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Maratona 3/3

Henrique 🕊️

Voltei do posto depois de uma hora e pouca mais ou menos, cheguei e o Deco já tinha chegado, e já tava geral almoçando.

Luiza : Onde ce tava em? -Perguntou quando eu tava me apaixonando da área

Henrique : Resolvendo uns lance. -Ela não falou nada e eu me aproximei do Deco, falei com ele que conversou comigo de boa e depois eu fui pra perto do Heitor e do Guilherme.

Heitor : Pô cara, tava geral te esperando. -Comentou e eu fiquei na minha, só fiz um toque com eles e sentei ali, mas depois fui pegar um prato, coloquei comida e voltei pro mesmo lugar.

Cecília tava com a Jade, na mesma mesa que o pai, a mãe dela e o Rian estavam, vi que o Coringa entrou e eu fui atrás, na calada.

Chamei ele, que virou pra trás e me chamou pra subir pra laje, a gente foi e eu puxei um banquinho de madeira ali do lado dele e tirei um cigarro bolado do bolso já, só peguei o isqueiro e acendi.

Henrique : Tão marcando a Cecília. -Ele me olhou sem entender e meu olho continuou direcionado na igreja. -Demorei porque voltei no posto pra tentar acesso as câmeras, hoje mais cedo ela sentiu que tavam seguindo ela.

Coringa : E ai? -Perguntou passando a mão no rosto e inclinou o corpo pra frente, tirando o cigarro da minha mão.

Henrique : Realmente tinha um cara, mas não deu pra vê quem era, tava agindo na surdina mermo, se escondendo e evitando as câmeras.

Coringa : Boto fé, vamo investigar pô, ir atrás, enquanto isso não pode deixar ela andando sozinha, espera um pouco, depois a gente passa o papo pro Deco.

Henrique : Jae. -Concordei. -Mas deixa eu ficar no comando, tenho minhas suspeitas, vou ficar na minha.

Coringa : Segue suas metas, qualquer lance me avisa, deixa passar o momento ai, depois a gente monta uma reunião.

Terminei de fumar e desci, fui no banheiro e lavei o meu rosto, arrumando o boné na minha cabeça.

Sai pra parte de fora e tava geral na resenha, trocando ideia ainda, dessa vez tanto a Cecília, quanto a Jade e o Rian estavam com o Guilherme e o Heitor.

Peguei uma lata de cerveja e voltei, sentando na minha cadeira, que tava vazia ainda.

Rian : O rei delas chegou em. -Dei um tapa na cabeça dele, que reclamou. -É triste ser feio?

Henrique : Não pô, tu vive rindo por ai, mermo sendo estragado assim. -Geral riu e eu neguei com as graça do maluco.

Cecília : Quem era aquelas duas meninas aqui hoje de manhã em? -Perguntou pro Guilherme e eu olhei pra Jade, que me olhou e entendeu, fazendo dedo do meio pra mim, eu ri e olhei pra outro lado.

Guilherme : Dupla do vôlei pô. -Falou só isso.

Rian : Cunhadinha, fica tranquila, que você é a minha favorita. -Falou pra Jade e geral caiu na risada, só o Guilherme e ela que não.

Jade : Se liga garoto, e eu em.

Deu a noitinha e geral já foi indo embora. Cecília passou a tarde toda agarrada com o pai e a mãe dela. A gente ia descer pra pista, pro show do Ret, mas ela tava em dúvida se iria ou não, por ser a primeira noite dele em casa.

Deco : Vai meu bem, papo reto. -Falou pra ela que tava encostada nele. -Vai pra casa pra ficar vigiando eu e tua mãe no quarto? Sai dessa.

Rian : É Cecilião, por favor. Vai atrapalhar o tio e a tia fazerem o irmão pra você? Não né. -Bati na nuca dele, que reclamou.

Por fim ela decidiu que ia, ai cada um foi pra casa arrumar e ela subiu pra casa dela com a Jade.

Cecília 🇧🇷

Jade tava meio cismada pelo pai ainda, por enquanto tava tudo tranquilo, a gente tava até estranhando, porque a única coisa que a mãe dela fez foi mandar mensagem, mandando ela sumir mesmo e ela só piorou.

A gente se arrumou bem gatas garotas e já era onze e pouca quando o Henrique chegou com o carro, Heitor tava na frente.

Fomos eu, a Jade e o Guilherme atrás, com o Rian sentado no meu colo, rapidinho a gente chegou e tava lotado, mas a gente foi pra fila do vip e fizemos o pix pra pegar um camarote.

Ajeitei meu body preto e ajeitei minha saia branca, que era justa na coxa, tava com um jordan preto e o escapulário e as correntes de ouro do meu pai e uma delas tinha a inicial do vulgo dele.

Henrique : Cecília. -Me chamou, quando todo mundo já tinha entrado, olhei pra ele, me virando de frente e ajeitei minha channel no ombro. -Chega aqui, lance rápido.

A gente arredou pro lado e fez uma curva, parando atrás da casa de show, que tava vazio.

Henrique : No dia do teu aniversário eu te dei a corrente porque eu sabia você se amarrava nela, já deixei claro mil e uma vezes que eu errei, mas pô, fica com ela.

Vi na mão dele a corrente que eu puxei do pescoço no dia da confusão toda, ela tinha arrebentado, mas ali ela tava certinha.

Fiquei olhando um tempinho mas resolvi pegar, virei de costas pra ele, na intenção dele abotoar ela no meu pescoço pra mim e senti a respiração dele no meu pescoço, sem explicação nenhuma o meu corpo arrepiou todo e por alguma razão parecia que ele havia percebido.

Eu virei de frente outra vez, e dessa vez nossos corpos estavam mais perto, olhei pra boca dele e senti a respiração dele na minha direção.

As duas mãos dele foram parar na minha cintura e eu dei dois passos pra trás, encostando na parede, minha mão foi parar na nuca dele, que abaixou o rosto, me dando um selinho.

Pedi passagem com a língua e ele cedeu no mesmo instante, apertando minha cintura, mordeu meu lábio inferior e eu arranhei a nuca dele, aprofundando mais o beijo, que aumentou a intensidade.


Transceder  ²  [M] Where stories live. Discover now