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Se possível, Draco ficou ainda mais insaciável com sua marca usada voluntariamente no corpo de Hermione. Sempre que ele avistava a pulseira, ele precisava tê-la, imediatamente agarrando seu pulso e beijando seu braço. Ele a marcou com a boca, os dedos pressionando a carne macia logo abaixo da corrente de rubis. Sua mão inteira circulou seu pulso, e ele a segurou por aquele braço enquanto empurrava nela mais tarde naquela noite. Ela gozou, sentindo a maneira como aquilo pressionou sua pele.

Na manhã de sábado, ele a deitou sobre a mesa de seu escritório e a acariciou com a língua até que ela gritou tão alto que sua garganta ficou em carne viva. Ela retribuiu o favor caindo de joelhos em frente ao sofá da sala de estar, chupando seu pau na frente da parede de janelas que dava para Londres mais tarde naquela noite. Então, quando ela estava se preparando para dormir e vestindo apenas uma de suas camisas e sua nova pulseira, ele a arrastou para a banheira gigante para que pudesse esfregar e acariciar cada centímetro de seu corpo até que eles se contorcessem um contra o outro, desesperados por liberação.

Ela tentou ensiná-lo a fazer ovos, mas em vez disso ele a fez inclinar-se sobre o balcão antes que ela pudesse terminar de procurar uma panela nos armários. Com a camisa emprestada puxada até os seios e as mãos cravadas em seus quadris enquanto a tomava por trás, ela não achava que se importava com o quanto ele a desejava. Passaram o fim de semana festejando um com o outro, livres das restrições do acordo anterior e sem mais vontade de se conter. Foi só no domingo à noite, quase ao pôr do sol, que Draco fez a pergunta que ela vinha pensando há dois dias.

— Isso te incomoda? — Ele fez uma pequena pausa, engolindo em seco, e estendeu a mão para traçar o queixo dela. Eles estavam sentados no sofá, frente a frente, e a luz fraca do sol da tarde projetava uma sombra dourada na sala de estar. — Que Theo e Blaise descobriram?

Na verdade, ela não tinha certeza. Ela se sentiu... neutra em relação a toda a situação, o que foi uma surpresa. Ela esperava ficar mais horrorizada, mais preocupada com o potencial revés de ser vista ou conhecida ao lado dele. E talvez semanas ou meses antes, isso estaria correto.

Ela não se importava que eles soubessem, mas também não estava pronta para gritar do alto. Não quando tudo ainda parecia tão novo e tênue. Ela queria manter uma parte disso, uma parte dele , para si mesma por mais algum tempo.

— Acho que não, não — ela respondeu depois de um momento. — Mas e você?

Ele parecia muito irritado com eles no beco na sexta-feira. E com o comentário de Theo semanas antes sobre como Draco "fugiria do país antes de se comprometer publicamente" com alguém, ela estava preparada para o pior. Com um aceno de cabeça, ele suspirou.

— Minha única preocupação era que eles deixassem você desconfortável. Nada mais.

A resposta dele aliviou um pouco da tensão que estava puxando seu pescoço, e ela enfiou os dedos dos pés sob a coxa dele, cutucando-o com toda a força que conseguiu, na tentativa de aliviar o clima.

— Posso lidar com Theo Nott, garanto. Mesmo quando ele tenta me assustar.

Isso chamou a atenção de Draco, e ele ergueu a sobrancelha em um pedido silencioso para ela continuar.

— Encontrei-o há algumas semanas no Boticário — explicou ela. — Ele se aproximou de mim e conversamos um pouco.

— Ah, isso é tudo? — O tom de Draco estava seco. — Engraçado, ele nunca mencionou essa pequena conversa para mim.

Hermione olhou para seus dedos, torcendo-os em um nó em seu colo.

— Não foi nada que você já não saiba, tenho certeza. Como ele notou você me observando e como reagi a você naquela primeira noite no pub. Mas... ele estava preocupado.

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⏰ Last updated: May 10 ⏰

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Contradictions | DramioneWhere stories live. Discover now