Em que Louis é abandonado pelos "amigos" em seu aniversário e um alfa chefe da máfia afaga suas mágoas.
Ou
Quando Harry vai a seu restaurante favorito na véspera do natal e encontra o ômega que tomaria seu coração.
Hey, galera! Como estão? Chegando aqui de madrugada para seu surto. Vou apenas dizer uma coisa sobre esse capítulo: preparem os corações. Não se esqueçam que temos um grupo de leitores, quem quiser entrar é só falar comigo ou com a equipe equipeBS pra entrar. Sem mais delongas, boa leitura!
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Quando abriu os olhos, Louis notou que ainda era noite, estava muito escuro por causa das cortinas do quarto de Harry, mas ele via um pouco da luz da lua. Um pouco perdido, Louis ergueu o tronco, apoiando-se no ninho, tentando imaginar porque seus instintos o mandaram acordar. Harry, ao seu lado, ainda ressonava tranquilamente, um braço ainda ao redor de sua cintura, mantendo-o perto. O ômega sorriu; sabendo que não voltaria a dormir enquanto seus instintos estivessem em polvorosa, Louis tomou cuidado ao se levantar, lembrando-se de perfumar o alfa antes de sair.
Dentro da casa de Harry estava quentinho, o alfa tinha se preocupado em ter sua mansão aquecida para os meios lobos e o filhote mais novo. Sempre tão atencioso. Ele verificou William em seu quarto, suspirando aliviado quando viu o filhote dormindo em completa paz. Foi quando Louis ouviu alguns choramingos baixos e seus instintos maternos gritaram, seu corpo se movendo sozinho na direção do quarto de Noah.
O ômega mais novo estava agitado em seu ninho, chorando baixinho enquanto dormia, seu cheiro de chocolate quente por todo o recinto. Louis entrou e rapidamente fechou a porta do quarto, chegando perto do filhote e sentando-se no ninho. O ômega puxou o tronco de Noah, abraçando-o apertado enquanto o perfumava fortemente, tentando acalmá-lo. Louis passava a mão delicadamente pelo cabelo do filhote, balançando os corpos juntos, enquanto deixava seu perfume mais forte.
"Shh. Tudo bem, filhote. Tudo bem. Mamãe está aqui." Louis consolou Noah, esperando enquanto o mais novo se acalmava lentamente. "Tudo bem, meu amor. A mamãe está aqui com você."
"Louis?" Noah perguntou confuso, sua voz saindo rouca pelo sono e bem baixa por causa do choro.
"Sim, meu amor. Sou eu. Quer me contar o que aconteceu?"
"E-eu lembrei... daquele lugar. Que aqueles homens me prenderam." Noah se agarrou a Louis, chorando copiosamente. Louis apenas continuou abraçado ao filhote, deixando que ele colocasse tudo para fora. "Eles disseram que iam brincar comigo, que eu ia gostar de ser usado porque sou um ômega. Disseram que iam me deixar coberto de..." Ele parou, soluçando mais alto; Louis apenas o apertou mais.
"Tudo meu, meu amor. Você está seguro agora, eles não vão te machucar. Eu e seu pai vamos manter você seguro. Eles pagaram por ter prendido você, não vão fazer mais nada."
"Promete?"
"Prometo." Louis esfregou sua bochecha com a do filhote, seu coração partindo ao ver como Noah parecia muito menor do que realmente era. "Vai ficar tudo bem."
"Obrigado, mamãe."
Louis arregalou os olhos, sentindo seu coração bater forte. Noah dormiu um pouco depois, mas o ômega não se mexeu, muito feliz por ter sido chamado de mãe pelo outro, para pensar em outra coisa. Louis ajeitou o corpo do mais novo no ninho, deitando-se ao lado dele e deixando que o outro o abraçasse à vontade.
