Capítulo 3⚔️

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Layla

Depois de uma noite de sono pesado, graças ao chá que Dexter me deu, eu acordei naquele quarto da cabana, sabendo que o dele fica de frente para o meu.

Eu me ergui, vendo uma muda de roupas femininas ali, eu as peguei, desnorteada, indo até o banheiro.

Vi de relance Azriel, o qual está descabeça para baixo em um cabide.

Eu adentrei o banheiro, lá tomando um banho gelado para despertar, talvez, ficando minutos lá e refletindo.

Eu não roubei a espada, então, porque havia alguém idêntico a mim no escritório do diretor, roubando a espada?

Não faz sentido, eu não roubei a espada, por que eu roubaria?

Eu saí do banheiro, já vestida, penteando os cabelos molhados, eu caminho para fora até a cozinha, a cabana é pequena, é fácil de achar os cômodos por aqui.

Sinto um cheiro bom vindo da cozinha, então, me aproximo, vendo de imediato Dexter, o qual está diante de um fogão, cozinhando.

Usando calça moletom, apenas aquilo.

Venho uma cicatriz que corta metade de suas costas, a mas uma cobra esconde parte dela, há a tatuagem de uma cobra em suas costas, que vai dá cintura, a cobra se enrola e vai até próximo do pescoço, faltando dois dedos para chegar lá.

— Que bom que acordou, apesar de eu pensar que poderia dormir um pouquinho mais, você está cansada. -a voz dele soou.

— Dormi demais. -murmurei.

Eu o fito.

— Não sabia que cozinhava. -comentei baixo.

— Tem algumas coisas que você não sabe sobre mim. -ele disse.

— Como o que?

— Bem, me chamam de... O sonho de qualquer sogra. -falou.

— Ah.. -foi o que eu disse.

— E raptor de anãs. -me fitou zombeteiro.

— Interessante. -sentei a mesa, mexendo em uma maçã.

— E também dizem que sou excelente de cama, sabe?

Eu encarei ele de relance, vendo um brilho nos seus olhos que dizia "vamos, entre na brincadeira, me xingue por eu te chamar de anã, me provoque dizendo que sou péssimo de cama"

Mas eu não respondi às brincadeiras.

— Já comentei o quão horrorosa você está hoje? -ele questionou.

De novo, aquele olhar "vamos, complete, brinque comigo"

— Vou ver a Safira. -murmurei, me erguendo.

— Coma antes. —segurou o meu pulso— por favor, tome café comigo.

Eu desvio o olhar.

— Ela está bem, bem cuidada, o celeiro é um hospedeiro, ele cuida dos animais que ficam hospedados lá dentro. -ele disse.

Eu suspiro.

— Por favor.

Eu sentei novamente, e ele solta um suspiro aliviado.

— Gosta de panquecas?

Sem resposta.

— Ovos mexidos com bacon? Torradas? Bolo? -me encara.

Eu fito um ponto da parede.

— Fale algo. -pediu.

— O que quer que eu fale? -murmuro.

A Última Cavaleira| Cavaleiros da Madrugada Onde histórias criam vida. Descubra agora