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Com o divórcio em andamento, Camila decide morar em uma pequena cidade no interior do estado de Nova York. O que ela não sabe é que a excêntrica cidade de Fishkill passa por tempos sombrios, ataques violentos de um animal desconhecido. À...
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MINHA TRANSFERÊNCIA chegou ao hospital do condado de Dutchess quatro semanas depois que cheguei à cidade. Estava em um telefonema com a diretora do hospital. Finalmente eu começaria a trabalhar. Falava com ela sobre a carga de trabalho. Como morava longe da cidade, era um pouco ruim para mim pegar a estrada à noite, por isso trabalharia nos turnos matutino e vespertino.
Conduzi minha picape horas mais tarde pela estrada. O tempo estava nublado, mas ainda não havia sinal de chuva. Passei por um trecho e tive que parar por causa de um engarrafamento na avenida principal onde havia uma parte da estrada bloqueada por cones.
O que está acontecendo?
Eu acelerava e desaceleroava entre a fileira de veículos de pequenos e grandes portes a medida em que os veículos se moviam na minha frente lentamente. Estava a quase seis metros de um carro da polícia. Eu inclinei minha cabeça para ver o que eu achei que era um corpo coberto por um lençol branco no chão no encostamento ao lado da floresta.
Os policiais auxiliavam os veículos a passar um a um, e quando chegou a minha vez, fiquei surpreendida pela morena de expressão estressada, vestida de calça jeans e blusa coberta por uma jaqueta com a sigla da polícia da cidade.
Parei a picape e abri prontamente a janela para que a policial se aproximasse para a abordagem. Eu olhei para a mulher caminhando em direção a minha picape, me senti um pouco atordoada quando ela ficou perto o suficiente para curvar a coluna para frente cruzando os braços no espaço da minha janela, me dando um ligeiro sorriso.
— Identificação, por favor. – Eu engoli em seco, pegando meus documentos do porta-luvas e a entregando, ainda estupefata. — Parece que nos encontramos mais cedo do que eu pensava, Senhorita Cabello. Muito cedo para um segundo encontro, não acha?
Havia um sorriso presunçoso nela que me fez derreter, mas não por muito tempo, minha atenção foi atraída para algo brilhante e dourado pendurado no longo cordão em volta de seu pescoço. Eu olhei para baixo, meus distintos olhos castanhos estavam fixos no distintivo polido, e arregalados com a grande descoberta que acabara de fazer.
— Xerife? – perguntei.
Ela levantou uma sobrancelha e seu sorriso pareceu confuso, então ela olhou para o mesmo lugar que eu estava olhando.
— Tem fetiche por pessoas fardadas, senhorita Cabello? – Lauren diminuiu a voz um pouco para dizer, fazendo meu estômago reverberar. — Meu distintivo te deixa com tesão, babe?
— Depende. Isso é um distintivo de verdade ou você está apenas brincando de policial como Duffy?
Ela mordeu o lábio e me deu uma risada tão gostosa e contagiante que eu poderia morrer feliz só por ouví-la.
