Capítulo Um

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Fiz um dramazinho para essa estreia, mas cheguei darlings!

"Inesperada Redenção" foi e tem sido o meu trabalho mais desafiador (estou escrevendo os capítulos finais nesse momento) e ao mesmo tempo um dos mais bonitos. Ele requereu sacrifícios e muitas vezes exigiu, assim como a jornada do nosso mocinho Sam Mead, que eu superasse meus próprios temores. Agora, depois de tanta espera, eu começo a entregar esse livro para vocês. Espero que se divirtam e se apaixonem por esse advogado que não acreditava em família, mas que se tornou pai por acidente e viu toda a sua vida mudar para sempre da melhor maneira possível.

Ps: Aqui trabalhamos com finais felizes, mas não se esqueçam dos meus avisos no começo: tenham lencinhos em mãos para essa história. Pode não ser agora, mas garanto que vão precisar.

Bem, aqui vamos nós.

Bem, aqui vamos nós

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Quando estou cansado e pensando friamente

Me escondo em minha música, esqueço o dia.

— BOSTON, "More Than a Feeling".



Inverno, 2017

Sam


— O meu cliente não possui mais a mesma margem de lucros e a ex-esposa já é proprietária da casa. Diante disso, acredito que a solicitação para redução da pensão estipulada pela sua cliente seja uma medida cabível.

— O quê? — A mulher loura gritou à minha frente e se levantou da cadeira. — Isso é um absurdo. Então Leonard acredita que tudo que a filha dele precisa é uma casa? Ele quer tirar o dinheiro como tirou seu amor, atenção e cuidado? Como ele pode se chamar de pai assim?

— Sinceramente, não me importo com o que é preciso para alguém se chamar de pai, senhora Pearson. — Emiti.

— Seu monstro! — Ela me acusou.

— Acalme-se Cristine. — A advogada ao lado dela a fez se sentar novamente.

— Me acalmar? Eu estou cansada de vocês homens! — Ela gritou na minha direção. — Porque é que vocês fazem isso? Porque vocês insistem, nos iludem e depois nos abandonam e abandonam as famílias que criaram? Nada disso é justo! E você é um cretino Sam Mead! Um maldito egoísta, insensível, arrogante!

— Por favor, senhora Pearson. Não perca seu tempo explanando coisas que são de domínio público. — Suspirei. — É cansativo e tedioso.

— Você é um miserável que não se importa com ninguém. — Ela insistiu esbravejando e se levantando. Continuei olhando-a paciente. — Acha que esse comportamento e esse dinheiro sujo te tornam mais homem?

Inesperada Redenção  (Apenas Degustação!)Where stories live. Discover now