Capítulo 11"tantas perguntas para poucas respostas"

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"- Precisamos conversar..." Eu disse seriamente para a criança a minha frente.

"- Eu sei..." Ele respondeu em quanto apertava o vaso de Flowey contra seu peito, observando a flor que parecia saber de tudo que acontecia em todas as linhas do tempo e até antes disso notei que ele olhava para baixo evitando meu olha com uma carranca.
"- Mas eu não vou poder te contar tudo... Algumas coisas a própria
[. Nome.] deve te contar!" A criança disse agora olhando diretamente em minhas orbitas.

"- Tudo bem..." Eu concordei um pouco contra gosto.
"- Vamos começar por algo simples, oque aconteceu com [. Nome.] a alguns minutos atrás?" Perguntei impaciente, Frisk abriu a boca pra responder mas quem me respondeu não foi quem eu esperava.

"- Ela tem Afefobia estúpido!" Flowey disse agora olhando pra mim de forma mortal.

" Por algum motivo a flor amargurada não parece gostar de falar de
[. Nome.] sem a presença da mesma, na verdade ele até parece agir de maneira protetora."

"- Tudo bem e qual a relação de
[. Nome.] com você erva daninha? Porque você parece saber de tudo sobre ela? E como ela desenvolveu essa fobia?" Eu perguntei de maneira agressiva para a flor que apenas levantou uma sombrancelha e sorriu."

"- Essas são perguntas que você terá que fazer a ela saco de lixo sorridente!" Eu olhei para Frisk com esperança de ser respondido, mas a criança apenas balançou a cabeça negativamente.
Suspirei em frustração pensando nas próximas perguntas.

"- O poder de resetar pertence a quem?" Disse seriamente olhando para Frisk.

"- A [. Nome.], todos que tem contato com seu poder desenvolvem essa habilidade."

"- E como a flor encapetada conseguia resetar antes de sua chegada?" Frisk apenas olhou para mim e depois para Flowey e suspirou.

"- Flowey foi o último que a viu viva... Ela havia pedido uma coisa a ele, e emprestou sua alma para ele..." Encarei Flowey com confusão mas depois minha confusão se transformou em raiva.

"- Ele a matou?" Ouvi minha voz ficar mais raivosa que o normal, Frisk logo acenou negativamente com a cabeça.

"- Não comediante eu não a matei! Foi... Um suicídio... Ela comeu algo que sabia que ia a envenenar... Tudo por uma ideia idiota..." Minha atenção foi para Flowey que olhava para mim com raiva e tristeza, pela sua voz eu poderia julgar que ele estava perto de chorar.
Eu estava muito surpreso com sua resposta e também com sua reação.

"- Eu nunca pensei que o veria tão instável emocionalmente... E também nunca esperaria que [. Nome.] havia morrido dessa forma, ele citou que foi uma "ideia idiota"... Oque ela queria fazer?"

"- Bem, eu tenho uma última pergunta por enquanto... No primeiro genocídio... Quem estava no controle?" Observei Frisk ficar tenso.

"- Fui... Eu... Sinto muito... Eu achei que com o poder do L.O.V.E... Eu poderia ajudar [. Nome.] a voltar a vida... Mas quando eu cheguei até ela..." Frisk parou com sua voz embargada.
"- Ela estava me olhando com tanta dor... Ela se sentiu traída... Assim como você me olhou Sans... Assim como você se sentiu da primeira vez..." Agora Frisk não tentava mais segurar seu choro. Eu apenas me aproximei e a abracei tentando a acalmar.

" Eu julguei tão errado esse tempo todo... [. Nome.] estava certa, tinha muito mais por trás do genocídio do que alguém que apenas quis fazer..."

Depois de Frisk se acalmar eu baguncei seu cabelo.

"- Tá tudo bem pivete, você tentou fazer algo bom apenas escolheu e maneira errada de fazer... Mas vê agora está tudo bem." Frisk fungou mais algumas vezes antes de me olhar com sua típica expressão determinada.

"- Você está certo Sans! Eu e [. Nome.] conseguimos uma segunda chance e não vamos desperdiçar!" Eu sorri para Frisk.

"- É assim que se fala garoto, agora vamos pra casa antes que Pap venha nos buscar." Estiquei minha mão segurando no ombro de Frisk em quanto nos teletransportava.
Chegamos em frente a minha casa e a de Papyruz, estava tudo bem até eu notar algo.

"Paps disse que ia fazer espaguete... estranho, normalmente quando ele cozinha da pra ouvir os sons de panela batendo umas nas outras a quilômetros de distância... Mas está estranhamente silencioso..."

Com esse pensamento o pânico me atingiu em quanto eu corria para a porta de casa acompanhado de Frisk.

"- Sans calma!" Frisk tentou dizer mas eu não ouvi abri a porta e corri para cozinha encontrando que eu não esperaria ver nunca... [. Nome.] estava com uma tigela na mão que parecia conter molho de tomate pela sujeira que continha em sua bochecha, ela parecia passar algum tipo de instrução a Papyruz que ouvia atentamente.

" Ela estava ensinando ele a fazer espaguete? Eles estavam cozinhando juntos!?"

Olhei para Frisk incrédulo em quanto ela observava a cena com um sorriso alegre e Flowey sorria orgulhoso.

"- EU NUNCA VI UNDYNE FAZER ESPAGUETE ASSIM HUMANA! MAS PARECE REALMENTE MAIS APROPRIADO JÁ QUE NÃO SUJA TANTO A COZINHA!" Papyruz afirmou alegre, eu não pude evitar de sorrir com a cena [. Nome.] sorria docemente para Papyruz sem notar nossa presença, eu tirei meu telefone do bolso do shorts e entrei na câmera para registrar o momento... Mas esqueci de desligar o flash que chamou a atenção dos dois cozinheiros.

" Ainda sim deu pra tirar uma ótima foto de recordação e possível zoação com [. Nome.]"

[. Nome.] olhou para o telefone com uma expressão surpresa e levemente corada de vergonha ao notar que foi fotografada em quanto estava distraída já Papyruz acenou em direção do telefone e eu tirei outra foto que parecia ainda mais bonita por ter os dois olhando para a câmera do celular.

Papyruz saiu com um sorriso enorme de alegria na foto em quanto acenava já [. Nome.] estava com seus belos olhos [cor dos olhos] arregalados em surpresa as bochechas rosadas e um pouco sujas de molho de tomate e a boca entreaberta.

" Tão adorável"

Pensei em quanto corava observando a foto, que novamente minhas ações não passaram despercebidas por Frisk que agora me lançou um sorriso travesso.

"- Ah... Agora entendi oque está acontecendo." Frisk afirmou orgulhosamente.

"- Oque?" Perguntei olhando em direção da criança.

"- nada não, vou deixar você descobrir sozinho." Com isso Frisk se juntou a
[. Nome.] e Papyruz que já se encontravam servindo o espaguete que cheirava divinamente inclusive.




























"Oque ele quis dizer com isso?"



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O final desse capítulo me deixou boiolinha ♡'・ᴗ・'♡

Papyruz vem cozinhar comigo cara perfeito nunca errou.

E Sans para de ser lerdo brother, parece eu credo

"Um acordo, uma nova rota" Imagine SansWhere stories live. Discover now