Perfect Soulmate - SUPERCORP

Capítulo XVII

POV. LENA LUTHOR

Lori ficou abalada com a descoberta da sua alma e eu não sabia o que fazer, ela pediu pra voltar a estudar quando Ruby voltasse e a Kara e eu deixamos, Lori pediu pra voltar pra Temyscera e autorizamos, mas só até a Sam e a Ruby terminar o treino.

- Estou preocupada com a Lori. – Falei pra Kara. – Não sei se foi uma boa idéia contar da alma dela.

- Por mais que seja difícil. – a loira disse. – Ela precisava saber por nós, ela só precisa de um tempo.

- Kara nossa filha foi embora! – eu exclamei. – Ela acabou de voltar pra casa e escolheu voltar pra Temyscera.

- Lena se acalma. – ela disse pacientemente. – Vai por mim, não é fácil descobri quem é sua alma e ela nunca vem de forma fácil. Lori precisa de um tempo pra digerir, confia em mim, ela vai voltar pra nós.

- Certeza? – questionei.

- Absoluta. – a loira disse. – Eu vou pra Temyscera hoje quando sair da CatCo, e converso com nossa pequena.

- Okay. – falei. – Vou trabalhar no banker hoje.

Ela me beijou e se foi, terminei meu café da manhã e coloquei uma roupa confortável e fui para o banker.

Entrei e fui para o meu laboratório e comecei criar a minha IA, com a tecnologia alienígena isso seria fácil, comecei os testes nos códigos que eu criei e estava tudo dando certo.

- Vamos ao primeiro teste. – eu falei em voz alta, liguei a IA e respirei fundo. – Olá Hope!

Nada, estava prestes a falar de novo quando funcionou.

- Olá Srta. Luthor. – uma voz robótica disse. – Em que posso ajudá-la?

Ajustei a velocidade de resposta e tentei de novo.

- O que você pode fazer Hope? – questionei.

- Eu não estou logada em nenhum sistema Miss Luthor. – ela respondeu. – Mas minhas habilidades são infinitas.

- Enumere-as pra mim? – pedi.

- Sim, eu posso tomar forma humanóide através de holograma ou robótica a partir de um corpo físico, como meu antecessor Kelex. – ela disse. – Posso invadir qualquer sistema sem ser detectada e manipular tecnologia de acordo com as ordens que receber, sigo a lei da robótica de não fazer mal a nenhum ser humano a não ser pra proteger meu amo e criador.

- Não sou seu amo. – falei. – Podemos ser parceiras de laboratório e parceiras.

- Posso fazer isso, parceiros se chamam pelo nome. – ela disse. – Devo lhe chamar de Lena?

- Sim, eu lhe chamo de Hope. – respondi. – Continue a falar de suas habilidades.

- Sou capaz de criar vacinas e armaduras e armas, conforme me for pedido. – ela disse. – utensílios tecnológicos e tudo o que a ciência e mecânica permitir.

- Interessante. – eu falei. – Você é capaz de invadir o CADMUS?

- Se você tiver um satélite a sua disposição eu consigo. – Hope disse.

- Não há como lançar um satélite sem ser detectado. – eu falei. – Pelo menos eu não tenho tecnologia pra isso.

- Podemos descobrir juntas Lena. – Hope disse. – Como parceiras.

- Como parceiras. – eu disse rindo.

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