Capítulo 38

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CARLA DIAZ

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CARLA DIAZ

Uma parcela dos nossos fãs que ainda nos acompanhavam, suspeitando que passaríamos o Natal em Conduru juntos, acabaram mandando entre cestas com presentes diversos, uma quantidade significativa de chocolates. Como não iríamos conseguir comer tudo aquilo de doce, decidimos que o melhor a se fazer era dividir com toda família. Foi então que minha cunhada teve a brilhante ideia de fazer um amigo chocolate apenas pela brincadeira.

Do lado de fora, em uma pequena mesa improvisada, ela fez uma decoração simples com uma mini árvore de natal, com diversas caixas de bombons e barras de chocolate em volta, ao lado uma caixinha de madeira onde foi escrevendo e colocando nossos nomes.

Reparando na marca das caixas de chocolate, fui logo reconhecendo uma delas como a minha favorita, fazendo com que eu me arrependesse instantaneamente de não ter separado os chocolates eu mesmo, já que agora eu não teria coragem de pegar de volta.

Papelzinhos devidamente dobrados e embaralhados, olhei para o gramado e vi um semi círculo se formar na grama. Estava até bonitinho de se ver os casais sentados lado a lado. Dani e Mi, se em uma das pontas, seguido de Thais e Erivelton com Pedro no colo e Dona Bia e Seu José. Resolvi me sentar na outra ponta com minha filha no colo, já que o Arthur quis ser o primeiro a sortear.

Vi seus olhos se iluminarem, acompanhado de um belo sorriso ao ler o nome escrito. concentrado ficou alguns minutos pensando qual das caixas pegaria.

— É só uma, Arthur — Gritou Thais, ao ver ele mexer e tirar da pilha uma segunda caixa — As que sobrarem dividimos depois.

— Eu sei... — Pegou justo a caixinha que eu havia ficado de olho — Essa aqui não está valendo — Alertou, vindo na minha direção, me entregando a mesma e voltando para o lugar que estava para dar seguimento a brincadeira.

Foi um gesto simples, mas meu coração quase deu um pulo de tanta alegria ao perceber que ele ainda se lembrava dos meus gostos.

— Puxa saco — Gritou Daniele. Não consegui conter um sorriso — Agora todo mundo já sabe que você não tirou a Carla.

— Sou mesmo. Está achando ruim, bebê? — Provocou a irmã, que ficou mais vermelha que um tomate por causa do apelido usado com a namorada.

— Vai logo, Arthur — Intrometeu Mi, tomando as dores — Daqui a pouco é ano novo e você ainda está aí.

— Bom... A pessoa que eu tirei... — Deu o sorriso mais lindo do mundo, enquanto olhava ao redor — É alguém incrível, que eu admiro, com quem eu aprendi muito e tenho certeza que ainda aprenderei muito mais, é quem vai me dar sermões quando necessário, mas que independente de qualquer coisa, ainda estará comigo. O meu maior exemplo de um ser humano respeitoso, de valores, de caráter, de confiança, em quem eu me espelho para ser o melhor marido e pai para família que eu estou formando agora. Pai, eu não sou de falar muito essas coisas, mas saiba que eu te amo.

O Amor Não Tem FimOù les histoires vivent. Découvrez maintenant