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BOYS FIGHTING AND GIRLS WATCHING 

Depois do meu término me senti mais livre. Pedro e eu passamos o final de semana todo matando as saudades que tínhamos, mas assim como minha mãe costuma dizer, tudo que é bom dura pouco, dito e feito, o final de semana havia acabado e uma nova semana estava se iniciando e com ela um frio na barriga, voltar para escola depois dos acontecimentos do final de semana. A liberdade tem um preço, mas eu não esperava que seria esse...

Eu e Susana estamos na banca de jornais olhando alguns e comentando sobre os assuntos e títulos.

— Você estuda na Saint Finbar? — um menino que não conhecíamos perguntou à Susana

— Estudo. — com uma palavra eu já sabia que minha melhor amiga estava dando tudo de si para não ser grossa, ela foi nomeada corretamente, A Gentil. 

— Eu estudo na Hendon House. Do outro da estrada. — ele explicou. — Eu já vi você... — Susana tinha aberto um sorrisinho. — sentada sozinha. — que logo se esvaiu.

— Sim, bem... eu prefiro ficar sozinha. — disse a Pevensie.

— Eu também. Qual seu nome?

— Phyllis.

— Susana! Morgan! — disse Lúcia que vinha em nossa direção correndo. — É melhor vir correndo.

Depois que Lúcia disse isso, eu e Susana deixamos os jornais na banca e seguimos a garota até a estação de trem.

[...]

— Briga! Briga! Briga!

Essa não! Pedro estava apanhando para Jack e seus amigos, nossos olhares se encontraram e eu o encarei com decepção. Pedro é um rei, O Grande Rei, como um grande rei apanha para alguns garotos? Mas lá estava Pedro, apanhando. Achei que aquilo iria parar, segundo Susana Pedro havia se metido em várias brigas desde que chegou naquele colégio.

— Edmundo! — gritamos eu e Lúcia em uníssono, Edmundo acabara de entrar na briga para ajudar seu irmão. 

— Vai! Chuta a cara dele!

Pedro foi jogado para perto da linha de trem, se um trem passasse eu poderia dar adeus ao meu rei. Um chutando o outro, socos para todos os lados, até ouvirmos o apito dos guardinhas, então eu e as meninas saímos correndo.

[...]

— Nem agradece. — disse Ed.

— Eu estava ganhando. — respondeu Pedro.

— O que foi dessa vez? — eu perguntei.

— Um encontrão. — o loiro respondeu simples.

— E você bateu nele?

— Não. Depois do encontrão, me mandaram pedir desculpa. Então bati nele.

— Sério? É tão difícil só se afastar? — perguntou Susana irônica e retoricamente.

— Eu não ia me desculpar. Você nunca se cansa de ser tratada como criança?

— Mas somos crianças! — disse Ed.

— Eu nem sempre fui, nem você Morgie. Já faz um ano. Quanto tempo ele quer que a gente espere? — Pedro nos perguntou, e eu entrelacei nossas mãos já que ele sentou do meu lado.

— Acho que é hora de aceitarmos que vivemos aqui. Não adianta fingir que é diferente.

— Su... — eu disse apontando com a cabeça para um dos lados, o menino que tinha tentado conversar com ela estava vindo em nossa direção.

— Finjam que estão falando comigo.

— Estamos falando com você. — respondeu Ed com seu jeitinho que só ele tem.

— Aí!- Gritou Lúcia se levantando.

— Fala baixo, Lu. — diz Susana.

— Para de me puxar! — disse Pedro para seu irmão.

— Eu nem toquei em você!

— Vocês que parar... O que é isso? — pergunta Susana.

— Parece magia. — eu disse. — Rápido, deem as mãos

— Eu não seguro sua mão!

— Segura logo!

[...]

Logo estávamos em uma caverna. Nárnia!

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UHULLL ESTAMOS EM NÁRNIA!

Minha criatividade finalmente me permitiu continuar essa história!

NÃO SE ESQUEÇA DE VOTAR E COMENTAR!

one of us [2]- p. pevensie✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora