Capítulo 32

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CARLA DIAZ

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CARLA DIAZ

Deitada no sofá ainda meio tonta por ver o Arthur sair daquela forma, sinto meu celular tocar insistentemente pela terceira vez seguida, não estava com clima para conversar com ninguém, mas ao perceber ele chamando pela quarta, o peso na consciência me invade, com receio de ser algo importante, acabo atendendo.

—Amiga, que demora é essa para atender — Disse Pocah do outra lado da linha — Eu já estava ficando preocupada...

— Eu não vi — Menti 

— É o seguinte: Aluguei uma casa em Arraial do Cabo. Minha intenção era passar final de semana com o Ronan e a Toya, só que ele teve um problema na família e não vai poder ir. Eu poderia até marcar um outro dia, mas eu já contei para minha filha, e crianças você sabe como é. Então, estava pensando em fazer um passeio só as meninas, o que você acha de irmos nos quatro? Vitória e eu, você e a Catarina. Assim você se distrai um pouquinho, o que você acha? — Se não fosse pela Toya, eu juro que mesmo com toda a empolgação que ela estava, eu não sairia de casa nem pagando.

— Mas será que o Arthur vai deixar eu levar a Catarina? — Indaguei me lembrando que no início da semana a irmã dele queria levar a menina no cinema, e ele não autorizou por medo de exposição. 

— Claro que deixa. E se por um acaso ele falar alguma coisa, eu resolvo. —  Falou confiante — Te espero aqui em casa daqui uma hora — Uma hora? De onde essa pessoa arrumou que é possível arrumar duas malas em uma hora? — E você lembra que eu não tenho carteira, né? Então quem vai dirigir é você. Combinado?

— Então é por isso que você se lembrou de mim, sua louca? Mas, tudo bem, se tem uma coisa que eu amo, é dirigir, acho terapêutico. — Avisei soltando um sorriso sincero, mesmo sabendo que ela não veria. Nessa hora eu já estava considerando que seria uma boa ideia sair de casa um pouco.

Desliguei o celular, e fui logo mandando mensagem para o Arthur, avisando que passaria uns dias fora com a Pocah, perguntando se filha dele poderia ir conosco. Ao contrário do que imaginei, ele autorizou na hora, apenas quis saber o destino. 

Com essa resposta tão rápida, tudo que passa pela minha cabeça é que provavelmente  ele deve estar achando perfeito eu sair por uns dias e ainda levar a filha, assim ele fica praticamente sozinho em casa, livre para fazer o que quiser. 

— Pequena — Chamei entrando no quarto dela, me sentando na cadeirinha oposta a dela, enquanto brincava com algumas pecinhas de montar em cima da mesinha — A Dinda, a Toya e eu, estamos indo passar o final de semana em uma casa na praia. Queria saber se você quer ir com a gente? 

— E o papai? Ele não vai? — Indagou semicerrando as sobrancelhas parando de encaixar as pecinhas.

— Não. Sua madrinha quer passar o final de semana apenas com as meninas. Ou seja, ele fica.

O Amor Não Tem FimOnde histórias criam vida. Descubra agora