AND NOW??

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- Pra que, Garcia? - Perguntei, mas ele me deixou sem resposta, apenas virou as costas e saiu. Filho da mãe. O que esse idiota queria comigo?

Logo me lembrei da Sabi e do Bailey e saí correndo a fim de chegar na casa dela o mais rápido possível para ver se o May estava bem.

- SABI, CADE O MAY? ELE ESTÁ BEM? - Entrei em sua casa gritando, a porta estava aberta e mesmo assim era uma tremenda falta de educação, sorte que seus pais não estavam em casa.

- Calma, Léo. Nossa... - Ela disse assustada - Ele está lá em cima, está bem e tal, quero dizer, não está morto - Fui correndo para o quarto, cheguei a tropeçar nas escadas, vi a Sabi reprimir um riso, mas nem liguei. Bailey estava deitado na cama, com os olhos fixos no teto. Seu olhar era estranho, continha ódio.

- Bay, você esta bem? - Fiz essa pergunta idiota sentando ao seu lado - Nossa, eu fiquei preocupado.

- Você não deveria ter se metido - Ele disse com certa dificuldade sendo grosso - Eu ia matar ele.

- Mas May... Sem querer dizer nada, mas... Você estava apanhando como aqueles bonecos de boxe - Falei com cuidado, pois não queria pisar nos sentimentos dele.

- Você que viu mal, eu ia acabar com ele - Realmente Renato tinha batido muito no Bailey - E você pisou no meu orgulho, isso vai pegar mal pra mim.

- Você está sendo infantil, cara - Falei revirando os olhos.

- E injusto também - Sabi disse enquanto observava tudo incrédula. +

- Não interessa, só fiquem fora disso - Ele disse friamente os olhos cheios de ódio e alguns curativos que a Sabi havia feito, ou tentado fazer - Eu vou embora - Disse tentando se levantar com certa dificuldade. - Onde está o Krystian? - Bailey estava sendo totalmente injusto com a gente nós ajudamos ele e se na cabeça dele, ele pensa que ia acabar com o Renato, desculpe, mas ele esta vendo gnomos em marte, pois Garcia socava ele loucamente, se eu não tivesse interrompido, ele já era. Eu estava com raiva por ele ter sido tão babaca, minha vontade era de ir até o Garcia e dizer ''Oi, seu idiota, resolvi deixar meu amigo morrer. Tenha um bom trabalho. Tchau'' Mas eu ainda era idiota, e tinha esperanças de que May voltasse a ser o que era antes, eu me preocupava com ele, uma amizade não acaba assim, por mais que ele estivesse sendo um merdão eu não queria que nada de mal o acontecesse, desde que ele criou essa gangue para afrontar os The Canadians, meu sonho era levar ele à igreja mais próxima e o entregar à Deus, pois ele tinha mudado muito e isso doía demais, por mais que eu escondesse essa dor.

Krys logo veio e ajudou o Bailey a descer as escadas, o levando embora. 

- Você sabe onde está o velho Bailey? - A Sabi perguntou pasma. +

- Se soubesse, já tinha trazido de volta há muito tempo - Falei com um tom de voz triste - Mas mudando de assunto - Disse respirando fundo tentando me recompor - O que você tinha de tão surpreendente para me falar em Dona Hidalgo? - Pergunto curiosa.

- Então, conheci um garoto super lindo, simpático, tudo... - Ela suspirou.

- Ah claro, você me chamou para dizer que desencalhou e eu não? É isso? - Rimos.

- Para, Léo. Você está encalhado porque quer, tem vários gatinhos que te dão mole e você faz cu doce - Rimos novamente - E você tem 17 anos, muito tempo para tudo.

- Você falou igual minha vó agora - Ela riu.

- Mas então, agora que eu me dei por conta, Léo... - Sabi disse e a olhei - Porque você não veio com May e o Krys? Veio só depois... Krystian me contou que você estava lá na hora da briga e tals, só não entendi porque você não veio junto... - Endureci. Droga.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞ˡᵉᵒⁿᵃᵗᵒ ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora