Three

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Londres, 02:00 da manhã.
P.O.V Narradora.

Harry estava em sua cama, sentado com as pernas cruzadas, esperando por seu loiro, esperava que ele o ligasse como o dia anterior.

Seu celular tocou, o mesmo número de ontem havia aparecido na tela, o moreno sorriu, pegando o mesmo, atendendo a ligação.

— Oi. — sua voz saiu suave, porém ele estava muito animado.

— Oi ange. — a voz de Malfoy soou do outro lado da linha. — Está pronto?



— Sim, só preciso calçar meu tênis. — explicou.

— OK, vamos logo amor, não podemos perder tempo.

— Tudo bem. — deu um sorriso, desligando a chamada de voz e se levantando da cama, calçando seu tênis e andando até a janela, abrindo a mesma se sentando no parapeito com as duas pernas para fora, repetindo o mesmo movimento de ontem. — Dray. — riu baixo, ao ver seu namorado. — Você está aqui. — abraçou o mesmo com força.

— Estou. — sorriu. — Porque não estaria? — abraçou a cintura do moreno.

— Não sei, só estou me sentindo feliz por te ver de novo. Sabe, depois de tanto tempo nós estamos nos vendo, e eu tenho medo que você suma ou vá embora, — se agarrou com mais força.

— Ei... não vou sumir, nem ir embora, não vou embora agora e nem nunca, jamais irei embora, nunca te deixarei.

— Que bom. — suspirou. — Que bom... — soltou o loiro.

— Vamos?

— Uhum, vamos. — sorriu de lado. — Me carrega no colo? — pediu.

— Harry? Você 'tá ficando muito folgado. — riu, negando com a cabeça.

— Por favor! Por mim, seu namorado! — piscou os olhinhos verdes, Draco revirou os olhos, deixando um sorriso escapar.

— OK, sobe. — virou de costas, chamando o moreno.

Potter sorriu vitorioso, pulando nas costas do loiro, de agarrando em seus ombros.

— Obrigado! — deixou um beijo estalado na bochecha pálida, uma risadinha ecoou pelos ouvidos de Malfoy, que sorriu de canto.

— Você deixou a carta na sua cama, não é? — o loiro perguntou, se pondo a andar enquanto segurava firmemente  as panturrilhas do menor.

— Deixei, espero que eles entendam a minha letra horrível. — riu, encostando sua cabeça no ombro do maior. — E você?

— Sim, deixei, espero que eles não chamem a polícia.

— E se eles chamarem?

— Ai a gente foge de verdade. — Draco riu. — Estou brincando, talvez, nem tanto.

— Fugir 'pra onde?

— Não sei, Itália?

— Que chique, estaremos foragidos em Roma. — riu. — A gente iria 'pra lá como?

— De trem! É pertinho, mas a gente iria trabalhar como?

— Como artistas de rua. — deu de ombros.

— E que talento em artes nós temos? — Draco riu. — Desenhando é um pior que o outro, dançando parecemos dois patos mancos...

— Nossa, que comparação! — gargalhou. — Podemos fazer mímica, sou bom nisso!

Boatos. Where stories live. Discover now