Iʀᴍᴀ̃ᴏ ᴅᴏ ᴍᴇᴜ ᴍᴇʟʜᴏʀ ᴀᴍɪɢᴏ〘S/N E DABI〙⇢ BNHA ⇢ [EM REVISÃO]

Três vezes...

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Boa leitura!

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  Nós estávamos esperando o ônibus sentados no banco. A noite estava linda e a rua escura, apenas com a luz do poste e da lua. Só havia uma lojinha aberta com o atendente lendo um jornal e uma pessoa olhando as prateleiras.
  Olhei para Touya e o mesmo estava dormindo em meu ombro. Continuei olhando a rua para certificar que meu ônibus estava por vir quando escutei algo na lojinha. Logo avistei um sujeito apontando uma faca ao atendente para lhe passar o dinheiro. Agi por impulso e levantei e Touya assustado caiu do meu ombro.

_ Ei, aonde você..._ Coloquei meu dedo indicador sobre a boca indicando silêncio. E Touya sussurra após perceber o que eu iria fazer. _Sua...sua maluca. Volta já aqui! _  Não dei ouvidos a ele e revirou os olhos levantando com maior preguiça e insatisfação. _ Ai meu Deus, porque? _Suplicou.

_ Fica quieto Touya! _ Olhei brava e ele deu um pulo.

Entrei na loja normalmente como se não reparasse no que estava acontecendo e o Ladrão olhou para mim e Touya logo atrás apontando a faca para nós.

_ Senta o casal ali e cala a boca senão eu furo vocês dois! _ Apontou com a faca em um canto da lojinha e o atendente parecia implorando por nossa ajuda.

_ Não. _ Dei um sorriso irônico. O ladrão olhou confuso logo fechando a cara.

_ Você tá me desafiando gatinha? _ Ele disse com um sorriso amarelo e Touya se pronuncia.

_ Ei, Otário! Não gostei do que disse. _ Revirei os olhos. Ele estragou toda meu planejamento. Ciumento.

_ Você me chamou de que? _ Logo veio a nossa direção tirando a atenção sobre o atendente. Direciono meu olhar sobre ele dando sinais com a mão para que ligasse para polícia, sem barulho. Ele entendeu e pegou o celular discando e logo voltei minha atenção para o ladrão ao lado.

_ Aqui, oh, costurado. Você cala sua boca! _ Ele coloca sua faca no pescoço de Touya que sorri.

_ Costurado é sua mãe seu babaca. _ Respondeu. Com certeza uma resposta que uma criança de 10 anos responderia. Mordi meu dedo dando um pequeno sangramento e coloquei meu dedo ao pescoço do ladrão e ele apenas respondeu ainda com a atenção em Touya.

_ Vai fazer o que? Me beliscar? Não provoque senão você vai morrer igual teu namor-_ Logo ele cai duro ao chão desmaiado e Touya me olha assustado.

_ Como você fez isso?

_ É que meu sangue esquentou e isso ocorre porque nas vias do pescoço..._ Touya me interrompeu.

_ Tá, tá bom. _ Dá um chute no cara de leve só para ver o pescoço que estava aparecendo as artérias. _ Eca! Quem esse babaca era pra te chamar de "gatinha"? _ Deu uma cara de nojo. E a polícia chegou logo depois e fomos para minha tia.

(...)

  Nesse momento estava nós dois na frente da porta onde estava escrito "bem vindos" no tapete e uma aloe vera ao lado como enfeite para a porta de madeira lisa.
  Olhei para Touya que estava com uma cara nervosa e dei uma risada abafada pela minha mão.