seus "amiguinhos" me atacarem, e agora está conversando comigo como se não tivesse feito nada. -falei.