RED ROOM

1K 96 110
                                    

________ ~•'01'•~ ________

Antes eu não tinha nada

Então encontrei isso

Esse trabalho

Essa familia

'' Ela era vista como uma arma, e eu me tornei seu único alvo''.

Me chamo Natasha Romanoff, e não sei onde é o meu lugar no mundo. Por motivos desconhecidos acabei virando uma agente secreta de uma das maiores corporações já existentes. A sala vermelha, como era conhecida. Foi responsável por me transformar na assassina que sou hoje. Minhas mãos já tiraram muitas vidas, uma delas eu nunca poderei esquecer.

Era segunda-feria a tarde, e haviam me encaminhado para uma missão de reclusão em Sokovia. A cidade estava em guerra a pós um confronto governamental e tudo o que eu precisava fazer era explodir o planalto onde estavam os mandantes de toda a operação. Permitindo assim, que nenhuma bomba fosse enviada para a cidade que já estava em seu estado mais critico.

O tiro acabou saindo pela culatra, quando Melina, minha tutora e treinadora, fez sinal parar que eu recuasse faltando pouco para que eu conseguisse me infiltrar no terraço principal que dava acesso ao centro do edifício. Passos ágeis me livraram de uma provável morte. Apesar da distância relativa, quando toda aquela área foi aos ares devido a uma bomba que arrebentou uma das colunas de concreto perto de onde eu passava. meu corpo foi arremessado a uma distância considerável. Tudo ficou turvo, ouvidos tapados, o clarão das chamas iluminaram minha visão como uma lâmpada.

Melina grunhiu de dor quando notei que seu corpo havia amortecido minha queda.
Quando minha consciência tornou, me levantei com dificuldade ajudando a mulher junto a mim a se por de pe. Tudo a nossa volta era um cenário de escombros. A explosão foi tão árdua que acertou pequenas casas próximas ao local. O Cenário deplorável de destruição não foi nada comprado ao planejado. As bombas que haviamos projetado jamais estariam voltadas parar um único alvo, jamais para inocentes. Estavamos ali para ajudar, e teriamos conseguido, ou foi assim que imaginei por logos anos, até o dia de hoje.

Acordei com o alarme que sempre tocava em horas exatas, inicialmente as 7:00 da manhã, todos os dias. Cada dormitorio era revestido com um material de metal que o envolvia como uma cela arquitetámente morderna. Não procure por janelas aqui, nem banheiros ou TV a cabo. Todo o luxo que tinhamos eram voltados para uma simples cama, um armario de canto e apenas um objeto para distração. Você poderia escolher aquilo que não fosse auto-destrutivo, o que não explicava o fato de livros serem permitidos.

O pouco que sei sobre literatura, me mostrou que em noventa e nove por centos dos livros existentes, setenta por cento mexeram gradiosamente com o emocional de alguém. Mas até questões como amor eram proibidas na sala vermelha, sem romances, sem sonhar com casamentos, ou natal em familia.

Filhos?

Se esse for o seu sonho, considere negado. As mulheres eram tratadas como fêmeas no abate, nossos ovarios são arrancados assim que os primeiros sinais de sangue alertavam que poderiamos carregar um feto dentro de nós.

Mas ao inves de domar crianças para um futuro promissor, domamos armas, de todos os tipos, tamanhos e caracteristicas. Aprendemos a matar ao inves de lavar, passar e cozinhar. Influenciadas a perfeição, sem falhas, sem deslizes, sem margens para erro. Receba a missão, execute, cumpra.

VERMELHO ESCARLATE • Wandanat Where stories live. Discover now