Karol

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A cena de Bruno com Mel, acho que vai ficar registrada, eu sabia que ele era um avô babão, cansei de chegar na casa do meu pai e os dois estavam com ela brincando.
Quando ele se aproximou e ela percebeu abriu um sorriso lindo, porque já o reconhecia, ele se abaixou e ela foi até ele colocou as duas mãos uma de cada lado do seu rosto e beijou seu nariz soltando um.
- Buuuububuuu. Ele riu e beijou o nariz dela, é parece que os Pasquarelli arrumaram um jeito de se comunicar com minha filha sem que eu percebesse.
Sinto uma mão tocar meu ombro e olho de lado vendo Agustin ele sorrir para mim e beija minha bochecha e então se junta aos outros ao redor dela.
E pelo perfume tão conhecido e sua presença que ainda faz aquecer meu coração sabia que Ruggero estava ali.
- Eles me odeiam. Sussurro.
- Não eles não odeiam, vão superar tem o remédio perfeito. Olho para ele e sigo seu olhar que está vidrado na filha, fecho os olhos e sorrio.
Tenho que aceitar não é só eu e ela, agora ela tem uma família e grande diga-se de passagem.
- Obrigado. Falo.
- Pelo que está me agradecendo?
- Por ser quem você é, eu não merecia tanto, você deveria me odiar.
- Você está enganada, eu já te disse que você merece ser feliz, e te odiando ou com raiva eu sempre vou querer isso.
Ele fala com seu olhar intenso de tirar o meu fôlego e só engulo o choro e faço um sim que entendi.

As semana passam e os estresse toma conta de mim. Porque?
Porque estou com bastante trabalho, porque ainda não consegui me organizar com Mel no Brasil, porque Gustavo está me cobrando quando volto, porque o pai da minha filha é maravilhoso com ela, porque ele é uma tentação, principalmente quando chego e ele já está com ela na sala descalço e sem camisa, fazendo vibrar cada célula do meu corpo, porque estou sem sexo e Karol sem sexo não é um ser, porque quero chorar e não consigo me resolver, porque quero pular nele e puta que pariu chega de pensamentos pervertido.
- É Karol quem te viu quem te ver, fiel a um pau, com outro delicioso que você poderia sentar mais não o faz para proteger corações essa eu tenho que rir.

Uma dessas noites estavam tão no limite, xingava por tudo e minha paciência era zero para qualquer coisa.
Vim direto pra casa, Mel estava com Bruno em sua casa e Ruggero a trouxe e quando abrir a porta do meu apartamento me deparei com uma espécie de tenda rosa era um castelo.
Olhei ao redor, ele comprou mesmo esse negócio pra ela. Bufo odeio princesas.
E odeio esse homem.
Tiro os sapatos a tv está ligada mais não escuto vozes então entro no banheiro do corredor e aproveito para tomar banho preciso relaxar ou vou perder a cabeça.

Saiu do banheiro vestida em um pijama e Roby por cima e escuto o chorinho da Mel, me aproximo do quarto e Ruggero me ver, bem ele olha meu corpo primeiro engole em seco e depois se vira para Mel rapidamente, e preciso esfregar minhas pernas uma na outra uma queimação no meu ventre e a irritação me sobe.
- Depois do banho ela ficou assim, o que ela tem? Ele pergunta pra mim e reviro os olhos me aproximo da cama para sentar.
- Acho que ela pegou o ódio que eu tinha por você na gravidez. Rosto e chamo Mel que vem fazendo biquinho e soluçando.
- Isso é sério?
- Óbvio que não idiota, ela quer mamar presta atenção. Ele olha para mim como se eu tivesse duas cabeças. E coloco Mel para mamar.
- Uau você está azeda hein? Respiro fundo.
- O que está te incomodando?
- Nada. Falo alto e Mel abre os olhos.
- Desculpe querida, volte a mamar, a mamãe vai ficar em silêncio está bem.
Ela fecha os olhinhos e volta a mamar.
Então sinto a carícia em minha mão e olho, levanto a cabeça e Ruggero esta olhando para mim.
- O que você tem?
- Desculpe só estou um pouco estressada.
- Com o que? Faço que não e ele aperta minha mão.
- Como foi que você disse uma vez, não me faça ter que fazer uma dancinha para te seduzir me contar tudo que está aí dentro. Dou risada por ele lembrar.
- O máximo que vai consegui é me causar dor de barriga, pois se me lembro bem eu te ensinei o dois pra lá e dois pra cá e no meio você pisou no meu pé. Ele se encontre o rosto no travesseiro rindo para não acordar a Mel.
- Eu era uma pentelha mesmo. Falo rindo.
- Era? Acho que você ainda é só está com medo de deixar a Karol verdadeira aparecer, acredito que se tornar mãe te fez amadurecer e com isso esconder a pequena sapeca Karol.
- Não posso ser quem eu era.
- Porque?
- Tenho medo de decepcionar minha filha.
- Impossível você é maravilhosa.
Levanto colocando Mel no berço e tentando fugir de suas palavras e não percebo que ele está bem aqui ao meu lado puxando o cobertor para me ajudar.
- Dorme bem princesinha do papai. Ele beija seu rostinho.
E quando se vira para mim está bem próximo, e preciso fugir desse olhar.
- Odeio princesas. Falo e ele rir baixinho.
- Você odeia o príncipe encantado. Arregalo os olhos.
- Bingo, acertei.
- Deve ser por isso que a gente não deu certo. Solto me afastando e entrando no corredor, escuto seus passos atrás de mim e meu corpo é puxado, ele me vira bruscamente sua respiração está alterada e seus olhos alternam da minha boca para os olhos.
- Eu não sou seu príncipe encantado nunca fui, para você eu sempre serei o lobo mal que invadia seu quarto e comia você todas as noites até enlouquecer. Diante das palavras sujas meu coração acelera e fecho os olhos, então sinto seus lábios.
Na minha testa e suas mãos se afrouxam ao meu redor até deixar um vazio.
- Boa noite Karol. Ele sussurra, se afasta e escuto a porta bater.

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