Estava agora a ir em direção a um café que havia perto de minha casa. Já há algum tempo que não ia lá, pois era um local onde eu e ele íamos muito e por essa razão deixei de lá ir. Toda esta cidade me faz lembrar dele. Todas as pequenas coisas me recordam da pessoa que mais amei na vida. Foi o primeiro rapaz a quem me entreguei por completo, foi o meu primeiro amor e por mais que ame o Harry, ele é o amor da minha vida. Eu nunca o deixei de amar, pois nós só nos separamos porque ele decidiu ir embora e não porque já não nos amávamos.
Entrei agora no estabelecimento e o sino que se encontrava por cima da porta tocou. Sempre adorei este som, mas agora irrita-me. Aliás, se formos a ver, tudo à minha volta me irrita.
Sentei-me numa mesa e esperei que me viessem atender. Uma mulher já de alguma idade dirigiu-se a mim e perguntou o meu pedido. Logo o anotou num bloco e foi outra vez para trás do balcão.
O meu telemóvel começa a brilhar, o que me dá sinal que recebi uma mensagem. Abro-a e começo a ler:
" Olá,
Não sabia que também gostavas de vir a este café, muito descubro sobre ti... fica aí que eu vou ter contigo ok???
bjs"
Já as recebia algum tempo e pensava que nunca mais as ia receber, mas afinal ainda há alguém atrás de mim e isso assusta-me imenso!
***
Acabo de tomar a minha bebida e levanto-me para sair do café. Ninguém acabou por aparecer e também não ia estar ali mais tempo... Já no passeio, vejo o Isaac do outro lado da estrada. Ele fez-me sinal para eu esperar por ele e então fiquei quieta sem me mexer. Quando ele ia atravessar a estrada um carro aparece a alta velocidade e vai contra ele. E naquele momento apenas vi o meu irmão a ser " atirado" para o ar e a cair no chão.
***
Abro os olhos e vejo a Allison à minha frente. As suas pernas tremiam, bem... toda ela tremia. E de repente tudo o que se passou me veio à memória... o isaac foi atropelado.
Levanto-me da cadeira onde estava sentada e começo a correr à procura de alguém que me possa dizer onde está o meu irmão.
Tudo à minha volta parece turvo devido às lágrimas que se formam nos meus olhos.
Vejo um médico e vou ter com ele.
- Boa tarde, será que me pode dizer onde está o meu irmão??? Isaac Lahey.
- Claro que sim. Eu acompanho-a até lá. - Rapidamente sigo o médico que se encontrava agora à minha frente.
Paramos em frente a uma porta branca e esta é rapidamente aberta pelo próprio médico.
E foi a pior imagem que já me atingiu em toda a minha vida... ver o meu irmão ligado por fios a uma máquina que o mantinham vivo. Aquela máquina era como se tivesse o poder de decidir se ele morria ou vivia. E bastava que aquilo se desligasse, que ao meu irmão aconteceria o mesmo.
Vou de encontro a ele e agarro na sua mão fortemente. A sua face está com alguns ferimentos... os seus braços também e não consigo ver mais nenhuma parte do seu corpo.
- Por favor, sabe quando é que ele irá acordar???
- Menina, isso nós não sabemos. Neste momento o seu irmão está em estado de coma e tudo poderá vir acontecer. Agora só nos resta esperar, mas estamos a fazer de tudo para que nada de mal lhe aconteça.
- Obrigada
O médico sai do quarto e logo pela porta entra a Allison. Ela vem até mim e abraça-me. É tão bom poder estar nos braços da minha melhor amiga e saber que ela me compreende e que sente dor como eu.
- Allison... e se ele não acordar??
- Não penses assim, Hanna... ele vai acordar!
-Eu tenho medo sabes?? Sem ele, eu não sei.... não tenho coragem! Eu só consigo ter coragem se não tiver medo...
- A coragem não é a ausência do medo, mas sim o controlo deste.
OLÁ! OLÁ!! DESCULPEM POR ESTE CAPÍTULO SER PEQUENINO, MAS TENHO TIDO VÁRIAS COISAS PARA FAZER E O QUE MENOS TENHO TIDO É TEMPO. AGORA QUE ESTOU DE FÉRIAS O TEMPO É O QUE ME VAI SOBRAR, POR ISSO NÃO SE PREOCUPEM QUE VOU POSTAR REGULARMENTE.... ( ACHO EU ) HAHAH :3
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESTE CAPÍTULO :)
OBRIGADA POR LEREM!!
XOXO VIRTUAL. ☺
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Silence » H.S
FanfictionSometimes there's nothing to say. Sometimes silence expresses more than words. Picking up the phone, dialing a number, sending a text , if can do more damage than good. But humans are afflicted with this obsessive desire to talk things to death, so...