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- Huai Sang, você tem uma visita – pronunciou o oficial, batendo com a bengala na cerca

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- Huai Sang, você tem uma visita – pronunciou o oficial, batendo com a bengala na cerca. 

O homem na cela franziu ligeiramente as sobrancelhas por causa da estranheza disso, ele já estava preso há um ano e ninguém veio vê-lo, ele entendia o porquê, ele não estava surpreso com isso, mas não significava que isso não o machucasse, mais porque ele sabia bem o motivo disso e a culpa era mais dolorosa do que a própria solidão. 

Ele forçou o ar para fora de seus pulmões e pensou que era seu advogado, que estava lutando para reduzem sua pena, pois ele insistiu, embora para Huia Sang, a prisão não parecesse tão ruim. 

Ele andou pelo corredor com as algemas, eles lhe disseram qual quarto abrir e ele abriu, seus olhos se arregalaram de surpresa quando viu aquela pessoa do outro lado. 

- Olá irmão - pronunciou Huai Sang dando um sorriso sincero -Nunca pensei te ver aqui

- A-Sang, como vai? – perguntou o mais velho com aquela voz fria

- Minhas feridas cicatrizaram bem, embora quando está frio doem, mas desde então estou bem – ele se sentiu culpado por tudo que fez ao irmão - eu... eu' sinto muito irmão... você sempre foi um bom irmão, o ódio me cegou e eu pensei que era invencível – ele colocou a mão no plástico que os divide

- me desculpe eu não fui um bom irmão, por não ouvir para você e querendo te fazer forte, eu só pensei que quando eu não estava vivo, você poderia ser uma pessoa boa e forte, eu não pensei sobre o que você realmente queria Lágrimas correu pelas bochechas da criança, que enfiou a testa no plástico, desejava que o desejo de abraço reconfortante de seu irmão mais velho 

- Obrigado por vir. 

- Farei isso mais vezes, prometo – acabou o horário de visita

- te amo irmão – disse Huai Sang antes de ser levado para sua cela. 

- Seu idiota! – Jiang Cheng gritou para seu irmão mais velho, que colocou as mãos atrás da cabeça

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- Seu idiota! – Jiang Cheng gritou para seu irmão mais velho, que colocou as mãos atrás da cabeça

- Você acabou de se recuperar completamente de seus ferimentos, você deve levar as coisas com calma – o irmão mais velho pronunciou calmamente com um sorriso zombeteiro nos lábios.

- Vou tirar esse sorriso idiota dos seus lábios

O caçula dos irmãos apontou com o dedo, mas o som de uma buzina de moto parou o ataque iminente.  Ele soltou um suspiro estrangulado e revirou os olhos ligeiramente.

- Falo com você mais tarde. 

O rapaz de calça preta, gola rulê roxa justa, revelando seu corpo bem formado, caminhou até o moto. 

Seu irmão por sua vez apenas balançou a cabeça, o mais novo nunca foi bom com relacionamentos, ele parecia ser alguém que colocava barreiras em seu coração e Xichen queria quebrá-las, então os dois planejaram algo especial para o mais novo. Embora estivesse claro que os dois eram próximos, eles não podiam dizer que estavam em um relacionamento oficial. Hoje Xichen faria isso com a ajuda de seu cunhado. 

O menor cruzou os braços

- Você não vinha há uma semana – indicou o menor com um tom de aborrecimento

- Sentiu minha falta? – sugeriu o mais velho com um sorriso malicioso nos lábios

- Sim... muito – a resposta do menor surpreendeu o mais velho que nunca imaginou que pudesse aceitar que sentia sua falta, ele olhou para o menino que tinha orelhas vermelhas. 

Caramba, ficou tão fofo! 

- Eu poderia agora mesmo... – ele desceu da moto completamente, deixou o capacete no guidão, arrumou sensualmente o cabelo e avançou para o menor. 

Ele segurou seu queixo com força, sentiu como suas respirações colidiam, o menor colocou as mãos naquele peito firme, colocando-as suavemente. 

- Droga Wanyin, quero te beijar – indicou o mais velho se aproximando, até que seus lábios se roçaram suavemente, sentindo por um instante o gosto do beijo do mais velho, mas ele podia sentir um sorriso se formando nos lábios do mais velho, fazendo-o abrir os olhos.

- Eu não vou te beijar – disse o mais velho - agora não – ele limpou a garganta. 

- Mnh? – O menor olhou para ele com uma sobrancelha erguida

- Venha... vamos – ele pegou a mão do menor e o fez subir na moto. Sem perder a oportunidade de ser segurado por sua barriga firme. 

Eles viajaram por alguns minutos até chegarem a um local para praticar tiro, ele sabia que o que o menor mais amava era detonar suas armas, sentir o peso dela na mão, a adrenalina correndo pelo corpo ao ouvir cada detonação. 

- O que você está fazendo aqui? – Peço descendo para deixar o capacete da moto ali em cima - tenho uma surpresinha para você – pego na mão do menor e o levo para dentro, para a sala de treinamento, onde havia uma mesa com abafadores, de proteção, óculos de proteção, mas o que mais pegou o menor, que quase gritou de emoção, foram as armas em cima da mesa, eram de diferentes calibres, eram polidas, pesadas e lindamente decoradas. - Pegue o que você quiser, será um presente para você de mim

A-Cheng não perdeu a oportunidade de testar essas belas armas, ele não precisava de protetores de ouvido como óculos, ele estava acostumado com o barulho das detonações assim como sua visão afiada nos tiros. O mais velho ficou olhando para o mais novo, encostando o corpo na parede, cruzando uma perna e colocando as mãos nos bolsos, olhando para o pequeno lótus com um sorriso.  O que ele mais amava era ver seu pequeno lótus feliz. Ele admirava suas pernas firmes adornadas com calças jeans pretas, que se encaixavam muito sexy em suas pernas, aquela camisa roxa de gola longa, fazia seu corpo bem formado notar. Ele mordeu levemente o lábio inferior por causa de quão requintada a criança na frente dele parecia. O olhar de concentração, a velocidade de suas mãos para alimentar cada arma, trocando habilmente cada munição, ele estava realmente começando a sentir uma dureza nas calças. 

- É, Xichen? – o mais velho foi tirado de seus pensamentos

- Eu gosto deste -Ah, isso é muito bom – ele pronunciou - será um presente para você.

- Obrigado, mas por quê? – Eu não sabia se era muito inocente ou bobo

- Já passamos por muitas coisas, sei que não as fiz corretamente, porém meus sentimentos por você são sinceros, – pego a mão dela e a beijo - A -Chen, você me aceitaria como seu namorado? 

O menor olhou para ele em um silêncio que deixou o ancião nervoso, mas ele não soltou sua mão, teve medo de ser rejeitado e deixá-lo ir seria doloroso. 

- Eu... – Por que diabos custava a ele dizer esse tipo de coisa - Eu achava que ele já era seu namorado, que eu... já era seu... e você... liberá-lo seria doloroso.   

A pouca resistência diante dos pequenos lampejos de doçura e timidez do menor, foi desperdiçada naquele momento. Ele pegou a cintura firme do menor e a prendeu em seu corpo, mordendo seu pescoço fazendo com que o menor soltasse um gemido. 

- Desculpe, mas preciso de você com urgência – disse o mais velho, quase arrastando o mais novo que estava com as bochechas vermelhas. Ele subiu na moto, pegou a criança pela cintura e a sentou no colo. Ele ligou a moto e avançou de forma desesperada.

Continua......

O Caso da Lótus roxo - RevisãoWhere stories live. Discover now