capítulo 11

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Depois de um longo e exaustivo dia de trabalho Luka chegou em seu apartamento bem a tempo de dar a ração para seu amigo inseparável. 

Depois foi até a cozinha onde a moça que trabalhava limpando seu apartamento três vezes por semana deixou um bilhete sobre a mesa avisando que o jantar estava no forno.

Ele voltou para sala preparou um uísque mesmo que não tivesse o hábito de beber, naquela noite estava precisando após a cena desagradável no estacionamento da empresa com Erika que  não se conforma por ele terminar na história deles.

Não a amava e não era certo ficar a iludindo sobre um relacionamento que ele nunca iria  ter com ela nem com ninguém. 

Deixou o copo de lado e foi  tomar um banho, algo que estava precisando para relaxar as tensões daquele dia que foi péssimo para ele, com Mia duvidando de seu caráter, odiava aquela patricinha mimada — ele pensou pegando a  toalha branca felpuda e a passou em volta de sua cintura quando ia começar a se vestir ouviu a companhia tocando, como o porteiro não interfone,  deveria  ser ele mesmo lhe trazendo alguma correspondência. Ele pensou caminhando para a sala descanso e abrir um pouco a porta sendo surpreendido pela presença dela. 

Por essa não esperava, Mia em seu apartamento. 

Mia a olha e percebe que ele estava enrolado em uma toalha branca que fazia com contraste com sua tez negra ela mal conseguia deixar de olhar para aquele abdômen o qual já percorreu com seus lábios e acariciou com suas mãos, ela desviou o olhar e disse com frieza.

— Posso entrar?

Luka abriu a porta dizendo.

— Entre, espero que não se importe,  mas estava no banho.

Mia joga seus cabelos loiros para trás caíem como ondas até o meio de suas costas e responde.

— Não tem nenhum problema, o que tenho para lhe dizer será rápido.

Ele indica o sofá para ela se sentar.

Mia se senta e  se assusta com o cachorro que pula em seu colo fazendo a maior festa.

— Venha Lupi! Luka pedi contendo a vontade de rir. 

Quando deixou o cachorro na área de serviço, voltou para a pequena sala disse. 

— Pelo visto o Lupi adorou você. 

— Me assustei, em minha casa não temos cachorros a minha mãe nunca suportou animais — ela comenta olhando em volta e vendo que apesar de ser um ambiente pequeno estava todo arrumado e limpo.

— Pelo visto sua mãe não gosta de muitas coisas, não é? — Mas não foi para falar dela que você veio não é mesmo. Ele completa a olhando.

— A verdade é que vim me desculpar pelo que disse está manhã, sobre a possibilidade de que traia o meu pai verdade é que não acredito nisto, sei que tem caráter — ela fala tensa. 

— Que bom que reconhece isso Mia — ele fala abrindo a porta numa indicação de que a conversa entre ambos  havia acabado.

Mia se levanta e ao passar por ele acaba tropeçando devido aos sapatos de salto altíssimo e fino que ela usava.

Luka a segura em seus braços, seus olhos se encontrar nenhum dos dois diz nada, porém suas bocas se encontram em um beijo de tirar o fôlego. 

Luka fecha a porta e Mia sobe nele o enlaçando com as pernas. 

Ele a carrega para o quarto e a coloca sobre sua cama, como se fosse uma joia preciosa e a olha, e fala com a voz rouca. 

— Tem ideia da quantidade de noites que sonhei que estava em minha cama assim todinha para mim.

Chocada pelas palavras dele Mia a olha e fala com a voz trêmula pela paixão.

— Você está falando muito, vai me beija logo   — ela pediu o beijando cheia de paixão para dar-lhe.

Luka senti o gosto da boca dela sobre a sua, sem ainda  acreditar que ela estava ali em seus braços.

Ele não perdeu tempo e começa a despi-la admirando cada pedacinho do corpo dela que estava sobre aquela lingerie delicada em tom de rosa pálido. 

Mia sentia cada carícia quente e intensa dele o viu acabar de tirar a sua lingerie que o impedia de toca-la.

— Pronto agora está do jeito que eu queria e sei ser todinha minha — ele confessa com a voz enrouquecida.

Mia sentia-se perdida em compreender a força de tudo que estava sentindo nos braços dele sentindo cada doce toque dele que se convergia em sensações que a faziam esquecer de tudo e se via outra vez se entregando a ele na cama pele contra dele sua pele branca contra a pele negra dele seu cheiro o rosto de seus beijos o queria inteirando dentro de si sem se importar  com nada. 

Ela sentia-se investidas dele gemendo alto sentindo o corpo de ambos se tornando um só.

Sentiu sensações incríveis e quando deu por si, estava em nuvens flutuando sentindo estar completa e satisfeita.

Luka a tinha em seus braços, mas sabia que não podia demonstrar nenhum resquício de sentimento por ela.

A conhecia o suficiente para entender que aquele encontro de corpos que para ele foi muito mais do que sexo para ela não significou nada então teria que agir da mesma forma.

Se afastou dela dizendo.

— Penso que já conseguiu o que veio buscar aqui.

Mia fica indignada com as palavras dele e fala furiosa se enrolando no lençol. 

— Seu grosso! 

— Não sei porque tanta indignação dado que nos dois sabemos o que você realmente sente , é uma racista Mia que mesmo arrotando por aí esse seu ar de nojo veio aqui com essa desculpa esfarrapada de pedir desculpas, tudo uma invensão para vir se oferecer para mim, pois aceitei seu convite porque sou homem — ele afirma com frieza.

— Você é um grandessíssimo babaca, lógico que vim me desculpar e sinceramente não sei como fui acabar em sua cama novamente, contudo isso não vai mais acontecer — ela garante pegando suas roupas que estavam espalhadas pelo chão e se trancou no banheiro.

Luka se vestiu e resolveu ir até à sala vestia apenas sua calça jeans, estava descalço e tinha um copo de uísque em suas mãos. 

Quando ela apareceu com o cabelo molhado estava toda sexy que sua vontade de toma-la em seus braços e cobri-la de beijos 

Foi quase incontrolável, imagina como ela reagiria se o fizesse, entretanto, claro que controlou esse impetuo. 

— Já estou indo embora sério vou esquecer que estivesse aqui com você porque não representou nada para mim.

Com essas palavras ela pega sua bolsa que estava sobre o sofá e vai embora sem dizer mais nada batendo a porta. 

Luka se joga em seu sofá frustrado lamentando o dia em que deixou aquela mulher entrar em sua cabeça e em seu coração, sabia muito bem que um negro não pode amar uma racista e ainda assim aquele sentimento intenso continuava dentro de si como encravado em seu coração. 

Naquele quarto após fazer amor com ela quase se declarou, por pouco que não falou aquelas três palavrinhas mágicas que toda mulher sonha em ouvir, mas se conteve a tempo, não gostaria de fazer papel de bobo e ser rejeitado por ela.

Mia entra em seu carro nervosa o que foi aquele encontro se lembrou do instante exato em que pulou nos braços dele, o enlaçando com as pernas se entregando aos  seus mais profundos anseios.
E aquilo a enchia de frustração.

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssss

Da cor da Paixão Where stories live. Discover now