𝐷𝑒𝑠𝑡𝑖𝑒𝑙 𝐼𝐼

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"Kiss me""Me beije"

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"Kiss me"
"Me beije"

Capítulo Único
Provocations

Dean veio pensando em vários tipos de cantadas ou maneiras umas mais diferentes que as outras, apenas para o anjo de olhos azuis o perceber, ou até mesmo rolar algo entre eles de uma vez, por que sinceramente, ninguém mais naquele bunker aguentava a grande tensão sexual que existia entre eles.

Sam quase surtava e sempre reclamava dos dois pombinhos quase aos amaços largados pela sala, cozinha, garagem, quarto, biblioteca e em todo o canto daquele local. Gabriel sempre reclamava de ter que ficar de vela quando a presença de Samuel não se prendia a ele, ou dizia ser terrível ficar ao lado do outro casal, já que sempre estavam grudados, parecendo um fofo casal clichê, apenas os dois bobos não percebiam nada.

Castiel nunca percebeu, ou simplesmente não se deu ao trabalho em se preocupar sobre a grande tensão que existia entre eles, apenas seguia o fluxo das conversasse que tinha com o caçador mais velho. Nunca foi um problema para o anjo estar sempre tão próximo de Dean, ele sempre gostou da atenção e de ter quase todo o tempo do outro para si, o fazia se sentir completamente especial, como se fosse o único e somente ele para o homem louro. O moreno nunca pensou em reclamar sobre o que eles tinham agora, um relacionamento tão próximo ao ponto de contar tudo um ao outro, ele gostava de ser o porto seguro de Dean Winchester.

Dean nunca se importou muito com o que acontecia ao seu redor, ou exatamente ao seu lado, grudado ao seu braço, deitado sobre seu peito. Simplesmente não queria se importar ou pensar muito sobre aquilo, preferia deixar fluir e acontecer do jeito que era pra ser, sem interrupções bobas, como Samuel reclamando da grande tensão sexual entre eles, ou o outro anjo baixinho dizendo para eles sumiram da sala, por que as suas ações clichês o deixava maluco da cabeça e o irritava. As vezes Gabe os mandava para um quarto, dizendo: "Se engulam em um lugar privado." Mas como sempre, o caçador preferiu não ligar pra isso, deixando as coisas acontecerem normalmente

Dean queria deixar rolar de um jeito mais tranquilo, apenas estar com o anjo era suficiente no momento. Até perceber que precisava de uma vez dar um basta no seu grande relaxamento sobre tudo, estava na hora de contar piadas velhas e fazer cantadas de duplo sentido que somente ele entenderia. Por que a tensão entre eles também o incomodava, já que o moreno sempre parecia para ele e apenas para ele, o caçador gostava de mais disso, mas ficar nisso apenas na "amizade" era irritante e sem sentido. E foi com isso, depois de mais mil outros pensamentos e ideias, Dean Winchester elaborou cantadas e formas de fazer Castiel entrar em algum tipo de lance, ou melhor, relacionamento com ele.

Castiel, me beije se eu estiver errado.— falava o caçador, o anjo o olhou um tanto confuso, deixando sua cabeça cair para o lado, como costumava fazer em momentos de desentendimento.— Mas, anjos não existem.— disse o loiro.

Mas...— Castiel o olhou mais confuso que antes.— Dean, eu sou um anjo.— o anjo o olhou, com os olhos quase fechados, tentando entender as intenções do outro.

Certo, eu estou errado. Sua vez Cas.— sorriu o mais alto para o moreno, Castiel o olhou ainda mais confuso.

Minha vez?— perguntou o menor, com a cabeça deitada para o lado, em total confusão.

Sim Cas.— falou o Winchester.— "Castiel, me beije se eu estiver errado..."— repetiu o homem louro, o mais baixo o olhou com os olhos bem abertos, as bochechas começando a ficar rosadas, Dean sorriu ao ver aquilo.

Eu devo...— falava nervoso o anjo.— Beija-lo?...— terminava a pergunta anterior, de uma forma meio tímida mas ainda confusa pra caralho.

Exatamente!— Dean concordou com a cabeça ao mesmo tempo que falava, agora esperando o grande beijo tão esperado por todos, por ele e por todos no bunker – menos Castiel, que nunca imaginou algo assim.

Na bochecha?— perguntou o mais baixo.— É isso?— perguntou novamente.

Não. Tenta de novo.— disse Dean.

Na testa?...— perguntou novamente, Dean se controlava para não rir, pensava se Castiel estava se fazendo ou realmente não sabia onde o beijar.

Não. De novo.— falou o Winchester.

Na mão, talvez?— perguntou, o mais alto riu novamente.

Cas.— o loiro o chamou, pegando a mão do outro e a colocando no próprio rosto, aos poucos deslizando a mão do anjo por sua pele, até chegar em seus próprios lábios.— Aqui.— falou ele, parecendo um tanto animado.

Aqui?— perguntou o moreno.— Mas... Precisa ser aqui?

Sim, Cas.— disse o caçador.— Tem que ser aqui.— falou sorridente.— Até por que eu estava errado.

Mas você sabia que estava errado.— disse Castiel, parecendo confuso.— Já que eu existo, e você sabe... Você fez de propósito. Por que?— perguntou.

Apenas faça sua parte, Cas.— falou Dean, já meio irritadiço, era apenas um beijo, por que Castiel não o fazia logo?— Você logo entendera, apenas faça.

Mas- — dizia o anjo, até ser interrompido pelo o outro, mais exatamente pela mão do homem louro, que agora se encontrava em sua cintura, o puxando para mais perto.

Vamos lá, Cas.— disse ele.— Não seja tão tímido, apenas beije, ok?— pediu o mais alto.

Certo.— disse o anjo, e isto fez o caçador sorrir grande, fazendo quase todos seus dentes aparecerem.

E aconteceu, Castiel o beijou. Era para ser apenas um pequeno e simples selinho, mas obviamente Dean, com seu jeitão de pegador, galanteador e com a vontade que tinha de fazer isso a um bom tempo, não deixou com que o anjo escapasse tão cedo, o trazendo para mais perto cada vez mais. Castiel não o distanciou, mesmo ainda estando um tanto confuso, e talvez um pouco assustado, ele deu continuidade, como se aquilo sempre acontecesse entre eles, como se fosse uma simples rotina que tinham.

Após um longo e demorado beijo, Dean decidiu o cessar, apenas pela grande e irritante falta de ar. Mesmo estando ofegante, o homem louro deixou um sorriso de lábios no rosto, enquanto aproveitava a cena de um um anjo denominado Castiel com as maçãs do rosto totalmente vermelhas, agora parecendo um grande tomate. O loiro riu ao ver o moreno morder os lábios e logo em seguida esconder o rosto entre as mãos, o mais alto o puxou para mais perto, ao ponto de o pegar no colo, não demorou para se sentarem em um sofá perto deles, o anjo o olhou confuso, sem saber o que fazer, até o outro começar a falar e falar.

Viu?— o loiro chamou pelo outro.— Não foi tão difícil assim.— ele sorriu.

Eu ainda não entendi.— disse Castiel, Dean apenas riu sobre.

Apenas saiba que nós faremos isso mais vezes, Cas.— falou Dean, o anjo ainda envergonhado acabou concordando.

Se você leu até aqui e gostou da história, não esqueça de curtir! Isso me ajuda muito a continuar escrevendo, obrigado.

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