Iʀᴍᴀ̃ᴏ ᴅᴏ ᴍᴇᴜ ᴍᴇʟʜᴏʀ ᴀᴍɪɢᴏ〘S/N E DABI〙⇢ BNHA ⇢ [EM REVISÃO]

CHORE PEQUENO GAROTINHO!

oii, gente desculpa se eu não terminar o capítulo na semana, mais se eu terminar...

não esquecem dá estrelinha. ⭐

comentam tbm me ajuda bastante. 🙂

➡️ (esse capítulo contem problemas psicológicos e familiares. Pode causar gatilhos em algumas pessoas. Fica o aviso‼) ⬅️

⚠️ pode conter spoilers ⚠️

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Problemas... já se passaram 2 semanas do meu "termino", acho que posso falar assim. Aliás mesmo não tendo nada era alguma coisa, não era? Eu estava cansada de olhar para aquelas marcas e não saber o motivo, cansada de ver ele com aquele olhar frio e seu cabelo que antes era branco ficar um preto carvão provocante. Ainda mais pela falta de confiança, sei que deve ser difícil _ Parece ser algo extremamente grave. _ mas poxa, eu estava lá para acolhe-lo.
Após várias vezes o evitando e tentando não manter contato mesmo na mesma casa, às vezes ... _ Claro, não é tudo que possa evitar. _ ... sempre tínhamos que estar juntos, afinal... ainda éramos vilões morando na mesma casa e trabalhando juntos. Lembra naquela coisa sobre roubar os diamantes? Pois bem. Desistimos! Na real, nem fomos nós dois por nossos problemas. Foi o próprio Otumura que cancelou tudo.

E o porquê?

Acho que está criando outro plano.

Aliás, é melhor assim. Não quero olhar para Touya tão cedo.

Porém... aconteceu algo hoje que certamente mudou um pouco meus pensamentos.

Dabi me chamou para ir no seu quarto porque queria conversa. Logo de cara não aceitei, mas ele disse que era importante, então... com muita cautela e um pouco ansiosa. Caminhei lentamente pelo corredor frio e um pouco escuro pela luz amarela fraca e pelo desgaste do local, cheguei a porta de madeira maciça lisa e desgastada parando em frente a ela. Ansiosa, com medo e também... feliz. Espero me entender com ele. Sem esperar bati na porta esperando ansiosamente. _ Já falei que estou caindo aos nervos por estar morrendo de ansiedade? _ Ele abriu e logo deu um sorriso de lado, abriu a boca para falar algo e foi interrompido pela minha fala.

_ Antes que fale, "Sabia que viria" eu vim porque estou curiosa e espero que seja rápido. _ O empurro pelo ombro me dando passagem ao quarto. Sempre delicada.

Ele dá uma risada e fecha a porta. O quarto dele é bem escuro.

_ Então? Não tenho muito tempo. _ Sento em sua cama. Na verdade tinha bastante tempo.

_ Sem tempo é? Vai fazer oque hoje? Maratonar filmes de comédia romântica com a Toga? _ Se aproxima a cama com um sorriso convencido e os braços cruzados.

_ Não preciso falar coisas sobre minha vida. E, não, não é isso. _ Dou um sorriso de lado.

Ele dá uma risada pequena e se senta ao meu lado em sua cama.

_ Queria falar com você sobre algo importante, acho que tem todo motivo de estar brava. Só, como eu disse. Não gosto de falar muito sobre mas... _ Me olha e sorri fraco. _ Se for para você ficar feliz ou só parar de me tratar assim, eu abro uma cessação.

Ele vai mesmo falar? Falar sobre seu passado? Ele vai realmente confiar em mim?

Dou um sorriso longo e logo me animo por finalmente ele se abrir pra mim. É um grande começo. Mais logo fecho o sorriso por lembrar que ainda estou em sua frente, tossindo para 'disfarçar'.

_ Tanto faz... _ Cruzo os braços e me viro pro lado causando um riso em seus lábios, sinto saudade deles. Sinto na verdade saudade dele.

_ Tudo bem... _ Ele respira pesado e suspira, tentando começar a falar. _ Meu pai. _ Olha para o chão e junta suas mãos em um sinal nervoso. _ Foi ele. _ Suas sobrancelhas se juntam e o mostra nervoso. _ Tudo culpa dele, dá minha mãe... _ Logo muda a expressão nervosa para triste. _ ...minha. _ Suspira e olha em meus olhos atentos, logo volta a atenção ao chão. _ Vamos começar dês do começo ok? _ Ele me olha de canto e eu mexo a cabeça em comprovação, ele continua... _ Eu sou o irmão mais velho dos três. Nasci com uma individualidade poderosa de fogo, mais poderosa que meu pai. Meu cabelo era vermelho, eu era um orgulho. _ Sorri de canto. _ Meu pai botava esperança que um dia séria o herói Número 1 e superaria todos! Inclusive a ele! Mas... _ Aperta as mãos.

_ Meus poderes incriveis não foi algo tão incrível assim. Meus cabelos começaram a ficar brancos e minha individualidade começou a me machucar. Meu pai parou de me treinar e botar fé que eu seria o mehor! Agora, eu era o inútil que não podia mais ser a obsessão do papai. _ Fraze as sombrancelhas. _ Não podia mais alimentar a doideira do meu pai de suparar a porra do All Might, eu não podia ser o melhor porque minha individualidade era uma merda agora. _ Dá um soco na cama e eu levo um susto. _ Meu pai me proibiu de eu usar meu poder, parou de me dar atenção. Aliás, porque ia criar um filho inútil que não serve para ser o melhor? _ Seu olhar volta a ser magoado, mudava de expressões rápido. _ Para ainda ser o cara que tem o filho melhor do que o Símbolo da paz, meu pai teve mais filhos para alimentar mais sua obsessão. _ Dá um sorriso.

_ E ai... nasceu a Fuyumi! Mais sem individualidade. Não satisfeito, engravidou minha mãe mais uma vez a busca de mais um filho para treinar. Nasceu o Natsuo sem individualidade também. E depois... O Shoto, a nova vítima do papai, um cara com a sua individualidade de fogo, e melhor ainda, a de gelo. _ Fica sério. _ O filho perfeito! Eu fiquei tão puto por não acreditarem que eu poderia superar meu pai. _ Se vira para mim e me olha. _ Que eu podia ser o cara melhor que todos! _ Aperta o lençol da cama e se virá. _ Me impediram de treinar, tiraram oque eu podia ser por causa de queimaduras? Oque eu pensava. Eu treinava escondido, deixava os machucados em segredo. Me esforcei, meu fogo ficou azul. _ Faz uma pequena chama em sua mão e logo apaga. _ Queria mostrar que agora eu podia novamente ser o melhor. Melhor que Shoto! Melhor que meu pai! Eu podia agora me orgulhar! _ Deu um sorriso sombrio.

_ Mais a merda do meu pai tinha que ver meus ferimentos e jogar na minha cara que eu não era mais o cara que ele colocou na mente que ia ser melhor. _ Dá um soco em seu joelho. _ Que ia ser o melhor de todos! Eu me esforcei! Me queimei! Só para mostrar que eu era forte. _ Suspira. _ Me descontrolei, minhas chamas foram fortes e acabei com tudo de novo. _ Coloca as mãos em sua cabeça. _ Todos pensam, naquela maldita família que eu morri. Até hoje aquele maldito reza por mim. _ Dá um risada. _ Patético. _ Olha pra mim assustada e sem reação. _ Agora, que se foda ser herói! Sabe eu encontrei a Toga e me juntei a ela e entrei aqui. Nem Shigaraki, nem ninguém sabe meu nome além de você, ninguém sabe que estou vivo além de você. E principalmente, ninguém além de você. _ Tocou em meu ombro. _ Sobre isso. _ Dá um sorriso vago e machucado. E logo puxo para um abraço me desmanchando de lágrimas em seu ombro.

_ Desculpa. _ Fungo e logo volto a chorar forte.

_ Pelo oque florzinha? _ Ele sorri e faz carinho em meus cabelos. Faz tanto tempo que ele me chamava assim.

_ Não pude fazer nada, me desculpa por te cobrar em te falar isso. Eu... _ Mecho minha cabeça para limpar as lágrimas em sua camisa já molhada e olho em seus olhos que agora estão cheios de água. _ ... Eu te amo Touya.

_ Também te amo florzinha. Eu te amo muito, nunca vou te abandonar. Por favor, fica comigo! _ Me beijou derrepente, mesmo chorando. Separou o beijo. _ Você não tinha um compromisso?

Dou uma risada.

_ Deixa pra lá! _ Volto a beija-lo

(...) Vá em frente, chore pequeno garotinho. Ninguém faz isso como você,  eu sei o quanto isso importa pra você. Sei que tem problemas com seu pai...(...)
- The neighbourhood - Daddy Issunes.

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