Namorado Novo

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Wangji relutante mas com apoio do irmão mandou mensagem para Wei e eles marcaram de se encontrar na quarta mesmo para jantar, as 19h.

Wei vestido uma camisa preta e uma calça justa preta, o cabelo preto curto dividido de lado, os olhos acinzentados brilhando, pele branca que ele fez questão de deixar bem macia.

Ele vê Lan Wangji dentro do carro, ele bate de leve no vidro para não o assustar. Wangji um pouco desconfortável abre a porta para ele entrar.

- Você está bem?, - pergunta Wei.

- Mn sim, - disse Wangji.

Wangji estava com um terno skiny cinza claro, cabelo castanho claro curto dividido ao meio, pele branca levemente brilhando por uma camada fina de suor, boca antes rosada agora estava sem cor.

- Wangji nós não precisamos fazer o que faz se sentir desconfortável, - disse Wei, - Se você não consegue ir lá podemos só ficar aqui mesmo, ou na sua casa ou onde você se sentir bem, eu só quer estar ao seu lado e conhecer você Wangji, - completa.

- Zhan, Lan Zhan, - disse.

- Lindo nome, me chame de Ying, - disse Wei, - sabe eu também tenho fobia, tenho medo de cachorro meu irmão fica louco comigo já que ele não pode levar alguns dos cães que ele resgata para casa, - completa.

Eles ficam no carro um pouco, conversam, se beijam, resolvem ir dar uma volta, vão se adaptando um ao outro, até se encaixarem.

No sábado Wei obriga o irmão a primeiro passarem na apartamento dos Lan antes de ir a Yanli, Jiang não está nem um pouco ansioso.

No Hall de entrada do apartamento ele já leva uns jatos de desinfetante em si, quando entra o apartamento era todo branco estavam numa sala social mais a frente tinha uma sala de TV.
Eles entraram sem sapatos com um tipo de protetor de meia e além do jato tiveram que passar álcool em gel nas mãos e braços, Jiang já não aguentava tanta frescura.

Depois de tanta coisa Wei beija Wangji na boca de língua e faz Jiang querer chorar sangue.

- Cara todo esse trampo para esse desgraçado encher a boca da geladeira de germes, disse Jiang.

- Cara eu não tenho germes, - disse Wei indignado.

- Sim, sua boca tá lotada de germes, você tem mesmo fobia de germes qual é o problema de vocês?,- pergunta Jiang.

- Jiang né?, - posso falar com você a sós?, - pergunta Xichen.

- Se não for jogar mais álcool, água sanitária e nem desinfetante em mim tudo bem, disse Jiang seguindo Xichen que sorria gentilmente.

- Não sei como descobriu mas peço que fique quieto, - disse Xichen.

- Bem não fará diferença dizer ou não mas já que não sabe como, deixa eu te dizer, seu irmão foi na minha casa recebeu um boquete no meu sofá foi isso, quando abri a porta de casa vejo toda a "fobia" do seu irmão, não sei pra que a frescura mas estátua ali fora não tá nem aí, - disse Jiang.

- Me desculpa pela inconveniência de meu irmão, - começa Xichen sendo interrompido por Jiang.

- Não me importo com o que ele faz com Wei, me importo com a frescura de entrar e ser lavado por sua casa, não quero seu sorriso falso, se você quer se enganar beleza, mas não engane seu irmão, - termina virando e deixando Xichen sozinho.

- Bom seu irmão já me falou o que queria eu tô com fome vou subir, - disse Jiang indo para saída.

- Ei você vem fala um monte pra mim e sai?, - Não, você está na minha casa e irá me ouvir, - disse Xichen.

- Pode crer, não entrei no chuveiro de cândida por que eu quis, vocês são doidos, e eu não me importo, mas quando meu irmão está no meio aí o jogo muda, - disse Jiang se aproximando de Xichen.

- Tudo que fiz foi proteger meu irmão, eu o apoio sempre, você não sabe o que passamos, não entenderia, - diz Xichen mais perto de Jiang.

- Ele não precisa dessa loucura, seja lá como vocês viveram, passou, agora vocês estão aqui sozinhos sem amarras, sem regras e com germes segue seu baile cara, - disse Jiang.

- Eu não posso, não consigo, - disse Xichen segurando o choro.

- Vem cá imbecil, - disse Jiang abraçado Xichen, - eu realmente não sei o que você passou, mas estou disposto a te ouvir se quiser,
- Wei pode subir e... .
A frase morreu em seus lábios quando virou e não tinha mais ninguém só ele e Xichen.

- Bem somos só nós quer conversar?, - pergunta Jiang.
Xichen acena positivamente respira fundo e começa.

- Quando meus pais morreram para manter controle sobre mim e Wangji nosso tio inventou que Lan Wangji e eu tínhamos fobia a germes, nós dois vivemos a nossa infância inteira acreditando nisso não brincávamos e não íamos a escola, só estudando em casa,
- Quando tivemos que ir fizemos amizades eu me senti normal, - Xichen solta um suspiro,
- Um dia conversava com um amigo e ele me beijou e tocou em mim, ali senti que não tinha nada disso, eu fiz muita coisa com esse meu amigo e queria mais, os germes não eram problema, Xichen toma fôlego,
- Mas meu amigo foi, ele me traiu, mentiu, me usou Zhan sempre foi mais sensível, - diz Xichen,
- Depois de tudo achei que era uma forma de proteger Zhan assim mantive, até ele ver seu irmão, ele quis esperar vocês para subir, ele queria conhecer seu irmão só pude apoiar ele eventualmente descobriu não tinha nada, - disse Xichen,
- Mas ainda está implantado em seu subconsciente e não consegue se livrar totalmente, pelo menos até o seu sofá pelo jeito, - completa rindo.

- Nem sei o que te falar, tudo é uma merda você sofreu pra caralho, e eu achando que ser ignorado pelos pais era ruim, isso é demais, mas não leve Wangji em seu sofrimento, -Ele está tentando superar, tente fazer o mesmo, - disse Jiang, - vou fazer um chá quer?, - pergunta Jiang.

- Sim por favor, - Xichen responde. Jiang levanta vai na cozinha mexe em tudo, faz chá, pega algo pra beliscar.

- Sua casa parece um hospital mas é bonita, - disse Jiang entregando a caneca para Xichen.

- Obrigado, - disse Xichen.

Falam sobre assuntos aleatórios, dessa forma eles conversam a noite toda, na hora de ir embora Wei vai buscá-lo no apartamento do namorado.

- Aqui está sua sopa e seu chocolate quente, - disse Wei.

- Obrigado por trazer, ele abre a garrafa e põe um pouco do chocolate para Xichen, - bebe você precisa de algo bom em sua vida, - disse Jiang sorrindo, - Até.

Ele vai embora com Wei deixando Lan Xichen com um pequeno sorriso ao provar a bebida.

- Quando se verão novamente?, - pergunta Wangji.

- Não sei, nem queria que ele saísse...

Continua...

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