capítulo 4.

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Azriel

Lucien me olha como se tivesse crescido uma terceira cabeça, ele está surpreso mas percebo que não desgostoso.

Esfrego de novo minha ereção contra as poupas quentes de sua bunda e o ouço suprimir um gemido.

—Azriel, isso não tem graça. Melhor parar.- ele diz já meio ofegante, seu cheiro aumenta imediatamente e sei que o meu também.

Minhas sombras serpenteiam ao nosso redor curiosas pelo novo tipo de interação.

—Não é pra ter graça, é pra ser gostoso.- retruco.

Ele abre a boca pra rebater mas sou mais rápido e afundo minha língua no seu pescoço dando rápidas lambidas e saboreando sua pele.

A boca já aberta o incapacita de segurar o gemido que sai de seus lábios  e ele rapidamente coloca a mão contra a boca envergonhado, já eu, imediatamente paro o que estou fazendo e o olho inteiramente desejoso, sei que ele pode ver isso na forma como minhas pupilas dilatam.

—Não fala nada!- ele diz envergonhado e provavelmente se esquece do que eu estava fazendo com ele para ter parado de me repreender.

Sorrio malicioso e lambo os lábios antes de o provocar.

—Você geme como uma vadiazinha, Luci.

Ele cora lindamente em um tom de vermelho pouco mais claro que os próprios cabelos.

—Não sou eu que estou no cio contra meu melhor amigo só porquê tô com tesão e mesmo assim de nós dois eu sou a vadiazinha?- ele bufa e posso sentir como ele tenta me empurrar pra trás com seu corpo mas só acaba por se pressionar mais e mais forte em mim.

Prazeroso pra porra.

—Correção, eu estou com tesão justamente porquê meu melhor amigo é gostoso pra caralho.- Explico e posso ver agora seus olhos dilataram em desejo.

Ele se inclina contra a porta e eu gemo quando ele propositalmente empina a bunda e rebola contra meu pau.

Vou a loucura depois disso, todo meu autocontrole vai pelos ares.

Antes que possa ver estou o puxando  mais contra meu peito e andando pra trás trazendo ele comigo, cada passo que dou é uma batida de sua bunda contra minha pélvis.

Quando a parte de trás dos meus joelhos batem na cama eu me sento mais uma vez trazendo ele comigo, Lucien vem fácil.

O ruivo senta no meu colo com as pernas abertas por cimas das minhas fechadas e minhas mãos na sua cintura nem são mais tão necessárias já que ele mesmo começa a rebolar e suas palmas descem até que ele está se apoiando nos meus joelhos pra continuar se movendo.

Me inclino pra trás levando minhas mãos apoiadas na cama e apenas observo e gemo ele fazendo o trabalho prazeroso de se esfregar em mim.

Meu pau antes apenas levemente acordado agora está totalmente duro e pronto pra ação. Minhas asas se abrem atrás de mim como reflexo do meu prazer e tudo o que posso fazer é observar o quão maleável Lucien consegue ser e quão finos e fofos seus gemidos soam.

Ele para o que está fazendo e eu já começo a me aproximar para o questionar mas então ele está arrancando a própria camiseta sem sequer se importar com os botões que voam pelo quarto, quando ele se levanta e se vira pra ficar cara a cara comigo enquanto me monta, percebo que nunca na minha vida tive tanta vontade por qualquer fêmea que passou por meus lençóis do que tenho agora por ele, enquanto seu semblante está sério tudo o que consigo pensar é no quão sexy ele fica assim.

vinho, beijos e verdades secretas Onde as histórias ganham vida. Descobre agora