Uma nova casa

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Jungkook sorriu sínico mais uma vez enquanto encarava Bogum desacordado, queria muito levar aquele alfa imundo dali até sua casa e começar com o que deveria ter feito seis anos atrás, mas ao lado de fora da casa tinha algo bem maior esperando por si. O filhote que antes o fez sentir-se calmo agora chorava de dor nos braços do pai enquanto o coração de Jungkook o mandava ajudar.

Tirou o celular do bolso e esperou o irmão atender.

— Jimin, mande Yoongi vir até a casa do Bogum. — Pensou em amarrar o desprezível mas sabia que Yoongi não demoraria a chegar, e se Bogum acordasse antes sabia que ele não iria tão longe. — Não venha com ele, pegue meu carro e me encontre no hospital mais próximo daqui.

Foi tudo o que disse sem esperar resposta do irmão, desligou e saiu para fora da casa encontrando o ômega e filhote ali. Pegou a chave do carro que Bogum acabou derrubando no chão ao desmaiar ajudando os dois a entrar.

— Irei levá-los até o hospital. — Não teve resposta do ômega que apenas chorava com o filho agora no banco de trás, deu partida no carro indo até o hospital mais próximo dali.

{...}

Taehyung desceu às pressas do carro entrando com o filhote que chorava de dor em seus braços correndo em direção a recepção tendo a atenção de uma enfermeira para si.

— Por favor, o meu filho precisa de um médico. — Quanto mais Hanu chorava em seus braços mais o ômega se desesperava.

— Pode me passar os documentos dele? —  A enfermeira esticou a mão esperando pelos documentos do filhote.

— O meu filho não tem documentos, ele nunca foi registrado. — Taehyung falava com pesar sentindo-se culpado.

— Eu sinto muito senhor. — Puxou a mão que esperava os documentos de volta para si. — Mas se o seu filhote não possui documentos não podemos atendê-lo.

— O que disse? — Taehyung sentiu novamente o coração falhar as batidas.

— Eu sinto muito, mas para que seu filhote seja atendido ele precisa ter documentos.

— Você está me dizendo que meu filho doente não será atendido porque não tem documentos?

— Nós não atendemos indigentes, senhor.

A enfermeira falou de uma forma tão clara que Taehyung procurava as palavras e elas não saiam, não era possível que aquilo estaria acontecendo consigo, o que teria feito para merecer tudo de ruim que acontecia em sua vida e na do seu filho.

— O que disse? — O alfa chegou por trás de si impondo sua presença fazendo a beta atrás do balcão dar um passo para trás. — Você não irá atendê-lo por que?

— Se-senhor Jeon... —  Os olhos de Jungkook já começava a escurecer. Sua presença começava a ser notada por todos ali os assustando. Era óbvio que todos o conheciam, nenhum outro alfa comum conseguiria ter uma presença tão forte quanto aquele lupus. Apenas Jungkook era capaz de fazer todos se encolher literalmente enquanto cobriam seus narizes tentando não sentir todo o cheiro de dominância que ele exalava. O alfa apenas diminuiu quando percebeu que toda aquela presença também incomodava o ômega que veio acompanhar.

— Nos leve até a emergência agora. — O alfa trincou o maxilar  e a enfermeira rapidamente saiu de trás do balcão os guiando até uma sala entrando sem ao menos bater.

{...}

Depois de tomar medicação e Hanu já estando mais calmo e examinado o médico o levou de volta para os braços de Taehyung que continuava preocupado sem saber o que acontecia com seu filho. Assistindo tudo do canto da sala estava Jungkook que não sabia realmente o motivo de estar ali, era certo dar uma carona até o hospital e ir embora finalmente acabar com a vida de Bogum como não fez a muito tempo, mas tinha algo maior, muito maior que o lupus ainda não saberia dizer apenas continuaria ali.

Bring me back to lifeWhere stories live. Discover now