Pain of loss.

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Emma Swan:

Sabe, acho que nunca estamos acostumados a perde quem amamos, depois que o Robin partiu, foi como se parte de mim tivesse ido junto com ele. Uma dor que nunca senti antes, eu o amava mesmo ele não sabendo, eu era completamente apaixonada por ele... Mas não fui forte e nem corajosa o suficiente pra dizer isso a ele.

Sabe aquela frase que o pessoal sempre diz, "Nos realmente só valorizamos as pessoas depois que as perdemos", acho isso a mais pura verdade. As vezes imaginamos como será se um dia eu perde fulano? Mas nunca estamos realmente preparados para a perda, ela doi machuca, dói e deixa marcas, é difícil e parece nunca para de doer, mass diminui até que aprendemos a lidar com ela.

Depois da minha briga com Ruby, não sai do quarto, não consegui pregar o olho a noite pensando perdida em pensamentos, todos giravam em torno de Robin, Ruby e eu. Como fui cruel com ela, cruel? Não, talvez essa não seja a palavra certa. Eu sabia que tudo o que eu havia dito, eu queria ter falo a muito tempo, mas poxa ela só queria me ajudar, foi o jeito dela, mas quería. Eu tenho que me desculpar com ela, mas tenho consciência de que nem tudo é minha culpa. O dia amanheceu me obrigando a sair da cama, fui ao meu banheiro e assim que me olhei no espelho, pude ver meus olhos fundos e as olheiras. As ignorei e escovei meus dentes, voltei fiquei na cama e fiquei olhando o teto, levo um pequeno susto quando ouço batidas na porta, já sabendo de quem se trata, me levanto e abro a mesma, dando de cara com meus pais volto para minha cama me sento e os encaro.

-Filha o que esta acontecendo com você? por que você brigou com a Ruby ontem? EU e o seu pai estamos aqui converse com a gente, o que está acontecendo com você? Nós vamos tentar te ajudar.-Diz minha mãe com aquela voz doce e calma dela.

Respiro fundo contendo minha vontade de chorar.

-Eu era apaixonada pelo Robin e agora ele tá morto e eu não tive a mínima chance de dizer isso a ele por que eu tive medo. -Digo já sentindo as primeiras lágrimas queimarem meus olhos e logo escorrer por meu rosto. -Eu só queria ter tido coragem de dizer isso a ele, mas eu fui fraca!

Abaixo a cabeça começando um choro compulsivo minha mãe se senta ao meu lado me abraçando, deito minha cabeça em seu ombro e aproveito daquele carinho gostoso, respiro fundo tentando me acalmar, mas continuo a chorar baixinho.

-Filha eu sei que tá doendo, dói muito perde alguém, não é fácil mas precisamos ser fortes e lutar para manter as boas memórias daqueles que amamos.. Pense no quão feliz ele estaria por saber que você está bem, que está seguindo em frente e vivendo tudo o que ele infelizmente não pode viver.

Ela diz e me dá um beijo na testa, fico em silencio apenas organizando meus pensamentos e eles me dão o tempo necessário para isso, meus pais são incríveis sempre estão comigo me dando apoio e eu sou muito grata por ter eles. O silêncio é quebrado por meu pai que me faz o olhá-lo.

-Filha eu e sua mãe temos um notícia para te dar.

Me sento na minha cama enxugo meus olhos esperando o que está por vir.

-Você vai ter um irmãozinho ou irmãzinha.

Minha mãe diz e eu arregalo os olhos, eu sempre quis ter um irmãozinho mas não sei se essa era o melhor momento... Meus pais estavam tão felizes então abro um pequeno sorriso para eles.

-Uau... Parabéns, eu acho... Está de quantos meses? -pergunto olhando para minha mãe.

-três meses, mas só descobrimos ontem, mas como vc estava dormindo, não quisemos te acordar..

Ela diz dou um sorriso em sua direção, como assim vamos ter um bebê em casa nesse altura do campeonato?

-É... eu vou dar uma volta, não se preocupem comigo, eu volto cedo. -meus pais acenam e se retiram do meu quarto, eles sempre me dão a liberdade necessária.

Antes de sair, pego o última presente que meu amigo me mandou, respiro fundo e sei. Sai de casa decidida a caminhar pela cidade comprimento algumas pessoas conhecidas conforme ia andando, na maior parte do tempo mantinha meus olhos no chão, evitava olhar as pessoas para não ter que falar com algumas, meu fone tocava uma música tão aleatória que em poucos minutos eu me perdi de meus sentimentos, dei uma volta até a ponte tão conhecida por meus pais e a atravessei, sabia que me levaria a floresta, essa não é a primeira vez que ando por aqui.

Depois de caminhar, me sentei depois de uma árvore e me entreguei ao meu sentimento de solidão novamente, fiquei sentada olhando para o nada e chorando. Quase uma hora depois ouço um barulho e olho para os lados assusta, não sei do que se trata, mas parece ser um animal, meu coração dispara até que ouço uma voz distante.

-Lolaaaa! -Quem raios é Lola?

Me preparo para a minha morte e fecho meus olhos ao notar que o barulhovesta cada vez mais próximo, sinto algo quente em meu rosto e quando abro meus olhos, vejo uma cadela de pelo marrom e acabo por sorrir.

-Acho que você é a Lola, sua humana deve está te procurando menina, não deveria sair assim pela floresta, já imaginou se algum bicho te pega! -Falo acariciando os seus belos pelo e sorrio. -Acho que seus pelos são mais hidratados do que meus cabelos, estou com inveja de você!

Sorrio até que escuto o som de pequenos galhos sendo quebrados e ao me levantar, me deparo com uma morena que anda em minha direção.

-Lola, aí está você.. Nossa, quase morri do coração filha.. -Assim que percebe que estou ali, a morena arruma sua postura. -Ah, me desculpe, espero que a Lola não tenha te incomodado..

...

After YouWhere stories live. Discover now