Capítulo 7||- Drug

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Estava agora a ir para casa, durante todo o caminho não parava de pensar no Harry. Como eu sinto a falta dele... como é que alguém que nos magoa tanto, faz também tanta falta????

Cheguei agora a casa e encontrei uma pessoa que precisava de ver. A Allison encontrava-se no sofá da minha sala a conversar com o Isaac. Quando ouviram o barulho da porta a bater, olharam de imediato para mim. Rezo para mim, que ele não lhe tenha dito nada sobre o meu segredo.  

Vou ao encontro deles e cumprimento a Allison com dois beijos. O Isaac acaba por sair da nossa beira e ir fazer sei lá o quê. Sento-me à beira da minha melhor amiga e olho para ela, pronta para lhe dizer tudo.

- Bem... então é assim. Tu bem sabes que eu não me abro facilmente com as pessoas e desde que ele foi embora que é difícil para mim voltar a confiar em alguém e entregar-me a essa pessoa. Mas já algum tempo que eu sentia algo pelo Harry. Sabia que era mais do que amizade, mas também não tinha a certeza se era amor. Não sabia exatamente o que era.

Desviei o olhar do dela, pois não queria que ela me visse a chorar. Sei que choro muito, mas no entanto não gosto de chorar. Sinto que é um sinal de fraqueza. E eu sou fraca.

- Mas quando soube que ele sentia o mesmo por mim, eu fiquei muito feliz e soube que era altura de me libertar de quem se libertou de mim e seguir em frente. Até que a minha felicidade acabou quando... vi-o na cama com a Lydia- a boca da Allison abriu-se num perfeito 'o' quando lhe dei esta notícia.

-Não posso acreditar Hanna! Como é que eles foram capazes de te fazerem isto????? - os seus braços rodearam-me e aconcheguei-me deles, formando aquele tão famoso gesto de carinho ao qual as pessoas chamam de abraço.

***

Estava agora a preparar-me para a suposta "festa" onde eu ia. A Allison acabara por ficar cá a jantar. Ela e o meu irmão não pararam de trocar olhares o jantar todo. Será que se passa alguma coisa entre eles???? Não sei... mas em relação ao amor eu não tenho muito jeito para isso. Sei que no amor não se trata de ter jeito ou não, mas sim de quem ama e de quem não ama. E acho que esse é que é o meu problema: será que eu sei o que é amar realmente??? Eu amo ou não amo?????

Tinha convidado a Allison para vir à festa comigo, mas ela logo recusou dando a habitual desculpa do cansaço.

Acabei agora de me preparar e estava a dirigir-me para a porta da entrada. Despedi-me do resto da minha família e fui andando em direção ao café.

Quando lá cheguei olhei ao meu redor para ver se encontrava alguém conhecido. Não tenho muitos amigos é verdade, mas queria mais encontrar neste momento o Thomas, o famoso empregado deste estabelecimento.

Senti uma mão pousar no meu ombro e logo olhei para trás para saber quem era. Thomas cumprimentou-me com dois beijos, fazendo-me corar com aquele gesto. Pegou na minha mão e levou-me em direção a uma pequena mesa que estava num cantp do café.

- Esta noite não trabalhas???? - perguntei-lhe tentando arranjar um tema para conversarmos.

- Pensava que sim, mas quando cá cheguei o meu patrão disse que podia ir embora. Mas preferi ficar aqui na mesma porque sabia que virias - sorri com o que ele disse.

Instalou-se um silêncio constrangedor. Observava todos os seus gestos e tiques. Reparei que ele estava nervoso, pela sua maneira irrequieta de estar e pelas gotas de suor que lhe escorriam pela testa. O rapaz que se encontrava à minha frente, retirou do bolso um saco transparente que continha lá um pó branco. Fiz uma cara estranha por ele ter tirado do bolso aquilo, sem se importar com o que iria pensar. Ele estende-me a mão e eu logo aceito pegando no conteúdo.

- Não sabia que também consumias??? - perguntei-lhe

- Não é algo que faça regularmente, mas quando me sinto mais nervoso e isso preciso disto para me acalmar.

- Então quer dizer que estás nervoso????

- Um pouco. Tu deixas qualquer um nervoso- fez-me um olhar perverso e eu logo sorri. - Somos mesmo muito mimados em matar-nos desta forma. Enquanto uns condenam a sua vida, há quem esteja a lutar por uma.

O Thomas parecia um rapaz bastante inteligente, por isso não merecia alguém como eu. Alguém que nunca está bem com a vida, que não tem ninguém...

Novamente cria-se um silêncio que me incomoda imenso.

- És muito calada... dás a impressão que és uma rapariga social e conversadora. Pessoas silenciosas têm geralmente mentes mais barulhentas.



OLÁ! OLÁ!!! QUE ACHARAM DESTE CAPÍTULO?????

OLHEM EU TENHO ANDADO TRISTE, PORQUE PRATICAMENTE NÃO TENHO VOTOS NEM COMENTÁRIOS :( O QUE NÃO ME MOTIVA A ESCREVER .

MAS PRONTO... QUERIA-VOS PEDIR PARA LEREM A FIC DA MINHA BEST!!!! CHAMA-SE 'Alone' E É ESPETACULR!!!!!!! @joanasmeireles 

OBRIGADA POR LEREM!!!

XOXO VIRTUAL!

Silence » H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora